Harrison estava dormindo no meu colo quando o relógio indicou dez e meia. Desliguei a TV e o peguei no colo, com muita insistência, levando até seu quarto. Foi mais fácil do que eu pensei, já que Harrison estava de pijama quando arrumei seu corpo no lençol, após ligar o abajur.Voltei para a cozinha, lavei a louça e caminhei até o banheiro social, tomando um banho. Aproveitei meu momento em silêncio e sozinha para hidratar minha pele, passando creme no meu corpo, que estava somente com uma calcinha de algodão branca e uma blusa de alça, da mesma cor.
Sorri ao ver meus seios pela transparência do tecido.— Droga. — Xinguei ao ver que havia derrubado creme no chão. Me agachei e quase infartei ao sentir uma mão forte sob a minha bunda, dando um tapa forte.
Soltei um grito alto, me assustando e colocando as mãos na boca quando vi a imagem de Micael.
— Você ficou maluco? — Tranquilizei minha respiração.
— É... Não? — Fez uma careta. — Isso são trajes de dormir, senhorita Abrahão? — Me encarou de cima à baixo.
— Sim. — Estava com raiva de Micael. — Você disse que ia chegar tarde.
— Me equivoquei.
Micael continuava a observar o meu corpo. Corei.
E fui surpreendida por seu corpo, me encoxando no mármore frio da pia. Micael chutou a porta delicadamente, trancando em seguida.
— Foi uma péssima ideia ter contratado você, sabia? — Seccionou o meu pescoço, deslizando seus dedos pelo elástico da minha calcinha.
Me senti frágil nas mãos de Micael, o desejando a partir do momento em que trancou a porta. Nos encarávamos no espelho, atrás do meu orgasmo perfeito sem ele fazer muito esforço.
— Você deveria ficar longe de mim. — Sussurrei, sem forças para interdita-lo.
Cerrei meus olhos quando Micael desceu minha calcinha até minhas pernas.
— Olha para mim, aqui. — Segurou meu queixo, fazendo com que eu ficasse de olhos abertos. Me encarei no espelho, a face vermelha pelo tesão. — Eu quero que você assista tudo. Entendeu? — Mordiscou o lóbulo da minha orelha, soltando, um pouco rouco.
Assenti, mesmo não sabendo o que meu corpo iria reproduzir a seguir.
Assisti nitidamente Micael afastar minhas pernas e massagear minha fenda, como se fosse outra parte do meu corpo. Eu amoleci, como uma geleia. Entreabri os lábios quando seu indicador abriu minha intimidade, encontrando meu clítoris e fazendo seu trabalho necessário.
Segurei em seu corpo para não cair, as sensações que eu estava sentindo eram indiscritíveis. Estava completamente molhada quando encarei meus próprios seios rígidos, por debaixo da blusa fina. Micael abaixou as alças, me deixando nua de uma vez.
Soltei um gemido baixo e esqueci de quem estava me comandando. Foi como abaixar o volume de tudo em minha volta e finalmente relaxar, nos braços de alguém que me entendia.
Fiquei fora de órbita ao mesmo tanto que os dedos
e mãos de Micael mexiam em minha intimidade.Remexi meu quadril em busca de gozar mais rápido, mas, Micael foi ágil, me levantando e me fazendo sentar no mármore frio da pia, com as pernas abertas.
Meu coração gelou ao escutar o som do cinto ser desfeito em sua cintura, deixando cair pelo chão do banheiro. Me preparei fisicamente e mentalmente.
E finalmente pude estar em paz ao sentir o pau duro de Micael me preencher. Eu precisava daquilo, como eu precisava.
Eu nunca havia transado com ele em lugares como aquele. Foi uma experiência ótima para mim, na pia do banheiro, exposta, mordendo a dobra dos dedos para não acordar Harrison.
Me segurei em seu pescoço, mordiscando as veias saltadas de Micael enquanto seccionava meus lábios em sua pele, causando um pequeno atrito conhecido como chupão. Ele iria me matar.
Pousei minhas mãos para trás, soltando meu último gemido manhoso. Meus dedos tiveram cãibra e meu orgasmo foi devidamente liberado, seguido de uma grande revirada de olho. Fui ao céu e voltei.
— Vai falar que me odeia agora? — Micael cutucou, ainda dentro de mim. Segurou meu seio esquerdo, chupando meu mamilo túmido. Mordiscou em seguida, o deixando mais rosado que o natural.
— Aham. — Ia gozar de novo de tanto que ele chupava os meus mamilos.
— Aham? — Segurou meu rosto, o beijando.
— Você nem deveria encostar em mim, depois de transar com ela. — Soltei.
Micael franziu o cenho, sem entender.
— Transar com quem? A única pessoa com quem eu transei foi você.
— Eu sei dela, Micael. — Nos encaramos. — Lorelai.
— Ha! — Micael deu um riso sarcástico. Saiu de mim, ainda duro.
Terminou de retirar sua roupa em minha frente, caminhando até o chuveiro.
— Então você já sabe da Lorelai? — Sua voz ecoou por estar dentro do box.
— Então você confirma que está saindo com ela? — Caminhei até ele, o vendo debaixo do chuveiro.
— Eu não transei com ninguém, Sophia. Lorelai é a professora de artes da faculdade. Minha amiga!
— Você acha que eu vou acreditar em você? — Apontei ao mesmo. — Harrison me contou tudo! Criança não mente.
— Mas Harrison aumenta a história cinco vezes mais.
— Pode me dizer, eu vou acabar descobrindo.
— Eu não transei com ela! Se eu tivesse transado com ela, você acha que eu chegaria a essa hora da noite?
Faz sentido! Se ele realmente estivesse com Lorelai, não chegaria esse horário.
— Você ainda vai me magoar, Micael. — Semicerrei meus olhos.
— Não sou igual à você que mente por aí e transa com outros. — Me puxou para junto dele. — Teimosa! Vou te contar daqui a pouco com quem eu transei. — Me beijou, enquanto passeava a mão na minha bunda.
Senti falta de Micael de novo e quando vi, estava com o corpo amassado no box, as pernas afastadas e Micael atrás de mim novamente. Transando comigo.
Mesmo eu sentindo raiva pela história da Lorelai, eu não conseguia ficar longe dele. Sentia necessidade, tesão, saudade. Não sabia o que estava acontecendo comigo.
Mas eu precisava me cuidar de novo! Do jeito que estamos indo, Harrison ganhará uma companhia daqui alguns meses.
E isso jamais poderia acontecer! Jamais.
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Meu Professor - Coast
RomanceDurante as férias de verão, Sophia ganha um curso promocional na Califórnia. Mas ela não esperava se apaixonar pelo o seu professor, treze anos mais velho, moreno e de olhos castanhos.