Capítulo 56

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Boquete. Uma vez comprei uma revista feminina onde a matéria boquete foi literalmente quatro páginas de assunto. Tabu ou não? Eu preferiria ficar em silêncio das minhas opiniões, já que nunca tinha feito algo do tipo.

Mas iria fazer agora.

Micael estava super relaxado, sentado na beirada da cama enquanto me via ajoelhar em sua frente, com medo do que iria seguir ali. Encarei seu membro, que agora, se endurecia aos poucos, crescendo, como se tivesse vida própria.

Outra coisa que também achei interessante! Nunca tinha visto um homem ficar excitado em tempo real.

— Eu sei que você sabe fazer isso muito bem. — Soltou, deixando a cabeça cair para trás, esperando que eu fizesse algo.

Eu não queria perder aquele jogo, ser a garotinha inocente que Micael sabia que eu não era. Mas sexo oral? Eu jamais pensei em fazer isso um dia, nunca se passou pela minha cabeça. Só escutei relatos.

Eu tinha um pau duro na minha frente, tesão acumulado e um gostoso esperando! Peguei o membro de Micael firme, movimentando meus dedos delicados para cima e para baixo.

Me concentrei naquilo pelos próximos minutos, escutando os palavrões baixinhos, sussurros e urros que saiam de sua boca. Aumentei meus movimentos, batendo uma para ele, que quase morreu ao me sentir.

— Chupa meu pau, vadiazinha!

Me impressionei com suas palavras grosseiras mas não tive tempo de reagir. Micael forçou minha cabeça até seu membro, me fazendo abocanhar automaticamente e colocar tudo dentro da boca.
É, quase tudo!

E minhas experiências foram: que porra era aquela?

Era grande, grosso, algo com que eu me entalasse facilmente. Tinha gosto de pele, estranho, mas ao mesmo tempo gostoso de se fazer. Eu senti isso quando peguei o ritmo da coisa, à força, indo e voltando com a minha cabeça, passando minha língua pelas veias grossas que Micael tinha em seu pau.

Chupei a cabeça e escutei ele xingar, enlaçando seus dedos por meu cabelo.

Foi ótimos aos dois, porque eu também estava ficando excitada. Percebi isso quando senti meus mamilos se enrijecerem.

— Caralho, Sophia. — Micael soltou, nublado pelo tesão. Me assustei ao sentir o jato quente e esbranquiçado encher a minha boca.

Minha reação foi de surpresa ao ver que, agora, eu estava toda suja e precisaria de um banho. Micael havia gozado na minha boca, no meu queixo e agora em meus seios.

Me levantei depressa, correndo até à suíte e cuspindo na pia.
Ok, essa parte não era tão sexy assim.

Sophia? — Escutei ele me chamar. Voltei ao quarto.

Micael se recuperava por ter gozado dez litros em segundos. Ele me encarou, um pouco sem sentido. Assobiou e me chamou, enquanto olhava a cama.

— Onde você vai? Eu ainda não acabei. — Levantou.

Veio em minha direção, me observando como se eu fosse sua presa. Segurou ríspido em minha nuca, me puxando para um beijo quente.

Fui jogada na cama, literalmente, como uma vadiazinha. Tive minhas pernas abertas, recebendo o corpo de Micael, que se encaixou enquanto me beijava. Mãos fervorosas, corpo quente, tesão acumulado. Era isso que acontecia.

Ele me virou na cama, fazendo com que eu me sentasse em cima dele. Arredou minha calcinha mas ficou com raiva por eu ainda estar usando ela.
A melhor forma de se livrar? Rasgando! Foi assim que ele fez.

Sua mão forte conduziu o meu quadril para que eu me movimentasse junto com ele, já que agora, eu estava me encaixando em seu membro, não reclamando de nenhuma dor como acontecia antes.

Era gostoso estar ali, junto com Micael. Pode parecer loucura mas me senti acolhida enquanto nos beijávamos e transávamos ao mesmo tempo. Meus seios estavam sendo massacrados por seu peito definido, enquanto meus olhos cerravam ao sentir milímetro por milímetro de Micael entrando em mim.

Sua outra mão subiu até a minha costela, ficando por ali, me proporcionando um carinho que eu jamais queria parar de sentir.

E quando me dei conta, aquilo saiu da minha boca como um tiro. Nem eu mesma pude intervir.

— Eu te amo.

Sussurrei enquanto passava minhas mãos no rosto de Micael. Ele sorriu, ficando bobo por ter escutado três palavrinhas mágicas.

— Eu também te amo. — Respondeu de volta, sorrindo mais ainda.

Meu coração batia mais rápido a cada frase que Micael soltava. Ficamos nos entreolhando, surpresos uns com os outros, felizes, intensos... Apaixonados, eu diria. Não tinha mais como esconder, eu amava Micael. Muito!

Meu Professor - Coast Onde histórias criam vida. Descubra agora