Imagine com Dean Winchester.
Com a chuva lá fora era difícil se concentrar, talvez muitos momentos já fossem cansativos para isso, mas neste momento, você estava tentando se concentrar no caso.
O Bunker dos irmãos se tornou um refúgio no momento que as chuvas se tornaram constantes, por questões desconhecidas, o tempo andava atrapalhando sua caçada, então ficar por ali foi o que teve o melhor impacto na sua vida. Infelizmente Dean estava presente.
Você e Dean se davam muito mal desde sempre, tantas discordâncias e intrigas que Sam simplesmente saia da sala e Castiel apenas franzia a testa tentando entender os argumentos, e você nem sabia o porquê o anjo se esforçava.- Se continuar estudando o caso, vai começar a enlouquecer, se bem que não tá muito longe, né? - A voz do irmão mais velho soou na cozinha e você fez um bico.
Ele apareceu em seu campo de visão, a camiseta preta e a jeans surrada mostrava o quão descuidado ele era, isso te estressava, fazia querer berrar para que ao menos ele se cuidasse, mas no fundo, você odiaria admitir que era uma profunda preocupação.
- Porque você sempre me persegue? Esse lugar é enorme, você poderia apenas chatear o Sam. - Você murmurou meio alto, nem olhando para o homem.
Um sorriso diabólico passou pelos lábios dele, apenas com um passo, ele chamou sua atenção. Estava te encarando, novamente! Ele fazia isso quando queria irritar. Ficava apenas ali, olhando, como se não fosse nada.
- Você é um desgraçado! Que ódio, era melhor ter morrido no dilúvio lá fora do que olhar pra sua cara de bêbado! - Agora você berrou.
- Que bom, que você está falando num tom que eu possa ouvir agora.
- Que tal não falar? Sua voz me estressa. - Sua atenção retornou a ser do recorte de jornal apagado.
Sem perceber ele se aproximou, estando pertinho de você, ele sussurrou em seus ouvidos:
- Então gostaria que eu não falasse? Mas, gosto tanto de falar, principalmente se puder falar baixinho no seu ouvido.
Você arregalou os olhos, seus dedos pararam no mesmo instante de batucar na mesa, sua respiração ofegou. Que droga era aquela?
- O que? - Você virou a cabeça lentamente vendo o rosto de Dean estranhamente perto demais. - Que merda está acontecendo?
Ele ignorou tudo que você perguntou, seus olhos analisaram os seus. Seus olhos analisaram profundamente o terror nos seus, e por um momento você notou eles descendo até os lábios. Ele avançou e você caiu do banco, não hesitou em se afastar.
- Não, não! - Seu coração disparou intensamente, seus lábios secaram, e seu rosto provavelmente ficou pálido.
Dean riu, ele riu com vontade de seu sofrimento e terror, como se fosse uma doce vingança.
No mesmo instante seu sangue ferveu, geralmente não costumava agir sem pensar, mas sua cabeça fritou, você ficou brava, puta na verdade. Dean achava que tinha o direito de te provocar e rir após isso? Não, você daria o troco.- Sabe, você tem razão num ponto. - Explicou se levantando, apoiando no balcão, se aproximou lentamente, seus dedos tocaram os dele que estavam apoiados no balcão.
Ele ficou tenso. A aproximação era aterrorizante, não por conta de estarem próximos, mas pelo olhar mortal que você estava dando a ele.
- Talvez seja interessante falar baixinho no seu ouvido. - Você reproduziu o mesmo truque sujo que ele tinha feito.
Perto o suficiente você se afastou do ouvido do homem, e lambeu os lábios estando próxima dos lábios dele. Dean gelou, ele não sabia reagir, tinha medo, tinha ansiedade e talvez, vontade.
Não notou que a provocação estava indo longe para uma simples implicância, ele não resistiu e talvez você não tivesse também, ele a puxou para um beijo.
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Imagines Supernatural.
Teen Fictionimagine, crie, seja. sempre há um universo só nosso. E como vivemos em um mundo cheio de dores e complicações, as vezes precisamos da imaginação para conseguir seguir por este corredor cheio de obstáculos. só imagine. (ESTOU CORRIGINDO OS CAPS, RLX...