preferences: Seu Sorriso 2.

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Crowley:

Estavam na mesma situação, olhando um para o outro, após um acordo ser feito e o mesmo erguer as sobrancelhas estando meio ansioso para que tudo acabasse, você se sentia um lixo, após sofrer abusos de outros homens e se jogada fora, você só pediu para que as coisas melhorassem, não se importava de morrer daqui a uns anos, desde que os pesadelos passassem e que o mundo fosse colorido.

- Sinto muito por tudo. - Ele disse por fim, e chegou perto para selar o acordo.

Mas ele olhou profundamente em seus olhos, vendo a dor e agonia, e Suspirou. Aquele sinceramente, era o acordo mais justo e doloroso que ele já viu, mas fechou os olhos e beijou sua testa, não tocaria em seus lábios, não, eles já foram tão destruídos, ele só queria sua paz.

- Obrigada. - Um sorriso pequeno saiu de seus lábios.

- De nada, querida. - Sorriu de volta, sentindo que tudo ali estava sendo doloroso, mas ele prometeu.

Prometeu que desde daquele dia, ele cuidaria de você.

Jack:

- Saim! - A voz de Jack quebrou alguns vidros.

Sam e Dean, caíram, sentindo medo e insegurança, e sabia que não poderia controlar o garoto que não estava mais aguentando não se controlar e por ironia, ele se descontrolou.

- Eae, rapaziada, voltei do.... - Sua voz hesitou. - ... bar.

Jack olhou revoltado, ele não sabia onde estava mais, a dor era muita e a confusão o forçava a fazer isso, ele não queria mais levantou e iria te acertar.

  - S/n! - Dean gritou.

Você arregalou os olhos, correndo, mas não para longe, e sim para ele, onde os braços dele hesitaram.

- Eu não vou te abandonar, confie, você é a melhor pessoa que conheço, Jack. - Seu coração disparou, e um sorriso saiu.

Os olhos dele se arregalaram, ao notar o sorriso, era tão bonito, e angelical, ele perdeu o fio da meada e corou.

- Ei, você vai ficar bem. - Riu, abraçando ele, quase se sentindo sortuda.

  Arthur Kent:

As vezes as dores vem com o tempo, e você não sabia o que pensar, após está numa situação, onde os espíritos voltavam e estavam a deixando cansada, ver pessoas que amava e saber que um dia faleceram, você estava no famoso dilema: "Não sei como superar".

  - Sabe, s/n. - Arthur sorriu, surgindo ao seu lado. - As vezes, precisamos sentir uma dor tão grande que um dia vamos notar o quão é precioso o ar, o que vivemos e o que iremos ter.

Seus olhos brilharam, mas seu coração doía, e abaixou a cabeça, ainda frustada.

- Não me venha com isso. - Colocou as mãos na cabeça, bufando.

- Eu... Sinto muito. - Ele pôs as mãos nas suas costas flexionadas. - Mas você precisa ser forte... Senão você nunca vai sair dessa.

- Está me chamando de fraca? - Aumentou o tom, se levantando.

Você iria sair dali, para não aturar as palavras idiotas dele, mas o mesmo se levantou e pegou seu pulso sem a menor força.

  - Nunca diria isso, eu só quis dizer que você é forte em muitas coisas, e é por isso que eu amo seu jeito, mas as vezes temos que superar para seguir. - Um sorriso nasceu nos seus lábios, estava constrangida.

- Obrigada. - você disse.

- Disponha, você é forte, sabe disso. - Ele riu, se encantando pelo seu sorriso, enquanto seu coração disparou, ele beijou sua testa.

Ele te amava, mas ainda era cedo, e mesmo que você retribuisse, não era a hora, você iria lutar, e vencer.

Chuck :


Seus olhos não acreditavam no que via, era uma baita destruição, coisas que um dia você amou estavam mortas, estavam quebradas e seu coração doía, como se estivesse a prestes a quebrar e você sabia que não era assim que as coisas deviam ser, não... E a culpa era dele, Chuck, ele havia sumido e tudo na sua vida havia piorado.

- A CULPA É SUA!!!! - A sua voz mudava de alcance, a dor a dominava.

- VOCÊ SOME, E ACHA QUE PODE MACHUCAR TUDO A SUA VOLTA, ACHANDO QUE NINGUÉM NUNCA VAI SE IMPORTAR? - Discutia com o céu, sabendo que ele poderia ouvir.

Você estava cansada, só isso, uma dor que ninguém sentiria igual, e sabia que poderia curar, mas dá sua maneira, e já que todos estavam mortos, você se decidiu. Correu até uma arma que era de um cadáver de policial, e a engatilhou, como Dean ensinou, e apontou para a cabeça.

O som vago estalou... Mas, nada mudou.

  - Acha que eu iria destruir tudo? - A voz angelical dele a acordou.

Seus olhos abriram, vendo o desgraçado a sua frente, ele usava as mesmas roupas, e algo nele era mais seguro agora e um olhar triste o dominava, enquanto o local era o mesmo mas... Calmo.

- Sim, porque você tinha que ir! - chorou, agindo como tal. - Eu não quero sofrer, só queria morrer, porque o mundo sem você era vago, eu entendi, e até Consegui superar, mas, Chuck, porque... Porque você me tirou tudo? Minha família, Sam... E Dean! - Berrou, empurrando ele que estava perto.

Não queria aceitar, não era assim, e você sabia, só queria que ele sumisse, e que você também, mas... Ele não permitiria.

- S/n... Eu não posso pedir desculpas, sabe que você não vai me perdoar. - Suspirou, se ajoelhando ao seu lado. - E também, não sou um santo nisso tudo, mas... Não posso deixar de lhe dizer que você nunca seguiu em frente, as coisas chegaram ao ponto que as rédeas saíram de suas mãos, e está tudo bem.

  Seu olhar afrouxava, e as mãos apertavam a blusa listrada, e seu coração apertava, porque sabia que ele nunca mentiria, não agora.

- Eu errei, e não espero que você me perdoe. Só... Quero que você se perdoe. - Ele pôs as mãos sobre as suas. -  Se ame, porque eu mesmo, nunca vou deixar de te amar.

- Eu.... Perdi tudo. - Suspirou, sentido aquilo de novo.

- Perdemos coisas, e... As vezes, são coisas maravilhosas. - Abraçou você, ouvindo soluços. - Mas, temos que superar, porque somos fortes, e você s/n, ah.. você, sempre foi forte.

- Não minta. - Soluçou.

- Sinceramente, eu não mentiria pra você, eu te amo. - disse, ouvindo você soluçar mais. - Seus olhos são tão lindos, e seu sorriso, ele é o melhor, sabe, eu posso ter ido, mas senti tanto ciúmes de quando você sorria para Dean, ou Sam, mas tem um sorriso que você reservava só para mim.

Ele pôs a mão em seu queixo, e o levantou, vendo os olhos vermelhos e um rosto corado, por choro e vergonha, e um sorriso sem jeito, muito pequeno mas era algo.

- Está no caminho. - Ele beijou sua testa. - Eu te amo, e nunca... Nunca, fui embora.

Você chorou, mas, algo a libertou, mesmo que tivesse feridas e mortes envolvidas, você era a única pessoa que poderia concertar isso.

Só você.

🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀

Voltei, até que rápido.

Espero que tenham curtido, e desculpa sumir, eu não tenho desculpas e talvez seja minha preguiça ou medo de escrever algo ruim, mas eu tô aqui, e vou me esforçar e voltar sempre.

Amo vocês.

Obrigada por tudo.

Até breve.

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