Capítulo 32. Confronto e Revelações

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⚠️Aviso: Este capítulo contém cenas de violência física.⚠️

Ao entrar na boate, Samuel compartilha uma notícia desanimadora:

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Ao entrar na boate, Samuel compartilha uma notícia desanimadora:

— Não consegui encontrá-lo. Enviei um convite como sempre faço, mas desta vez não deu certo para pegar o agressor do julgamento de hoje - diz Samuel, visivelmente preocupado.

— Que pena que não poderei descontar minha raiva nele. Uma hora ou outra, ele vai aparecer — murmuro, socando a mesa e depois me apoiando nela.

— E a Cristina, te perdoou pela cagada que você fez? — pergunta Samuel.

— Mais ou menos, ela ainda não confia em mim completamente. Sei que o que fiz despertou muitos gatilhos nela — digo pensativo.

— Conseguiu descobrir alguma coisa sobre o passado dela?

— Cristina sofreu violência doméstica tanto do ex-marido quanto do próprio pai.

— Isso explica as cicatrizes? — pergunta Samuel curioso.

— Mais ou menos, tem coisa aí, ela esconde algo. Descobri o primeiro e o sobrenome do ex-marido, Paulo Rodrigues, mas ainda falta um nome.

— Robson, o que planeja fazer quando descobrir tudo? Você prometeu para ela que não iria surtar — questiona Samuel, preocupado.

— Samuel, eu prometi que não vou mais surtar com ela, mas com o resto, eu vou surtar, e não será pouco.

— Você vai contar o seu passado para ela?

— Claro que não, ela já não tem muita confiança em mim, aí conto para ela que matei meu próprio pai quando tinha 17 anos. Mas ele mereceu ter o pescoço perfurado com uma garrafa.

Nesse momento, uma das dançarinas entra e interrompe a conversa.

— Robson, tem um homem bêbado causando problemas - diz ela, com a cabeça baixa.

— Já vou dar uma olhada — respondo, sério.

Alguns segundos depois, desço até a pista de dança e chamo a atenção do homem.

— Robson Mendes, ou melhor, Dr. Robson Mendes — ele riu ironicamente, claramente embriagado.

— Que tal você sair daqui sem causar mais problemas? — digo, com muita raiva.

Ao observar o homem, lembro-me de Cristina mencionando algumas características do pai dela: olhos azuis e uma cicatriz na bochecha, alto e forte. Vou levá-lo para uma área mais isolada, onde posso obter mais informações.

— Você aceita um pouco de uísque? — pergunto, enchendo seu copo. — Qual é o seu nome? — Pergunto ao bêbado.

Ele responde: - Meu nome é... e... É Fernando. Suas palavras tropeçam hesitantes, como se tentassem encontrar um caminho na incerteza da fala.

— Você tem filhos? Parece ser um homem experiente. — Digo, levando o copo com uísque à boca.

— Tenho duas filhas, elas se chamam Fernanda e a outra se chama Cristina. Não as vejo há quase 3 anos, fiz coisas ruins com Cristina.

— O que você fez com ela? — Perguntei, colocando o copo sobre a mesa.

Confesso que estava muito nervoso. Quando se trata de Cristina, perco completamente a noção. Continuei a conversa com Fernando.

— Eu a obriguei a casar com o Paulo Rodrigues. — Diz Fernando, bastante bêbado.

— Então, você também é o motivo das cicatrizes nos braços dela?

— Que cicatriz? Quando a vi pela última vez, ela não tinha nenhuma marca, exceto nas costas, que eu mesmo provoquei.

— AQUELAS CICATRIZES FORAM CAUSADAS POR UM CHICOTE! — falei gritando com ele.

— Eu a espanquei por tentar ajudar uma das minhas putas a fugir na época, e porque também havia acabado de descobrir que ela estava saindo com meu segurança particular, o Márcio. Eu batia tanto nela ao ponto de sangrar.

Nesse momento, peguei a garrafa de uísque e acertei a cabeça dele, em seguida desferi vários socos nele e alguns chutes. Aquele desgraçado ria da situação, o que me deixava ainda mais nervoso.

Samuel veio separar. — Robson, para com isso. A Cristina não gostaria de saber que você está espancando o pai dela.

— Você já viu as costas dela? Ainda é muito pouco o que estou fazendo com ele — respondo a Samuel. — E tira ele daqui antes que eu o mate.

— Então, você sabe onde Cristina está, eu estou à procura dela e da Fernanda, me fala onde as minhas filhas estão. — diz Fernando no chão ferido.

Eu me agachei, olhei para Fernando e disse: — Eu não vou te contar onde Cristina está. — Em seguida, dei outro soco nele — isso é pelas vezes que você a espancou por nada. Continuei socando a cara dele, mas Samuel veio separar novamente.

— Fica calmo por ela, você prometeu para ela que não ia mais surtar. — diz Samuel, tentando me acalmar. — É melhor você ir para casa, eu tomo conta daqui. - diz Samuel, mantendo a calma.

— E você, Fernando, é melhor ir embora e nunca mais aparecer aqui. — Diz Samuel, bastante nervoso.

Decidi retornar para casa, mas antes, optei por tomar um banho na boate. Enquanto dirigia de volta, percebi um carro seguindo-me.

— Tenho certeza de que é o Fernando, não vou comentar a ela que o seu pai esteve na "boate", não quero deixá-la preocupada.

             
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