Capítulo 37. Conflitos e Confissões.

68 10 0
                                    

Estou a caminho da boate para me encontrar com Samuel e discutir questões de negócios

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estou a caminho da boate para me encontrar com Samuel e discutir questões de negócios.

— Fala, Samuel, tem que ser rápido porque tenho que ir para São Paulo, ver minha filha e meu neto — disse, apressando-o.

— Esse é o armamento no valor de dois milhões — ele tirou o pano aveludado — tem muita arma aqui, é tudo de boa qualidade. Para onde enviar tudo isso? — perguntou Samuel.

— Manda para a Bolívia. O pagamento somente à vista em notas, não pode haver transferência bancária. E será a última vez que mexeremos com isso. Está me ouvindo, Samuel? — questionei.

— Sim, claro, deixe comigo que vou entregar direitinho. Pode viajar em paz — respondeu Samuel, confiante.

Dirigi até São Paulo, levando cerca de cinco horas para chegar. Ao chegar, entrei na belíssima mansão da minha irmã.

Laura e eu somos gêmeos, e ela ficou muito feliz em me ver.

— Até que enfim você apareceu aqui, né, Robson? - diz Laura, contente. — Vamos tomar um bom whisky e bater um papo — sugeriu, servindo whisky.

— Cadê a Agatha? — perguntei.

— Ela deu uma saída com o filho dela. E como está a Cristina depois do tiro? — Laura hesitou.

— Nem me lembra disso, mas ela está bem. O que você me falou sobre as cicatrizes dela é verdade. Ela sofria violência doméstica tanto do ex-marido quanto do pai dela — expliquei.

— O bom é que você reconheceu o seu erro. Você vai contar para ela que matou o nosso pai? — perguntou Laura, olhando-me profundamente.

— Não, nunca vai saber que sou um assassino. Ela não precisa saber disso. E você não vai dizer nada, está me ouvindo — falei nervoso.

— Não precisa ficar nervoso comigo, afinal, você teve os seus motivos. Toma mais um pouquinho de whisky — brincou ela, enchendo o copo. — Na hora que você for embora, leva um desses para Cristina.

— Cristina não toma whisky. Toda vez que chego perto dela com uma dose, ela fica enjoada e às vezes até vomita, só de sentir o cheiro. Por quê? — questionei.

— Investiga… Não é normal sentir nojo de whisky — respondeu Laura.

— E como vai à carreira de médica? Já fez vários partos? — perguntei empolgado.

— Sim, fiz bastante. Ótimo, eu gosto do meu trabalho. E você? Ainda é um bom advogado? — perguntou ela, com dúvida.

— Eu tento, faço o meu melhor, ainda mais com a ajuda de uma mulher maravilhosa do meu lado — respondo, meus pensamentos estavam em Cristina.

— Você gosta muito dela. Nunca te vi assim. Você só saía com as mulheres por diversão e com a Cristina é diferente — observou Laura.

— No dia seguinte ao episódio do tiro, ela me ignorou por três meses. Tipo, não falava comigo, a não ser o necessário no trabalho — contei.

Amor e Desejos {🖤Dark Romance🖤}Onde histórias criam vida. Descubra agora