Capítulo 68. Presença Inesperada

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Seus olhos estavam arregalados, o medo estampado em seu rosto

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Seus olhos estavam arregalados, o medo estampado em seu rosto.
Não havia mais nada além de desespero em sua expressão. Peguei um chicote entre os objetos que Laura havia encontrado observando o couro trançado com pontas afiadas na extremidade e algumas correntes.
Caminhei lentamente até ele, fazendo o chicote estalar no ar, só para aumentar a tensão.

- Tirem a camisa dele... E segurem ele de bruços nessa mesa. Isso é pelo que voce fez
nas costas dela - murmurei antes de dar a primeira chicotada em suas costas.

Ele arqueou o corpo para trás, abrindo a boca o máximo possível, enquanto um grito agudo e selvagem escapava de sua garganta. A pele dele se abriu, deixando um rastro de sangue.

- Você se lembra dos gritos dela, Fernando? - perguntei enquanto o chicote estralava novamente, com mais força desta vez. - Cada chicotada que você sente é apenas uma fração do que ela sofreu.

Ele tentou sair sem sucesso. Sua respiração estava irregular, e o sangue agora começava a formar uma poça embaixo dele. Cada chicotada que eu dava era uma descarga de adrenalina, uma pequena forma de justiça, meus capangas jogaram Fernando no chão novamente.

- E agora, é pelas ameaças que você fez as minhas filhas que ainda nem nasceram... - continuei por um bom tempo, deixando o chicote de lado e pegando uma faca serrilhada entre os objetos.

A lâmina brilhava sobre a luz fraca da sala eu me abaixei ao lado dele, segurando firmemente a faca e cortando sua bochecha Ientamente, sem pressa. O sangue começou a escorrer enquanto ele gritava de dor.
Seus olhos estavam vidrados, o pânico tomando conta.

- Essa é a sensação de ser dilacerado por dentro - disse calmamente.

Samuel se aproximou,
entregando-me um par de alicates. O metal frio nas minhas mãos contrastava com o calor que emanava do corpo de Fernando.
Eu segurei um de seus dentes e comecei a puxar lentamente, sentindo a resistência, ouvindo o som do dente sendo arrancado da gengiva. O grito dele ecoou pela sala, e ele se contorceu de dor.

- Você achou que poderia usar as pessoas, destruir vidas, e sair ileso, não é? - falei, minha voz cheia de desprezo. - Agora você sabe o que é estar à mercê de alguém.

Fernando estava à beira do colapso, sua voz já fraca de tanto gritar, os olhos revirando em suas órbitas.
Finalmente, me levantei, respirando fundo, enquanto observava o estado lamentável em que ele estava.

Olhei para Laura e Samuel.
- Vamos levá-lo para o armazém - ordenei com firmeza. - Ele vai pagar por tudo o que fez, até o último suspiro. E os outros, levem as mulheres para um lugar seguro e queimem tudo.

Fernando foi arrastado para fora, quase inconsciente, um rastro de sangue marcando o caminho. Colocaram-o dentro da van, eu sabia que esse era apenas o começo de sua tortura, mas por enquanto, sua agonia era minha justiça. E eu iria garantir que ele nunca esquecesse o que fez não só com a Cristina, mas com todas as mulheres daquele lugar.

Enquanto os homens o jogavam na van como um pedaço de carne, inerte e quebrado. Eu sabia que isso ainda era pouco. Fernando não podia simplesmente desmaiar de dor e fugir do que estava por vir. Ele precisava estar consciente, sentir cada momento da agonia que eu estava prestes a infligir.

- Não vamos deixá-lo escapar tão fácil. - Murmurei para Laura, que estava ao meu lado.

Ela assentiu, já adiantando-se para pegar uma seringa com adrenalina. Não era hora de permitir que ele desmaiasse.
Fernando precisava estar desperto, vivo em cada segundo do inferno que o aguardava.
Me aproximei da van enquanto ela abria a porta traseira, Fernando estava jogado no chão, respirando com dificuldade, seus olhos semicerrados, mas ainda mostrando um brilho de desespero. Sem hesitar, Laura injetou a adrenalina diretamente em seu peito
Ele acordou de imediato, arfando e se contorcendo, tentando entender onde estava, mas foi recebido apenas pelo olhar frio de Samuel, que segurava um bastão de metal.

- Bem-vindo de volta, Fernando. - eu disse, minha voz gélida enquanto ele piscava confuso, tentando focar.

Com um aceno, Samuel desceu o bastão com força na perna dele, o som de ossos se partindo foi seguido por um grito visceral que reverberou pela van. Fernando se contorceu no chão, a dor tomando conta de seu corpo como um veneno que o jorava de dentro para fora.

- Vamos continuar. - Disse, entregando o bastão para Laura, que sorriu de forma sombria antes de dar uma pancada certeira na outra perna.

O grito que ele soltou foi mais alto dessa vez, um som profundo que me deu uma sensação perversa de justiça. Ele se contorcia, tentava se afastar, mas os movimentos eram inúteis. O desespero em seus olhos era quase insuportável.

- Vou quebrar cada osso do seu corpo, Fernando. - Sussurrei ao me aproximar, abaixando-me ao lado dele. - Vou deixar que sinta o que é ter sua vida destruida lentamente, pedaço por pedaço, assim como você fez com Cristina.

Peguei uma chave inglesa da caixa de ferramentas que estava no chão da van e comecei a esmagar cada dedo da outra mão dele até chegar no armazém. 0 estalar dos ossos, o sangue que se espalhava, e os gritos que ele emitia eram um lembrete da dor que ele causou. Eu continuei, sem pressa, aproveitando cada segundo
Quando terminei, ele estava um farrapo humano, mal conseguindo respirar, suas mãos e pernas quebradas, o corpo coberto de ferimentos. Mas isso ainda não era suficiente.

Ele suplicava, implorando. - Para... Por... favor...

- Sabe, Fernando. - Murmurei enquanto observava seu estado lastimável - a pior parte ainda está por vir.

Puxei uma faca de caça, uma lâmina afiada e serrilhada, e fiz um corte longo na lateral do corpo dele, profundo o suficiente para abrir sua pele e carne, mas não para matá-lo.
A dor era indescritível, e ele gritou tão alto que parecia que ia desmaiar novamente, mas a adrenalina o mantinha acordado, preso em seu próprio tormento.

- Vou deixar você aqui, sangrando - falei, me levantando e limpando a lâmina. - Mas não pense que isso acabou. Essa é apenas a primeira parte. Quando a gente chegar, vamos continuar... e você vai desejar que tivesse morrido logo no início.

A justiça ainda não estava completa, mas eu estava apenas começando. Fernando iria pagar, com cada gota de sangue. cada suspiro de dor, até que ele estivesse implorando pela morte que eu não lhe daria.

Assim que chegamos arrastei Fernando até o centro do armazém, e o joguei no chão com toda a força. Ele gemeu de dor, mas isso só fez minha raiva crescer. Sem hesitar, comecei a espancá-lo com chutes e socos.

- Isso é por cada mentira, por cada manipulação!. - Gritei, enquanto meus punhos atingiam o rosto dele com toda a força que eu tinha.

O sangue começou a escorrer do seu nariz, mas eu não parei. Cada golpe era uma resposta a todos os anos de sofrimento que ele causou.
De repente, a porta do armazém se abriu com um estrondo. Quando olhei, não pude acreditar no que vi: Cristina entrou e começou a observar todos que estavam ali.

🖤Nota do Autora🖤

Agradeço a todos que estão acompanhando a história até aqui.
Até o próximo capítulo

Amor e Desejos {🖤Dark Romance🖤}Onde histórias criam vida. Descubra agora