⚠️OBRA COMPLETA⚠️
Diante da oportunidade de trabalhar com um chefe de personalidade difícil, você optaria por aceitar o desafio ou permanecer em sua zona de conforto?
Cristina, após um doloroso divórcio, busca cura e recomeço, mas as cicatrizes f...
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Ao chegar na área reservada, apresentei Cristina aos meus amigos, que fazem parte da organização. Não eram só homens, havia mulheres também. Depois dos cumprimentos, Laura a chamou para dançar, e sim, minha irmã também faz parte. Me juntei a eles, mas não deixei de notar o quanto Cristina estava se divertindo; sua leveza era evidente. Enquanto a observava, Samuel chegou atrasado e se juntou a nós.
- E aí, Samuel. - Levei o copo com tequila à boca. - Descobriu alguma coisa?
- Eu conversei com uma tal de Jessy.
- Quem é essa? - Perguntei.
- Jessy é uma acompanhante de luxo. - Samuel sorriu. - Antes que você pergunte, ela trabalha para o Fernando, pai da Cristina.
- Então ele ainda mantém o local? - Coloquei mais tequila no copo.
- Essa semana fui a uma despedida de solteiro de um amigo meu. - Explicou Samuel enquanto enchia seu copo. - Contrataram três mulheres, e Jessy estava entre elas.
- E como você sabe que Fernando é o cafetão delas?
- Ela bebeu e falou demais, tipo... O Fernando as pune se a noite não render. - De repente ele se lembrou. - Ah... Jessy me mostrou uma foto dele.
- Mesmo que descubra onde é a boate dele, você não pode aparecer lá! Nós o expulsamos da minha, lembra?
- Claro que lembro. Mas vamos comemorar o seu noivado, depois a gente pensa no que fazer.
Samuel, por um lado, tem razão. Depois penso sobre isso, mas fico cada dia mais preocupado.
Depois de um tempo, Cristina veio até mim, toda animada, me convidando para dançar com ela.
- Vem, Robson. - Ela pegou na minha mão e me puxou suavemente. - Vamos dançar.
Fomos para a pista de dança, o ambiente cheio de luzes coloridas que piscavam ao ritmo da música eletrônica alta. Não sou bom em dançar, mas só de vê-la sorrindo me deixava muito feliz. Ela me guiava de acordo com seu ritmo, nossos corpos próximos, sentindo a vibração do som através do chão. Trocamos olhares intensos e sorrisos cúmplices.
Cristina apoia a cabeça no meu peito e pergunta: - Robson, onde anda a Ágatha?
- Ela está viajando, foi para a casa de uma amiga no Maranhão. - Sussurrei em seu ouvido.
Após algumas músicas, sugeri que pegássemos algo para beber. Fomos até o bar e pedi uma tequila, enquanto ela pediu água.
- Então, Cristina, tinha alguém que você também gostava na boate do seu pai? - perguntei casualmente, tentando não parecer invasivo.
Ela fez uma pausa, olhando para o copo antes de responder. - Sim, tinha uma mulher, ela era muito legal comigo. - Ela levou o copo com água à boca.
