Capítulo 69

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Minha mente pareceu dançar alguma música da Lady Gaga quando avistou a garagem vazia. Micael não havia chegado do hospital, o que era preocupante, mas para mim, perfeito.

Eu não podia aparecer em sua frente com o uniforme do Ahoy. Ele me questionaria até chegar ao ponto principal: Harry.

Fui rápida ao trocar de roupa, esconder no fundo da mochila e tomar um banho, relaxando meu corpo do primeiro dia de trabalho, que foi fichinha perto de outros por aí.

Vesti uma calcinha de algodão e uma regata fininha, transparente. Caminhei até à cozinha, preparando algo para comer.
Era deprimente ficar sozinha naquele estilo de vida. Imaginei Micael uns anos atrás, ele devia ser bastante deprimente nessa casa, ainda mais sozinho.

Estava terminando de comer quando a porta se abriu, revelando Micael.

— Boa noite. — Sorriu leve quando me viu, andando até mim. Ganhei um beijo demorado nos lábios.

— Oi. — Toquei seu rosto, largando meu prato. — E aí, como foi hoje?

— Tenho boas notícias e más notícias. — Me preparei. Micael colocou as mãos na cintura, antes de tirar os sapatos. — Harrison acordou, foi medicado mais uma vez e está reagindo muito bem. Nenhuma sequela, nenhuma cicatriz profunda. A única coisa que pergunta é sobre a mãe e o quê aconteceu. — Micael umedeceu os lábios, pensando.

— E a má notícia? — O encarei.

— Conversei com a mãe da Paola e optamos por desligar os aparelhos no final de semana. — Ele se sentou, frustado. Passou a mão no rosto. — Não tem mais o que fazer, Sophia.

— Micael do céu. — Fui de encontro com ele, me sentando ao seu lado. — E se ela reagir?

— Ótimo! Mas impossível. Paola está morta, não tem o que fazer. Só um milagre pode tirar ela de lá.

— E o Harrison? Como você vai contar para ele?

— Isso que anda tirando o meu sono. — Mexeu em suas mãos. — Harrison pergunta dela o tempo todo, ele se lembra do acidente! — Nos encaramos. — Eu preciso ser leal com ele e contar o que aconteceu com Paola.

— Meu Deus. — Foi minha vez de ficar frustrada. — Olha, eu sei que isso vai ser muito difícil para você mas é o que precisa acontecer, Micael. — Não sabia o que dizer, eu era péssima com isso. — Harrison é inteligente para uma criança, ele vai entender.

— Espero. — Micael remexeu os lábios, pensando.

Jogou a cabeça no encosto do sofá, me observando em silêncio. Um sorriso nasceu de seus lábios, antes de suas mãos tocarem o meu corpo.

— Preciso de uma pausa para a mente. — Me aproximou de seu corpo.

— Uhum. — Respondi manhosa, me sentando em seu colo e enlaçando meus dedos atrás do seu pescoço.

Micael foi ágil ao passar minha blusa de alça extremamente fina por meus braços. Meus seios ficaram expostos à ele, que ainda não tinha dado atenção aos mesmos. Recebi um aperto na banda direita da minha bunda, antes dele me deitar no sofá, jogando as almofadas no chão.

— Você ainda está menstruada? — Perguntou, descendo seus lábios até o meu mamilo rígido.

Soltei um gemido abafado, puxando de leve os seus cabelos lisos enquanto ele sugava meu seio, como se fosse uma criança esfomeada.
Minhas pernas se remexiam, ansiosa por ele.

— N-não. — Foi difícil responder três letras.

Micael desceu seu corpo até o meio das minhas pernas, ajustando, uma afastada da outra, como se estivesse calculando algo específico.
Minha calcinha foi arrancada por ele, se embolando e caindo no tapete. Tive meus olhos fechados, me preparando para o que fosse vir.

Eu não sabia o que Micael iria fazer de fato, mas meu coração disparou quando senti seu indicador em meu clítoris, delicado, circulando em movimentos precisos e as vezes, colocando um pouco de pressão. Minhas caretas estavam cômicas com o tanto de tesão que eu estava sentindo.
Ele sabia induzir uma mulher ao orgasmo, sem precisar colocar o seu pau lá dentro.

Arqueei minhas costas no sofá, remexendo automaticamente meus quadris, mostrando à ele que, sim, estava ótimo! Meu fundo pulsava a cada vez que Micael aumentava o ritmo das circulações.

Seus dedos agora desceram até os meus lábios menores, dedilhando antes de entrar em meu fundo, já bastante úmido. Revirei meus olhos, sentindo Micael entrar e sair gostosamente com dois dedos, sem me machucar.

Arfei apressada e entreabri meus lábios. Arreganhei mais as minhas pernas quando ele ficou no meio delas, com a cabeça de frente para a minha intimidade. Eu fui ao céu e voltei.

Se a intenção era fazer ele relaxar, nós trocamos os papéis. Por questão de segundos, eu agradeci de Harrison ainda não estar morando fixamente com a gente. Eu iria acorda-lo ou então, ele presenciaria algo se ainda estivéssemos na sala.

Gemidos altos escapavam da minha boca e Micael contornava sua língua em meu fundo, lá em baixo, sem parar. Segurei seu corpo com minhas pernas e puxei os seus cabelos, como forma dele não parar de fazer o que estava fazendo.

O jeito como sua língua seccionava meu clítoris e depois partia para o meu fundo, sem deixar que eu sentisse falta. Era tão... Bom e, aí meu Deus! Eu não aguentava mais revirar o meu olho.

E a parte que você falava automaticamente? Era engraçado mas importante.

— Eu vou gozar. Eu vou gozar. — Disse baixinho, soltando outro gemido manhoso antes das minhas pernas tremularem pelo orgasmo vindo.

Micael subiu seu tronco mais próximo do meu, sussurrando em meu ouvido, enquanto retirava sua roupa no automático. Não consegui ver nada, meus olhos estavam nebulosos pelo o orgasmo que estava vindo.

— Pode gozar. Goza para mim! — Disse rouco em meu ouvido.

Se me vissem, estariam pensando que Micael estava me matando. E ele estava mesmo, com seu pau extremamente duro, entrando e saindo até o meu fundo.

Segurei em suas costas, gemendo o máximo que pude. Estava no começo do meu orgasmo, recebendo as estocadas gostosas de Micael, que me preenchiam em todos os sentidos. Fui ao delírio quando escutei ele gemer em meu ouvido, sem parar os movimentos.

Nos beijamos, intensamente. Larguei os lábios de Micael para soltar meu último gemido, declarando que: sim, eu gozei! Gozei muito! Ainda tô gozando!

Apertei seus músculos. Micael também havia gozado, minutos depois. Deitou em cima de mim, cansado e ofegante, assim como eu.

— Tudo bem? — Mexeu em meus cabelos, tranquilizando sua respiração.

— Aham. — Fechei meus olhos. Aquilo estava tão bom...

— Eu te amo. — Beijou o topo da minha cabeça.

— Eu também te amo. — Me escorei em seu peito, o observando. Dei um beijo no mesmo antes de voltar a me deitar, caindo no sono.

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