CAPÍTULO 12. Segredos Revelados

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Ao entrar no quarto, respirei fundo; logo em seguida, o enjôo veio, e fui imediatamente para o banheiro vomitar

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Ao entrar no quarto, respirei fundo; logo em seguida, o enjôo veio, e fui imediatamente para o banheiro vomitar.
   Mesmo considerando fugir, é importante pensar nas consequências e planejar, não agir sem pensar.
  Enquanto pensava, meu celular tocou; era minha irmã Fernanda. Decidi não atender, já que as lágrimas dificultam explicações. Ela fará muitas perguntas, e a presença dela pode ser perigosa agora. Naquele dia, fiquei isolada, nem desci para almoçar.
   Enquanto o telefone continuava tocando com mensagens e chamadas de Fernanda, eu me senti tentada a ignorar todas as notificações e fingir que estava tudo bem. Mas algo dentro de mim me fez reconsiderar.

  Respirei fundo e decidi atender à chamada. Com a voz um pouco trêmula, tentei transmitir uma falsa sensação de calma: — Oi, Fernanda, tudo bem? Desculpe por não atender antes, estava ocupada com algumas coisas. Mas está tudo bem por aqui, não se preocupe.

  Do outro lado da linha, Fernanda pareceu aliviada, mas ainda preocupada: — Cris, você tem certeza de que está tudo bem? Você parece um pouco estranha.

  Forcei um sorriso e respondi: — Sim, estou bem, só um pouco cansada. Aconteceram algumas coisas, mas estou lidando com tudo. Não se preocupe.

  Fernanda hesitou por um momento, mas acabou concordando: — Se você diz que está tudo bem, vou confiar em você. Mas saiba que estou aqui para qualquer coisa que precisar, okay?

  Agradeci a preocupação de Fernanda e prometi que entraria em contato se precisasse de ajuda. Assim que desliguei a chamada, senti um peso em meu peito. Sabia que estava mentindo, mas também sentia que precisava lidar com meus problemas sozinha.

Horas depois…

  Ao voltar o olhar para a porta, uma jovem segurando uma bandeja surgiu.

   Com um suave sorriso, ela se apresentou: — Oi, prazer, sou Agatha. Robson pediu para trazer o jantar para você.

— Ah, oi, Agatha, prazer em te conhecer. Sou a Cristina. — Respondi, curiosa. — Você é nova por aqui?

— Não, na verdade, eu estava de licença-maternidade. Acabei de voltar.

— Ah, entendi. Parabéns pelo bebê. — Comentei, notando que ela parecia bem jovem para ser mãe.

Agatha então observou: — Percebi que você está com o pescoço vermelho . — Disse Agatha virando meu rosto. — O que aconteceu?

— Ah, isso? Foi apenas um pequeno acidente. Nada sério, só um susto. — Respondi, tentando minimizar o assunto.

— Tudo bem, então. Se precisar de alguma coisa, é só me chamar. Foi um prazer te conhecer, Cristina. Até mais.— Disse Agatha, se despedindo.

— O prazer foi meu, Agatha. Até mais. — Respondi, vendo-a sair do quarto, continuei sentada na cama.

Após a saída de Agatha, Robson entra, a presença dele é tão repugnante que eu nem consegui encará-lo, sentindo um profundo nojo pela maneira como ele se comportou.

Robson perguntou com tom de sarcasmo: — Tá mais calma, Cristina? — Ele se aproximou e agachou na minha frente, e começou a analisar meu pescoço.

— Estou bem — recuei um pouco, sentindo medo. — Eu já disse que estou bem. — Respondi com firmeza, evitando olhar diretamente para ele.

Robson, com um sorriso irônico, ignorou minha resposta e continuou: — Amanhã, às 09:00, não esqueça, quero você no meu escritório e me desculpe Cristina.

Antes que ele se afastasse, decidi quebrar o silêncio com uma pergunta direta: — Quem é Agatha?

Ele responde com um olhar triste: — Agatha é minha filha, ela e você têm uma pessoa em comum: o Lucas é o pai do filho dela, viu Cristina? Ele não vale nada.

— É sua filha? — pergunto surpresa. — Ela trabalha para você? — Pergunto curiosamente.

— Ela tem que criar o filho dela de algum jeito, Cristina. Me arrependo de não ter matado o Lucas, que pena que eu só quebrei uma perna.

Fiquei chocada com a resposta de Robson e senti um misto de medo pela maneira como ele se referiu a Lucas e à sua própria filha.

— Isso é horrível, Robson. Você não pode falar assim da própria família e nem ameaçar a vida de alguém. — Eu disse com firmeza, sentindo a raiva aumentar.

Robson riu, parecendo indiferente à gravidade da situação. — Você não entende, Cristina. Faço o que for necessário para proteger meu império e as pessoas que amo, inclusive você.

— Que decepção, Robson. Já me acostumei com sua arrogância, mas que você seja tão impulsivo é triste, disse eu, com lágrimas nos olhos.

Robson pausa por um momento, percebendo a intensidade da situação. — Cristina, talvez tenha exagerado. Não era minha intenção te magoar. Desculpe se fui longe demais.

— Robson, sai daqui, por favor. — digo limpando minhas lágrimas.

Amor e Desejos {🖤Dark Romance🖤}Onde histórias criam vida. Descubra agora