⚠️OBRA COMPLETA⚠️
Diante da oportunidade de trabalhar com um chefe de personalidade difícil, você optaria por aceitar o desafio ou permanecer em sua zona de conforto?
Cristina, após um doloroso divórcio, busca cura e recomeço, mas as cicatrizes f...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No quarto, troquei de roupa, coloquei a camisola e me deitei para descansar um pouco. Robson ficou ao meu lado até eu adormecer. Algumas horas se passaram, e quando acordei, já eram 08:30. Senti uma fome súbita e fui até o banheiro, onde encontrei Robson lavando o rosto.
- Você dormiu aqui no hospital? - perguntei, surpresa ao vê-lo ali.
Ele se virou para mim com um sorriso leve. - Sim, não quis te deixar sozinha. Tá com fome?
- Nós acordamos com muita fome, né, meninas? - disse, passando a mão na minha barriga e sentindo as gêmeas se mexerem levemente.
Robson enxugou o rosto e veio até mim, com a mão na minha cintura disse. - Então vamos arranjar algo para comer. Vou lá comprar e já volto.
Assim que terminei de lavar o rosto sentei-me na beirada da cama, ainda um pouco sonolenta, mas grata pela atenção dele. - Como sempre atencioso.
Ele sorriu, passando a mão pelos meus cabelos. - Eu só quero ter certeza de que vocês estão bem. Você e as meninas são tudo para mim. - Em seguida ele saiu.
Me olhando no espelho, penso:
"Assim que eu sair daqui, tenho que começar a montar o enxoval."
- Como estou bonita - digo, me admirando.
De repente, o homem misterioso aparece na porta. Ao vê-lo, sinto uma sensação boa, uma calma que toma conta de mim, algo familiar, mas não consigo identificar de onde vem essa sensação. Seu olhar é intenso, e por um momento sinto como se ele pudesse enxergar diretamente dentro da minha alma.
- Bom dia - ele diz com um sorriso suave, sua voz trazendo uma estranha nostalgia.
Meus olhos se estreitam de curiosidade enquanto tento lembrar. Quem é ele? De onde o conheço? Ele parece tão... próximo, mas ao mesmo tempo distante. Meu coração bate mais rápido, uma mistura de excitação e confusão.
- Muito obrigada pelo elogio e... também por ter me ajudado a saír do hospital. - Ainda olhando para ele questionei - quem é você?
Ele dá um passo à frente, e a luz fraca do quarto ilumina seu rosto de uma forma que torna mais difícil identificá-lo. Seu sorriso permanece suave, quase como se ele estivesse lembrando de algo que compartilhou comigo em algum momento distante.
- Meu nome é Santiago - ele diz, e a forma como pronuncia o nome faz meu coração acelerar ainda mais.
"Santiago"
Eu conhecia um Santiago no passado, mas este não pode ser ele... ou será que pode?
- Eu só queria ter certeza de que você estava bem. - Ele continua, seus olhos agora focados na minha barriga.
- Eu... estou bem, sim - respondo, ainda sem saber se devo confiar ou não.
Há algo no olhar dele, algo que me faz querer acreditar que ele não representa nenhum perigo. Mas, ao mesmo tempo, meu instinto me alerta para não baixar a guarda.
