Imagines Supernatural.

clichê 4#

Iria fugir.

Não iria entrar na faculdade, precisava ir atrás de pessoas que eram parte da sua realidade e não poderia perder tempo no drama adolescente que nunca iria viver.

Era de manhã, e mesmo que morasse sozinha nesta realidade, sentiu que a preguiça a dominava, mesmo que quisesse sair dali, talvez levasse a uma contradição ao pensamento de sair dali.

Nunca esteve tão tranquila, nunca teve oportunidade de estudar ou se tornar alguém, mas... Por quanto tempo ele manteria essa loucura? Talvez soubesse que pra sempre, era Gabriel, sustentaria até cansar, e sabia que ele tinha criatividade o suficiente pra se entreter.

- Sabe, eu não tenho ideia o porquê, me pôs aqui. - Suspirou, olhando para o teto do cômodo. - Mas... As vezes, sei que você mesmo se perde em suas ilusões, e agora, vejo que elas ajudam a distrair.

Na realidade, sua vida não estava boa atualmente. Desde as caçadas muito conturbadas, teve problemas para dormir ou conviver com qualquer um, estava ficando doente e mal saía de seu quarto de hotel alugado, estava se isolando e após uma noite dormir e acordar, estava ali, olhando para a faculdade.

- Você sabia, não é? - Bufou, vendo que nada acontecia. - Acho que... Não vou mais espancar sua cara, mas o soco ainda terá.

Estava uns minutos ali. As coisas paradas e sem gritarias ou qualquer animal louco ou caçador vindo a chamar para matar alguma coisa ou pedir ajuda, era tão bom, saber que ali, era vazio disso, mas... Não era real.

Alguém bateu na porta da sua casa simples.
Você morava em uma das ruas perto da faculdade. Sua casa era pequena, amarelinha e com poucas janelas, um telhado perfeitamente arrumado e até uma lareira que você nunca acenderia. Haviam uma sala, onde dormia, um banheiro limpo e organizado e uma cozinha até que grande. Era pequena, mas amava o lugar até.

- Quem é?! - Gritou, sabendo-se que a porta era logo ali, e não precisava ter que ir tão longe.

- É o Sam e Dean, viemos te buscar. - A voz de Sam a fez sobressaltar. "Que merda estão fazendo aqui?" - Bufou.

Estava usando um pijama até que do seu estilo, largo e com bichinhos que você achou fofo. Se levantou com esforço e foi até a porta, onde destrancou.

Viu Sam, ele estava usando uma roupa igual a Sammy na sua realidade usava e um óculos. Dean, estava com uma jaqueta de couro e uma cara carrancuda, que mudou ao vê-la.

- Nem um piu, whincester babaca. - Bufou. - Oi Sammy, bom dia. Desculpe as palavras, mas que porra tão fazendo aqui?

Dean tentou abrir a boca pra falar, mas Sam o impediu o olhando, e o mesmo se calou. Sam sorriu ela você mesmo com o palavreado.

- Desculpe, é que achei que precisasse de carona. - Deu de ombros.

Ontem, voltaram juntos da faculdade e ele descobriu onde morava e após reclamar sem intenção que seria legal ir de carro para a faculdade, lá estavam eles.

- Ah, não. - Suspirou, segurando a porta. - Não irei hoje, estou com uns problemas. Que tal me passar a matéria depois Sam?

- Tudo bem, você quer que eu fique? Tudo bem, eu não me importaria. - Perguntou apertando os lábios.

- Não, eu agradeço, Sammy. Mas você precisa me passar a matéria depois. - coçou a nuca. - Mas, eu te mandarei mensagens o dia todo se puder.

Ele abriu um riso, e a encarou. Era um ótimo amigo, sempre tinha visto como um nerd e esforçado menino de faculdade com um grande futuro, mas... E Dean? Poderia odiar o clichê de ele gostar de você, mas, ainda sim, ele tinha que ter um personalidade.

- Já vamos, tente melhorar pra ir amanhã. - Falou, Dean.

- Dean, eu posso falar com você? - Perguntou, vendo Sam a encarar. - Será rápido Sam, juro.

- Tudo bem, até amanhã, s/n. - A puxou para um abraço.

Ele se afastou até o Impala. Você sorriu de lado ao ver a baby novamente.

- Fale. - Pediu ele, estava visivelmente nervoso.

- Sei que gosta de mim. - Falou, o vendo parar em qualquer micro movimento que tivesse, e a encarar de olhos arregalados. - Eu não vou aceitar seus sentimentos e quero que saiba que sinto muito por não retribuir mas, siga a sua vida. Valeu.

- Ei, espere. - Segurou a porta com nervosismo. - como soube, foi o Sam?

- Não, ele nem sabe disso. - O encarou. - Só, achei visível e tô certa pelo visto. Bom, até amanhã.

Bateu a porta após ele se afastar levemente para trás.

  Suspirou ainda sabendo que ele estava encarando a porta, estava em choque e a culpa era sua, não toda a culpa, porque Gabriel estava forçando a barra para um romance sem nexo.

Revolveu ligar a tv, ver alguma coisa. Após ligar e deixar em um jornal local, analisou a cozinha e mesmo que não a conhecesse, viu algo familiar.

Uma foto.

Mas, a foto tinha você, feliz com uma mulher bem mais velha, sua mãe? Como ela conheceu sua mãe? Após a sua surpresa, viu que em uma estante que não havia notado, haviam mais fotos de você com pessoas dali, principalmente uma com Dean.
Estavam rindo e se abraçando, então... Já se conheciam? Como? Era algo criado de novo e Dean nunca demonstrou a conhecer e nem ninguém.

- Voltamos a falar sobre o prefeito da cidade. Ele tem adiado alguns eventos, mas, confirmou em nossa última entrevista que o festival da primavera será o evento mais colorido e maravilhoso, e sua presença está confirmada. - sorriu o homem de terno e gravata. Até ele mostrar um vídeo do prefeito.

Gabriel!

- agradeço por terem vindo. - sorriu para os homens e a mulher com o microfone, jornalista. - Nossa, estou tão animado com essa festa, parece que todo ano seria a mesma coisa, mas tenho confiança que as coisas mudaram de um dia pra outro. Estou com pressentimento que será espetacular....

Você não esperou que a entrevista acabasse ou de certa forma iniciasse, pegou sua mochila da escola e trancou a casa ao sair.

Tinha que ir falar com o Gabriel, não entendia mais o que era aquilo...

Mas, tinha medo de sua maior teoria agora.

*****

Perdoe os erros, estou com sono, e a criatividade voltou, desculpem a demora.

Como estão?
O que fizeram esse final de ano.
Desculpe sumir.

Obrigada por lerem
Teremos mais amanhã.
Até amanhã.

Amo vcs, flw.

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