CAPÍTULO 13. Entre a Fuga e a Obsessão

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Algumas horas se passaram, e eu comecei a me arrumar para ir à casa da minha irmã

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Algumas horas se passaram, e eu comecei a me arrumar para ir à casa da minha irmã.
Vesti um lindo macacão e uma rasteirinha preta. Enquanto me arrumava, peguei as chaves do meu carro.

  No entanto, ao ver Robson parado na porta, ele ficou nervoso e perguntou. — Onde pensa que vai a essa hora, 22:00?

Eu o tranquilizei, explicando que apenas sairia um pouco.

Ele retrucou: — Quero ver como você vai sair daqui. Robson saiu apressado em direção à cozinha.

Eu o segui, ao chegar na cozinha, ele abriu a gaveta do armário, pegou uma faca afiada e dirigiu-se ao meu carro, que estava estacionado em frente ao jardim.
Eu tentei tirar a faca dele, mas como ele era mais forte, ele me jogou no chão e continuou furando os pneus.

Fiquei muito nervosa com a situação enquanto ele dizia. — Você não vai fugir de mim, Cristina, está me escutando. — Disse Robson, bem furioso.

Retruquei enquanto me levantava. — Quem disse que eu ia fugir? Eu só queria dar uma volta, visitar minha irmã. Por que você está agindo assim?

Robson aperta ainda mais a faca na mão, seus olhos expressando raiva descontrolada. — Você não entende, Cristina. Você é minha, e ninguém mais terá você.

Eu respondo, buscando acalmar a situação. — Robson, isso não é saudável.

Ele responde com desdém. — Você não vai sair dessa casa sem mim, Cristina. Isso é um aviso.

Ao voltar para o meu quarto e perceber o ferimento no meu joelho direito, decidi cuidar dele imediatamente.
Peguei um pedaço de algodão e um pouco de álcool para limpar o ferimento e evitar qualquer infecção.

Enquanto estava focada nessa tarefa, murmurei para mim mesma:
— Ai, que merda, como pode arder tanto assim?

De repente, fui surpreendida pela presença inesperada de Robson.

Ele se aproximou de mim e disse:
— Deixe-me cuidar do seu joelho, afinal, você se machucou por minha causa.

— Sai daqui, retruquei — mas ele pegou o algodão da minha mão — O que você viu em mim?

Robson olhou nos meus olhos intensamente e respondeu: — Pare de ser teimosa... Desde o primeiro momento em que te vi, Cristina, algo me atraiu. Sua força, sua vulnerabilidade... é difícil de explicar.

— Às vezes, você me assusta. — digo observando ele.

Robson pensou por um momento, com um olhar intrigado, e disse: — Cristina, eu sabia que você fazia tratamento psicológico três vezes por semana.

— Como você sabia sobre isso? — pergunto surpresa.

— Através da atendente Pamela, após as consultas, costumava tomar cappuccino e ler um livro na cafeteria no centro. Sempre marquei consultas jurídicas lá.

Surpresa e um pouco desconcertada, retruquei: — Você está ciente da grande diferença de idade entre nós, certo? São 17 anos, para ser mais preciso.

Robson manteve a intensidade no olhar e respondeu: — Naquele dia em que você usou aquele vestido azul, não foi a primeira vez que vi essas cicatrizes. — Ele desliza suavemente mão sobre elas. — A primeira vez, foi quando estávamos do lado de fora da cafeteria, e você tirou o moletom, olhou à sua volta, achando que não tinha ninguém — ele acaricia meu rosto suavemente — eu estava no carro, uma BMW preta. E a nossa diferença de idade não importa para mim.

Sentindo uma mistura de raiva e preocupação, eu disse: — Isso é loucura, Robson.

Ele continuou: — Cristina, esta mansão possui mais de 150 seguranças, então fugir não seria uma opção viável. Aqui, ninguém vai te machucar. Descobrirei o verdadeiro motivo dessas cicatrizes e farei justiça contra quem te fez mal.

— Quem disse que quero fugir? Para onde eu iria? Meu pai me abandonou, assim como minha mãe. A minha irmã está prestes a se casar, é você tem razão, eu não tenho para onde ir — chorando contínuo — voltar para minha casa, nem pensar... não suporto aquele lugar. É um local que me traz tantas lembranças dolorosas e insuportáveis.

Robson, com olhos preocupados, murmurou: — Cristina, não quero que pense que estou te aprisionando. Só quero te ajudar a superar o passado.

Olhando pela janela, respondi: — Robson, não se trata apenas de superar o passado.
Essas cicatrizes são mais do que lembranças; são parte integral de quem sou agora. Preciso apenas me acostumar com os olhares de julgamento das pessoas.

Ele insistiu: — Eu só quero te proteger. Se não confia em mim, prometo que provarei que estou do seu lado.

Desconfiada, retruquei: — Ah, que tal começar arrumando meu carro?

Com um sorriso enigmático, ele disse: — Vou descobrir a verdade, desvendar os segredos que você esconde. Nada ficará no caminho. Não arrumarei o seu carro.

Inquieta, falei: — Robson, isso tudo é surreal. Não sei se devo confiar em você.

Ele finalizou com convicção: — Dê-me uma chance, Cristina. Farei tudo ao meu alcance para mostrar que estou aqui para protegê-la, não para machucá-la. Vou deixá-la descansar um pouco.

"Como pode alguém mudar de humor tão rápido assim?"

☆☆☆☆☆

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