Crowley

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Crowley olhava indignado para você que estava acorrentada em sua frente, você bufava e tentava se soltar mas nada funcionava, ele abriu um sorriso quando te viu abaixar a cabeça e ofegar.

   - já cansou, querida? - ele perguntou se levantando de seu trono.

Você estava cansada, havia feito um pacto em nome para salvar Castiel, é meio difícil de se acreditar mas você fez, para ajudar ele a se recuperar, mas em troca você iria direto para o inferno, e aqui estava, além de cansada, estava com raiva.

  - não sou sua para me chamar de querida! - você protestou se mexendo, fazendo as correntes te machucarem.

Você urrou de dor mas voltou a olhar o demônio que te rondava, você Alem de querer sair dali sentia vontade de matar ele com todas suas forças.

  - quem disse que você não é minha, sua alma é minha e agora você também. - ele falou parando na sua frente.

Você levantou a cabeça olhando ele, via o sorriso cafajeste e o olhar endemoniado, não tinha medo igual as outras almas dali ou corpos, você sentia raiva, não sabia que teria que aturar ele.

   - nunca serei sua, nem se eu viver aqui pra sempre nem seu estivesse na terra! - você gritou se mexendo para frente.

Você estava ajoelhada, seus joelhos pareciam que iriam sangrar, seus lábios estava secos de tanto gritar, seus pulsos sangravam já com tanto esforço que você havia feito para sair dali.

  - não me faça rir, você sabe que me ama, eu sei que você sabe. - ele provocou levantando sua cabeça.

  Você estava bufando, não ajudava muito mas você iria gritar até que ele se irritasse e te mandasse realmente para onde deveria estar.

   - querida, se eu te contasse um segredo você prometeria parar de agir assim? - ele perguntou se ajoelhando e te olhava sorrindo.

  - que se foda seu segredo! - você urrou cuspindo nele.

  Ele fechou os olhos e suspirou, ele limpou rapidamente o cuspe e sorriu, você franziu a sombrancelha, como ele não se irritava?

   - tem sorte que eu amo você, se não estaria sofrendo. - ele indagou.

Você revirou os olhos e suspirou, resistiu ao momento, queria matar ele é sair logo dali ou pelo menos ficar sozinha.

  - sabia que o castiel nunca se machucou mesmo? - Crowley falou sorrindo.

Você ficou confusa, não entendia oque ele queria dizer mas ainda estava com uma raiva insaciável.

  - como assim? - você perguntou.

Ele sorriu vendo seu interesse e se ajeitou se levantando e ajeitou o terno.

  - eu fiz você acreditar nisso. - ele falou se afastando.

Você arregalou os olhos e encarou ele.

  - você não faria isso! - você gritou tentando se levantar.

Seus pés estavam dormentes, você caiu ajoelhada e gruniu em dor, Crowley se aproximou e segurou seu queixo.

   - eu faria e fiz, agora você é minha. - ele falou sorrindo.

  - seu filho da....

Ele te interrompeu com um beijo, você se surpreendeu mas não se afastou, logo ele acariciava sua boca com sua língua e você ofegava, não consiguia pensar em qualquer coisa. Após se afastar, ele se levantou e se sentou no seu trono e cruzou as pernas olhando para você com uma expressão desafiadora.

  - está mais calminha? - ele falou.

Você pode ver um sorriso nascer em seu lábios, aquilo havia mexido com seus sentimentos, mas você ainda tinha raiva.

  - claro seu filha da mãe. - você falou sorrindo sinica.

Ele sorriu.

Naquele momento, você havia não só se divertido mas também descobriu que o ódio pode ser tornar um grande amor.

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