Amor e Desejos {🖤Dark Romance🖤}

CAPÍTULO 11. Sobre o Olhar Dominante

Após encher a banheira para o Robson, ele me pediu para esperar enquanto tomava banho. — Cristina, exijo que permaneça aqui até eu concluir. Certifique-se de que ninguém se atreva a entrar neste quarto! — Ele proferiu com um tom extremamente arrogante e furioso, deixando clara sua irritação.

Concordei com o pedido, enquanto aguardava sentada na cama, refleti sobre a noite passada e murmurei para mim mesma: — Maria contou realmente a ele; está mais enfurecido do que o habitual.

Quando finalmente ele saiu do banho, vestindo apenas uma toalha em torno da cintura, e com outra toalha na mão exibindo seu abdômen definido e tatuado, seu olhar autoritário deixava claro que ele tinha total controle sobre mim. A imagem de sua figura imponente e confiante, combinada com as tatuagens, criava uma aura de poder e sedução.

Enquanto ele usava outra toalha para secar o cabelo, afirmou com firmeza e raiva palpável: — Cristina, é sua única responsabilidade estar sempre pronta para me servir, exclusivamente para mim. Não esqueça disso!

— Por que você vive repetindo isso para mim? — perguntei, encarando-o nos olhos dele, contestando sua constante necessidade de reforçar sua autoridade.

Ele sorriu condescendente e respondeu: — Cristina, é essencial que você compreenda o seu lugar aqui. Você é valiosa para mim — disse, acariciando meus lábios — Mas não se engane, essa expressão de ingenuidade não me engana.

Ele gritou, a voz penetrante ecoando com autoridade e impaciência. — Já disse para você ficar longe dos seguranças, e você sabe perfeitamente de quem estou falando!

Respondi com firmeza:
— Não grita comigo, eu faço o que eu quiser, e você não manda em mim, Robson. E tem mais, eu e você não temos nada.

Robson, com um olhar sombrio, proclamou:
— Gosta de me provocar, né? Vou te mostrar quem manda aqui.

— Então me mostra, mesmo sendo mais alto e forte, não me intimida — Robson ficou ainda mais furioso com a minha resposta desafiadora.

Ele se aproximou de mim me prensando contra a parede, com o rosto vermelho de raiva. — Você acha que pode me desafiar, Cristina? Sou o dono deste lugar, o seu patrão, ou melhor, o seu dono. Posso destruir a sua vida e da sua irmã se eu quiser.

— Seu poder não me intimida. Pode destruir minha vida se quiser, vá em frente. Se eu quiser ficar com o Lucas de novo, eu fico. — Minhas palavras exalavam coragem, reverberando audaciosamente no ar.

Sem dar espaço para qualquer reação, Robson agarrou meu pescoço fazendo uma leve pressão e perguntei entre suspiro: — Qual é o seu problema? — Perguntei, colocando a mão sobre a dele.

Robson respondeu com um sorriso sinistro: — Cristina, o meu problema é que você é minha. Eu não compartilho o que é meu.

— Me soltar, por favor — disse implorando e chorando.

Ele continuou falando: — Observei você por mais de seis meses antes de você chegar aqui, e não será um segurança de merda que vai tirar você de mim.

Ele soltou meu pescoço enquanto dizia: — Quanto ao Lucas, recebeu o que merecia por se envolver com você. Não será um problema novamente.

— O que você fez com o Lucas?

Robson riu ameaçadoramente: — Não é da sua conta, e você devia escolher suas companhias com mais cuidado, Cristina. Lucas só foi um exemplo do que acontece quando alguém se intromete no que é meu.

Permaneci firme: — Você não pode controlar as pessoas dessa maneira. Isso é inaceitável.

Robson, com um olhar frio, retrucou: — Controlo o que é meu, e você não é exceção. Aprenda isso de maneira difícil, se necessário.

Eu o empurrei com todas as minhas forças, mas ele nem saiu do lugar: — Faça o que quiser, Robson, mas não ouse envolver minha irmã nessa situação. Ela não tem nada a ver com isso. Se você tem algum problema comigo, resolva comigo, mas deixa ela fora disso.

Robson, diante da firmeza da minha resposta, olhou-me intensamente e, com uma expressão séria, respondeu: — Isso é entre mim e você, não vou prejudicar sua irmã. Nossa história não termina aqui, ela só está começando, e no casamento da sua irmã você não vai sozinha. E entenda de uma vez por todas você pertence somente a mim.

Conforme ele avançava, proferindo suas palavras, recuei lentamente até cair inesperadamente sobre a cama.

Ele, ainda de toalha, subiu sobre mim, tocando meu rosto. Seu olhar percorreu meu corpo, indagando: — Além dos braços, há cicatrizes em outras partes do seu corpo? — disse, deslizando suavemente os dedos até chegar em meu umbigo.

Com a respiração ofegante e com medo, retruquei. — Não é da sua conta, sai de cima de mim, seu nojento.

Ele se inclinou e com uma mão na minha cintura e sussurrou em meu ouvido. — Não precisa ficar tensa, não sou do tipo que pega à força e você é perfeita. Mas só de imaginar você com outro, fico maluco — Em seguida, afastou-se.

Com uma ponta de esperança, respondi: — Amanhã cedo, vou embora daqui.

Robson, com um sorriso, tocou em meu queixo e inclinou meu rosto, retrucando.
— Quem disse que você pode ir embora? Cristina, você não vai a lugar algum. Sabe muito bem que não tem para onde ir, você não tem ninguém a não ser a mim.

— Você é o demônio em pessoa!

Ele, ainda sorrindo, sussurrou.
— O demônio que te mantém aqui é o mesmo que pode tornar este lugar um inferno para você. Escolha com sabedoria, Cristina.

— Porque você está fazendo isso comigo, eu nunca te fiz nada. — digo olhando no fundo dos olhos dele.

Robson, ainda sorrindo de forma sinistra, respondeu com calma, mas com um tom de autoridade: — Cristina, não se trata do que você fez ou deixou de fazer. Trata-se do que eu quero. E o que eu quero é você aqui, ao meu lado. É simples.

Com lágrimas eu digo: — Não podia ter aceitado esse emprego, deveria ter ouvido minha irmã.

— De todo jeito você vai trabalhar para mim, você assinou um contrato de trabalho. — Diz Robson, sorrindo maliciosamente.

Afastei-me do quarto dele rapidamente, escapando da presença perturbadora de Robson e deixando para trás sua loucura.

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Nota da autora:
Fiquem à vontade para votar e comentar. Agradeço de coração pelas dicas construtivas que possam aprimorar minha escrita.
Estou amando escrever cada capítulo.