⚠️OBRA COMPLETA⚠️
Diante da oportunidade de trabalhar com um chefe de personalidade difícil, você optaria por aceitar o desafio ou permanecer em sua zona de conforto?
Cristina, após um doloroso divórcio, busca cura e recomeço, mas as cicatrizes f...
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Após um momento de confusão, sacudi a cabeça para afastar a sensação estranha e voltei para o carro. Coloquei as sacolas cuidadosamente no porta-malas e me sentei ao volante, ainda pensando na breve interação. No caminho de volta para casa, coloquei uma música suave para tentar distrair meus pensamentos. Embora a melodia preenchesse o carro, minha mente estava ocupada com o dia agitado e com a conversa com Fernanda. Os planos para o quarto dos gêmeos estavam começando a tomar forma, e me senti animada com a ideia de preparar tudo para a chegada deles.
Cheguei por volta das 19h50 e encontrei Maria na cozinha, preparando um suco. Ela sorriu ao me ver e perguntou como havia sido o meu dia.
- Foi um dia agitado, mas tudo correu bem - respondi, colocando as sacolas em cima da mesa. - Tive um pequeno incidente no mercado.
Maria arqueou uma sobrancelha, curiosa. - O que aconteceu?
- Bem, a sacola rasgou e um homem apareceu do nada para me ajudar. Ele foi muito gentil, mas havia algo estranho... Como se eu já o conhecesse de algum lugar.
Maria sorriu, servindo um pouco de suco para mim. - Talvez seja só coincidência.
- E o Robson, já chegou? - perguntei enquanto tomava o suco.
- Sim, ele já chegou. Está no escritório, como sempre - respondeu Maria.
Vou até o escritório onde Robson estava trabalhando. Aproximei-me e perguntei:
- Está muito ocupado?
Ele levantou com um sorriso e disse: - Para você, nunca. - E me cumprimentou com um beijo.
- Olha só os convites, estão lindos! - mostrei a ele. - Só preciso escrever os nomes. - Olhando para ele e perguntei - e o ferimento, como está?
Ele me beijou suavemente e disse: - Os convites estão lindos. O ferimento só dói às vezes.
- Olha que coisa fofa. - Disse pegando uns dos sapatinhos e colocando na palma de sua mão e com os olhos marejados.
Ele olhou para mim e perguntou um pouco rindo enquanto limpava minhas lágrimas com a outra mão. - Por que você está chorando?
- Eu... Não sei. - Disse, rindo ao mesmo tempo.
Robson riu levemente, puxando-me para um abraço apertado.
- Esses hormônios estão mexendo com você, não é? - brincou, acariciando meus cabelos.
Assenti, ainda sorrindo através das lágrimas. Era reconfortante estar nos braços dele, especialmente depois de um dia tão longo.
- Sim, acho que sim. - Suspirei, sentindo-me mais calma. - Mas não é só isso. Estou tão feliz com tudo o que está acontecendo. A chegada dos gêmeos, os preparativos do casamento... E o principal... A venda da minha casa.
