Capítulo 58. Novos Desafios e Promessas

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Depois de alguns momentos de emoção compartilhada, toquei em seu rosto e perguntei: - E você está feliz com essa notícia?

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Depois de alguns momentos de emoção compartilhada, toquei em seu rosto e perguntei: - E você está feliz com essa notícia?

- Estou muito feliz, mas também preocupada. - Ela olhou para mim com um olhar que misturava alegria e apreensão. - Será que vou dar conta? - questionou.

Respondi com convicção: - Claro que sim, você vai ser uma mãe incrível. - Eu toco em seu rosto - e não estará sozinha. Vamos enfrentar tudo juntos, passo a passo. - A abracei, sentindo a responsabilidade de apoiá-la e protegê-la. - Eu vou te ajudar.

Ela sorriu, e pude ver um pouco do peso sair dos seus ombros. - Obrigada, Robson. Sua participação para mim significa muito.

Abracei-a com mais força, certo de que, independentemente dos desafios, estaríamos bem porque estaríamos juntos. Ela caminhou até uma cadeira e se sentou, parecendo pensativa.

Percebi isso e me aproximei, agachando-me à sua frente. - O que foi? Parece distante. - Perguntei, preocupado.

- Posso te pedir uma coisa? - ela perguntou, um pouco hesitante.

- Claro que pode. - Segurei sua mão, pronto para ouvi-la.

- Eu quero uma medida protetiva contra o meu pai. - Vi as lágrimas encherem seus olhos. - Não estou pensando só em mim, estou pensando neles também. - Ela colocou a mão na barriga, e meu coração apertou.

Respondi com sinceridade, colocando minha mão sobre a dela: - Um papel não vai segurar seu pai, isso só vai estigá-lo ainda mais. Não se preocupe, eu vou proteger vocês, só aproveita esse momento. - Para aliviar a tensão, mudei de assunto. - Agora vamos fazer uma lista.

- Como assim uma lista? - ela perguntou, sorrindo e curiosa.

- De tudo o que um bebê precisa... ou melhor, dois bebês. - Respondi animado, tentando trazer leveza à situação.

Peguei um caderno e uma caneta que estavam em cima da mesa e comecei a anotar algumas coisas. Sabia que estava tentando distraí-la, mas não consegui evitar sorrir ao vê-la também sorrir. Escrevi "berço" e "mamadeiras", depois olhei para ela com um sorriso suave.

- Mais alguma coisa que precisamos? - perguntei, tentando parecer sério.

Ela se aproximou e me beijou suavemente, e senti uma onda de gratidão pelo amor e dedicação que compartilhávamos. - Você esqueceu de anotar cadeirinha para carro. - Ela disse, segurando minha mão.

Sorri de volta, sentindo o carinho e a expectativa nos seus olhos. - Tem razão.

Nos abraçamos, fortalecendo a conexão e a promessa de um futuro feliz. Juntos, voltamos nossa atenção para a lista, prontos para enfrentar cada desafio com amor e parceria.

- Vamos começar a decorar o quarto das crianças este fim de semana? - sugeri animado, já imaginando o espaço que criaríamos.

- Na verdade, temos que esperar para saber o sexo. - Ela explicou, e eu assenti, entendendo que ainda havia muito a planejar e esperar.

- Robson, percebi que você estava mexendo em alguns papéis diferentes e um pouco preocupado. É sobre o que? - Questionou.

- É sobre a boate... Eu e Samuel estamos desconfiado que alguém está desviando mercadorias.

- Que situação difícil, na boate do meu pai acontecia muito isso. - Respondeu ela, preocupada. - E o que vocês pretendem fazer a respeito?

- Estamos analisando as câmeras de segurança e conferindo os registros de entrada e saída de mercadorias. É um processo demorado, mas não temos escolha. Precisamos descobrir quem está por trás disso. - Expliquei, visivelmente frustrado.

- E como você está lidando com isso? Deve ser uma pressão enorme. - Cristina perguntou, tentando oferecer apoio.

- Estou tentando manter a calma e ser objetivo, mas é difícil. - Falei lançando um olhar preocupado para ela.

Cristina sorriu de leve, tocando em meu ombro em um gesto de conforto. - Vai dar tudo certo.

Ficamos conversando por um bom tempo sobre a chegada das crianças e sobre as questões na boate. O tempo parecia passar muito rapidamente quando estou com ela. Enquanto discutíamos os preparativos para os gêmeos e as medidas que estamos tomando para resolver os problemas na boate, a proximidade e a intimidade do momento nos fizeram sentir ainda mais conectados. A presença de Cristina trazia uma sensação de conforto e segurança, e era fácil perder a noção do tempo. Cada detalhe da conversa, desde a escolha dos itens para os bebês até as estratégias para lidar com os desafios no trabalho, reforçava nosso compromisso. Estar com ela transformava o que poderia ser um dia comum em algo especial e significativo.

Horas depois...

Enquanto eu me arrumava para ir à boate, notei Cristina em pé, mexendo no celular.
Usando apenas uma lingerie pois tinha acabado de sair do banho, fiquei observando-a e pensei:

"Não acredito, serei pai novamente, dessa vez de gêmeos."

A felicidade é tanta que já dá para perceber sua barriga um pouco mais visível. Não resisti; fui até ela e comecei a acariciar sua barriga enquanto a beijava. É muito bom vê-la sorrindo; esse é o maior sonho dela.

- O que você tanto pesquisa nesse celular?

- Não é pesquisa... é... uma mensagem da Ana Paula. - Ela me mostrou a tela do celular. - Olha o que ela mandou:

O comprador anônimo vai mandar uma representante; a pessoa quer que você mostre a casa, tá bom? Segunda-feira às 10:00. Tchau, boa noite.

- Essa pessoa é exigente, Cristina - comentei, olhando para ela. - E misteriosa.

- Quando eu era casada com o Paulo, ele tinha um cliente que sempre comprava apartamentos bem luxuosos. - Ela se sentou na cama. - E colocava no nome da amante, que era quem fazia a vistoria final no apartamento, junto comigo. Então, provavelmente, essa representante é uma amante.

- Então você trabalhou na empresa do seu ex? - Perguntei surpreso

- Sim. Uma das cláusulas do contrato era eu trabalhar para não depender dele... Mas como o Paulo é esperto, ele exigiu que eu trabalhasse na empresa dele. - Cristina ajeitou minha camisa. - É melhor você ir para a boate, senão daqui a pouco o Samuel vai te mandar mensagem te xingando.

Assim que terminou, ela me olhou com um belo sorriso e respondi. - Você tem razão, tenho que ir. - Dei um beijo nela e continuei: - Qualquer coisa, me liga. Se sentir alguma coisa, me liga, tá bom?

Após o beijo, coloquei o meu celular no bolso e peguei a chave do carro.

- Tá, eu ligo sim. - Disse Cristina, concordando. - E dirigi com cuidado tá?

☆☆☆☆☆☆

🌸Notas da Autora🌸

Espero que gostem, sinta-se à vontade para curtir e comentar.

Amor e Desejos {🖤Dark Romance🖤}Onde histórias criam vida. Descubra agora