⚠️OBRA COMPLETA⚠️
Diante da oportunidade de trabalhar com um chefe de personalidade difícil, você optaria por aceitar o desafio ou permanecer em sua zona de conforto?
Cristina, após um doloroso divórcio, busca cura e recomeço, mas as cicatrizes f...
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Dias se passaram, e o tão aguardado resultado do teste ainda pairava sobre nós. Mas, enquanto aguardávamos, a vida continuava. Robson e eu decidimos nos concentrar em algo que nos traria alegria: montar o quartinho das meninas.
Era uma tarde quente de quarta-feira, o sol invadia as janelas do quarto, refletindo na parede onde o papel de arco-íris já estava perfeitamente colocado, como Robson havia prometido. O ambiente estava tomando forma, e cada detalhe parecia se encaixar, como se o quarto estivesse esperando por Sofia e Helena.
- Acho que precisamos ajustar esse berço um pouquinho mais pra lá - sugeri, apontando para o canto onde imaginava que ele ficaria melhor.
Robson, suado de tanto trabalho, riu, enxugando a testa com o braço. - Você sabe que essa é a terceira vez que mudamos o berço de lugar, né? - Ele brincou, mas sem reclamar. Ele sempre tinha essa paciência que me acalmava.
- Eu sei, mas agora eu tenho certeza de que é o lugar certo - falei, tentando disfarçar o quanto estava ansiosa para que tudo ficasse perfeito.
- Eu estou convencido de que o berço tem vida própria - Robson resmungou, empurrando o móvel de novo. - Aposto que ele vai mudar de lugar sozinho à noite!
Quando ele terminou, se virou para mim com um sorriso vitorioso.
- Pronto. Agora sim. Quer mudar mais alguma coisa ou estamos prontos para as próximas instruções, senhora arquiteta? - Ele piscou, e eu ri, sentindo o peso do momento se dissipar um pouco.
- Acho que agora está perfeito - disse, olhando em volta e admirando o quanto o quarto tinha evoluído desde o início.
Enquanto organizávamos as roupinhas que havíamos comprado, comecei a dobrar os pequenos vestidos e colocar nas gavetas da cômoda. Cada peça de roupa parecia carregar um pedaço do futuro, uma promessa de momentos felizes e noites sem dormir.
Robson, por outro lado, estava concentrado em montar a estante em forma de árvore.
- Será que essa estante aguenta mesmo os livros? - perguntei, enquanto Robson apertava o último parafuso.
Ele olhou para a estante com confiança. - Claro que sim! Eu fiz tudo com perfeição.
No instante seguinte, um dos galhos da estante despencou no chão, e ele me lançou um sorriso sem graça.
Olhei para o berço e brinquei: - Agora estou preocupada com os berços.
- Pequeno ajuste... nada demais! - Ele disse, já começando a recolocar o galho no lugar. - As meninas vão poder guardar todos os livros que quiserem aqui. E vai ser o lugar perfeito para ler histórias antes de dormir.
Sorri ao imaginar Robson lendo para as meninas, e meu coração se encheu de esperança. Mesmo com todas as incertezas ao nosso redor, aquele momento parecia congelado no tempo, cheio de amor e promessas de um futuro feliz.
