Are we poor?

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Blair Brown —

Uma semana se passou, e aqui estamos, parados em frente à casa de investimentos. Por sorte, a Twinkie não quebrou no caminho da ilha até aqui, então estamos com sorte, pelo menos hoje. Olho para Sarah e John B, que conversam sobre algo, enquanto Cleo e Pope leem em seus celulares, e a Kie dorme.

Eu me aproximo de JJ, que está parado olhando para a loja, ainda fechada.

— Animado para pegar nosso dinheiro? — sorrio, me sentando ao seu lado.

— Claro, finalmente vamos poder construir a loja, ter nossas coisas...

— Você não parece muito animado. O que aconteceu?

— Ah, nada...

— JJ, eu sou sua melhor amiga. Pode me falar a verdade.

— Eu só tenho medo de a gente não ser mais igual antes, sabe? Ficamos tão focados desde o começo em conseguir esse dinheiro e fazer as missões... E se agora não formos mais como antes? E se a gente se afastar?

Coloco a mão sobre o seu ombro e o aperto.

— JJ, isso nunca vai acontecer. Tudo isso que vivemos só nos deixou mais unidos. Lembra? Poguelandia? P4L? A gente nunca vai deixar uns aos outros.

— Você tem razão. — JJ dá um leve sorriso, me olhando. — Só tenho medo de perder minha única família... a que me resta.

— Nós sempre vamos estar aqui, JJ. Não importa o que aconteça...

— P4L, né? — ele murmura.

— P4L!

— Desculpem a demora, o trânsito está complicado. — Martin aparece em nossa frente com um grande sorriso, indicando para seguirmos para uma das salas de reuniões.

Encaro Sarah, Kie e Cléo, que indicam com a cabeça para que eu vá primeiro atrás dos meninos.

— Obrigada por nos receber. — Pope diz, se assentando ao lado de Martin.

— É um prazer receber vocês aqui, se assentem. — Martin aponta para as cadeiras à sua frente. — Aceitam algo?

— Não, obrigada.

— Bom, vocês devem estar animados para saber o que tenho para falar sobre o ouro de vocês, não é?

— Bom, um pouco. — John B ri, entrelaçando sua mão com a de Sarah.

— Primeiramente, peço que se acalmem. Eu trago boas notícias.

Martin faz uma pausa enquanto abre seu computador e uma de suas maletas.

— O ouro que vocês trouxeram é autêntico e está em excelente condição... vocês realmente encontraram algo raro.

Sorrio olhando para todos, que têm a mesma expressão que eu.

— Isso significa... — Sarah diz, animada, olhando para Martin.

— Isso significa que, no mercado atual, vocês podem conseguir uma boa quantia. Fizemos algumas estimativas e encontramos ótimos compradores. — Martin explica, exibindo uma lista na tela do computador. — Eles estão bem interessados em adquirir esse ouro.

— Sério?

— Sim, e as ofertas são impressionantes. — Martin dá um sorriso, virando o monitor para que possamos ver os números.

Observo a tabela de preço, me assustando com o valor da oferta: um milhão.

— Isso... isso é mais do que imaginávamos.

golden boy - Rafe CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora