Capítulo 38

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Chegamos na casa de Micael, depois de alguns minutos no trânsito intenso de Malibu, naquele horário. Ele fez um almoço rápido, não muito chique. O ajudei em algumas partes, até mesmo lavar toda a louça que sujamos.

E depois... Eu acabei sendo a sobremesa por alguns minutos! Ficamos no sofá, nos atracando como dois adolescentes sem juízo algum. Retirei meu tênis, colocando meus pés no sofá enquanto tinha as minhas pernas abertas, Micael estava ao meio, sem camisa, me beijando intensamente.

Levantei o meu quadril para que ele pudesse retirar a minha calça, devagar. Micael começou pelos os botões, os abrindo até chegar ao zíper. Desceu o jeans perfeitamente até os meus joelhos, retirando a peça e jogando por algum canto da sala.

Sorri tentada ao vê-lo sorrir maléfico, ao encarar a minha calcinha rosa nada sexy. Eu não tinha lingerie para usar com Micael, minhas calcinhas confortáveis eram o que eu tinha naquele momento.
E ele gostava.

Puxei minha blusa para tirar quando senti as mãos de Micael em meu sutiã, em uma pressa surreal. Achei engraçado quando o mesmo puxou para baixo, liberando os meus seios, que para a minha surpresa estavam mais inchados do que o normal.

Micael os encarou antes de abocanhar um em cheio. Forcei meus olhos, tinha doído. Por que?

— Micael, espera aí. — O tentei parar mas ele estava acabando com os meus seios. Sua mão os massageou tão brutalmente que eu fui ao céu e voltei. — Espera aí. — Cerrei os meus dentes, segurando as suas mãos.

— Que foi?

— Não tão... Grosseiro. — Segurei seus dedos enquanto ele me encarava. — Carinho!

— Carinho? — Levantou uma sobrancelha. — Por que carinho? Está doendo?

— É. Está doendo, muito! — O avisei. — Você pode fazer um... Carinho. — Levei sua mão até o meu seio novamente, fazendo ele passar os dedos levemente entre os meus mamilos eriçados e inchados. Micael riu leve.

— Carinho? — Ele continuou alisando. — Não posso apertar?

— Não, não pode! — O beijei.

Micael observou o meu corpo, analisando. Levou sua mão até o meu abdômen reto, chegando perto da minha pélvis. Apertou com brutalidade, como se estivesse amassando um pão.
Por que ele tinha que ser tão bruto?

— AIIIIII. — Me queixei. — Por que você está fazendo isso?

— Acho que alguém vai virar mocinha em alguns dias. — Segurou o riso.

— Nossa, que engraçado! — Fiz uma careta. — Eu já sou mocinha.

— Eu sei. — Deixou a minha pélvis. — Você está com o peito dolorido, um caroço na pélvis... Única explicação!

— Ou então. — Mordi seu queixo. — Eu posso estar grávida, sabia?

— Só se for de um milagre. — Micael riu. — Eu gozei quase dois litros dentro da camisinha, é impossível você estar grávida, querida. — Me beijou.

— Hoje você está muito sem graça!

Empurrei Micael com minha perna direita, colocando o meu pé em sua face. Ele sorriu, beijando o peito do meu pé antes de puxar a minha calcinha, agora, delicadamente.

— Eu sou sincero, meu amor. Só isso!

— E chato as vezes. — Encolhi minhas pernas, fazendo Micael sorrir.

— Chato não, preocupado e inteligente! — Me beijou novamente, fazendo com que eu abrisse as minhas pernas, lhe recebendo.

Um beijo afagado se criou entre nós, Micael tateou o zíper da sua calça, abaixando e retirando, junto com a boxer. Pincelou a cabeça do seu pau em minha fenda, onde me fez arfar de uma vez, segurando forte em seu ombro, tentando me recompor.

Fui virada bruscamente no sofá, ficando de bruços. Micael era delicado quando queria, mas naquele momento eu pude ver e sentir o quão forte ele era.

— Joelhos dobrados, fique de quatro para mim. — Pediu no meu ouvido, e eu fiz. Dobrando os joelhos e ficando de quatro, com a bunda empinada, como se fosse uma qualquer.

Me estremeci quando sua mão tocou a minha intimidade, cobrindo ela toda com seus dedos grossos. Micael dedilhou a minha fenda antes de abrir, achando meu clítoris e brincando com ele. Fiquei excitada em segundos, semicerrando os olhos.

Enquanto seus dedos massageavam o meu clítoris, sua outra mão segurava o seu pau, pincelando por toda a extremidade da minha fenda, subindo e descendo. Eu iria morrer! Estava agoniada dele ficar passeando por ali e não enfiar de uma vez.

Mordi o braço do sofá, gemendo baixo e me controlando para não soltar um gemido alto. Micael foi ágil ao retirar o seu pau da minha fenda e vestir uma camisinha, que sinceramente, eu não havia visto nenhuma vez desde que ele tirou a calça jeans.

Ele segurou em meu pescoço, forte, entrando de uma vez sem fazer nenhum comunicado antes. Havia doído, não quanto da primeira vez, mas ainda sim, tinha doído.
Sentir seu pau grosso entrar foi como aliviar os meus nervos, que estavam desesperados para Micael me preencher. O barulho que havia na sala era somente de pele com pele, e os meus gemidos, que estavam difíceis de segurar.

Me senti uma putinha inútil ao estar naquela posição, transando loucamente, forte, com tesão e bastante excitada. Micael ia e voltava, estocando ao máximo que podia até o meu fundo.
Eu conseguia sentir!

Os movimentos aumentaram, fazendo a pressão do seu corpo ficar mais forte e rápida sob mim.
Meu pescoço? Eu não conseguia mais sentir

Soltei um gemido longo, estranho, com as pernas bambas e sem força alguma.
Então aquilo que se chamava orgasmo?

Micael lambeu o lóbulo da minha orelha, creio que ainda estava gozando. Senti minha intimidade encharcada quando ele retirou seu pau. Estava tão úmido que deslizava quando eu mexia as pernas.

Me deitei cansada, ficando de bruços. A respiração ofegante e as gotículas de suor na testa.

— Tudo bem por aí? — Micael trilhou alguns beijos por minhas costas.

— Aham. — Fechei meus olhos, bastante cansada.

— Aham? — Achou graça.

— É.

Micael me virou novamente, ficando em cima de mim. Me beijou leve, finalizando com selinhos. Droga, eu estava apaixonada depois de uma surra de pau grosso.

— Vou cuidar de você, querida. — Ficou de pé, vestindo sua boxer e me pegando no colo.

Eu não questionei, pois não estava raciocinando direito.

— Vamos tomar um banho, que tal?

Ótimo! Eu apenas assenti, deixando ele fazer o que quisesse comigo.

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