Ele havia ido embora, e não voltará a um mês. Toda a noite, estava ali, parada esperando seu namorado.
Mas, nunca voltaria, já que agora sabia que o mesmo havia ido embora pelo bebê que vivia em seu ventre.
Fazia uns meses que havia confirmado sua gravidez e o mesmo disse que iria bancar, achar um emprego e ir a luta por você, mas... Já fazia um mês. Nunca mais.- Ainda aí? - A voz de Gabriel, surgiu no quarto. - Já faz um mês, S/n.
Gabriel seu anjo da guarda, ele ia quase toda semana te visitar, mas ao saber que o desgraçado do seu namorado tinha dado no pé, ele sumiu atrás do cara.
- Achou alguma coisa?
- Não. - Falou, seriamente. - Venha cá, vamos conversar um pouquinho.
Você saiu de perto da janela do seu apartamento, e foi em direção a ele, que estava sentado em sua cama.
- Não acho que você deva dar a minima consideração a esse babaca. Você pode muito bem criar esse bebê.
- NÃO, EU NÃO POSSO. - Bufou, passando as mãos nos cabelos longos.
- Ei, você só está com medo. - Consolou, passando a mão em suas costas.
- Minha barriga está aparecendo, e eu não sei como vou me virar, estou com tanto medo. Eu... Nunca fiquei assim, com tanta responsabilidade. - Colocou as mãos no rosto, queria tanto chorar.
Gabriel a abraçou de lado, cheirando seus cabelos longos que ele tanto amava, que faria de tudo desde que a conheceu pessoalmente, e viraram amigos. Ele era a única coisa que você tinha, e sabia disso.
- Lembra de quando nos conhecemos? E eu te falei: boom, eu sou seu anjo da guarda?
- Sim, e eu joguei café quente na sua cara. Você me deu um susto na rua.
- E depois se sentiu mal, e veio em pagar um café. Bom, a gente se deu bem até eu te mostrar a verdade, e você finalmente acreditar, após ter uma crise de riso. - Contou.
- Gabe. - Chamou.
- Oi?
- Porquê, você se apresentou a mim, eu sei que não foi por quê, estava entendiado, como me contou.
Ele fez silêncio. Talvez, fosse a hora de contar, e seria levado a brincadeira, mas era o momento.
- Sabia que ele iria entrar na sua vida. Sabia que iria dar algumas coisa, só que não esperava o bebê e... Me apaixonar por você. - confessou, ainda abraçado, com o rosto escondido em seus cabelos.
- Você, se apaixonou... Meu deus. - Passou a mão no rosto, mas se ergueu, queria encarar o rosto dele. - acabei estragando tudo. Me perdoe.
- Porquê?
- Eu... Estou com esse bebê, e eu quero cuidar, e bom... Gabriel, você gostaria de me ajudar, ser um bom pai? - Segurou suas mãos, olhando em seus olhos.
A luz da luz pareceu enfeitar o local, e o clima. Ele sorriu, a puxando com cuidado para um abraço. Sabia que agora tinha alguém ao lado, alguém que poderia ajudar.
- Eu... Estou morta de medo. Só... Fique comigo.
- Eu estou. Vou ser um bom pai, e quem sabe um dia, um ótimo marido, se quiser. - piscou, e se agachou, dando um beijo em sua barriga ainda crescendo.
Seus olhos lacrimejam, o coração apertou, e um alívio veio em seu peito, era como se os problemas fossem embora, caíssem e lutaria por ele, e por seu bebê.
- S/n.
- Diga.
- Eu o encontrei, mas... Menti, eu não pude deixar que ele voltasse, era um canalha, um babaca. Me perdoe por o matar. Por favor. - Se ajoelhou.
Seus olhos arregalam, e ao menos de uns minutos, se agachou, ficando se sua altura, encarando o olhar meio choroso.
- Perdôo. Mesmo que tenha sido errado, eu perdôo. - Beijou sua testa, o abraçando. - Mas, obrigada.
- Eu te amo, s/n.
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Imagines Supernatural.
Novela Juvenilimagine, crie, seja. sempre há um universo só nosso. E como vivemos em um mundo cheio de dores e complicações, as vezes precisamos da imaginação para conseguir seguir por este corredor cheio de obstáculos. só imagine. (ESTOU CORRIGINDO OS CAPS, RLX...