Capítulo 33

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Abri meus olhos lentamente, me acostumando e lembrando aonde eu estava. Micael não estava ao meu lado, o que me fez repensar sobre sua fala de ontem.

Fiquei um pouco sonolenta quando me levantei da cama, indo até o banheiro. Fiz meu glorioso xixi pela manhã e lavei meu rosto, procurando por Micael, já que a casa estava em silêncio.

Escutei ele conversar com alguém. Acredito que seria pelo telefone!

— Somente à tarde? Ok. — Fez uma pausa. — Eu lamento o que tenha acontecido com ela. O projeto precisa de proteção! O New York Times precisa fazer alguma coisa. — Meu coração gelou. — Podemos nos encontrar mais tarde, tudo bem? Eu fico no aguardo! Certo! — Me aproximei mais. — Até breve. — Ele desligou a ligação.

Usava uma bermuda larga e estava sem camisa. A mesa do café estava posta, me esperando. Ela sorriu leve quando virou-se, me encarando. Deixou o celular de canto, vindo até mim.

— Oi. — Ainda sorria. — Bom dia! Você dormiu bem? Está melhor?

— Oi. — Rolei meus olhos. — Acho que sim. — Estava começando a desconfiar que não havia tomado um remédio para dor de cabeça...

— Sente-se. Venha tomar café! — Micael me chamou, puxando uma cadeira para mim.

Fui tratada como uma rainha! Tive pães de queijo quentinhos, frutas cortadas, iogurte e... Chocolates! Sim, chocolates! Uau.

— Você descansou? — Micael me serviu.

— Um pouco. — Encarei minha xícara. Não estava com muita fome.

— Você deve estar morrendo de fome. Estou certo? — Brincou comigo.

— Mais ou menos. — O encarei. — Acho que a gente precisa conversar!

— Eu também acho. — Me encarou com os olhos cansados. — Eu...

— Eu fiquei muito chateada com você, de verdade! — Assenti. — Eu jamais pensei que você, um cara inteligente, me tratasse desse jeito.

— Sophia, eu fiquei com medo de descobrirem a gente, você sabe.

— É, eu sei. O Philipe te deixou com medo! Assim como eu estou com medo dele agora.

— Ele foi preso, não vai fazer nada com você.

— Eu também sei disso. — Rolei meus olhos. — Enquanto à você, eu ainda estou bem chateada, Micael. Até pensei em ligar para os meus pais e dizer que quero ir embora.

— Você não pode fazer isso, o curso não acabou.

— Eu posso! Não consigo ficar fazendo isso, ainda mais com você desse jeito.

— Isso o que? Estar brigada comigo?

— Eu gosto de você.

— Eu também gosto! Tive medo de alguém descobrir a gente, Sophia. Mas agora com tudo isso acontecendo...

— Você diz em relação ao Philipe ser preso? — Franzi meu cenho.

— Ninguém mais pode atrapalhar a gente, meu amor. — Micael tocou o meu rosto. — Eu amo você! Eu não aguento mais ver você sozinha e não fazer nada.

Meu coração se aqueceu novamente, me fazendo voar em cima de Micael, preencher os seus lábios e deixar meus braços entregue à ele. Eu não ligava se alguém falaria alguma coisa, eu não iria ficar sofrendo por pouca coisa. Nos amávamos! Philipe estava preso e ninguém mais poderia nos atrapalhar.

Micael me pegou no colo, me levando até o seu quarto novamente. Meu corpo foi deitado na cama confortável com os lençóis bagunçados, já que eu estava dormindo. Toquei seu ombro largo e definido, recebendo todos os espasmos necessários.

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