Barry, I still kill you

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Blair Brown —

- Rafe, que susto, meu Deus! - Respiro fundo ao entrar em casa e ver Rafe sentado no sofá, olhando para mim.

- Bom dia! Achei que você estaria na casa do John B.

- Estava, mas decidi tomar um banho aqui antes de voltar para lá

- Hum. - Rafe se levanta, vindo até mim. - Vou hoje para aquela casa que te falei.

- Tem certeza? E se descobrirem, Rafe?

- Tenho certeza, a casa deles não tem câmeras.

- Não seria melhor ficar aqui? Meus pais nem estão em casa

- Já decidi, Blair, vou à tarde. - Rafe aumenta o tom de voz. - E por que você está toda suada e suja de terra?

- Ah, estávamos bebendo e brincando. Acabei caindo no chão. - Sorrio para Rafe, subindo até meu quarto e trancando a porta. - O que deu nesse menino? Ontem estava todo simpático e agora está assim.

Ignoro Rafe, vou para o banho, tentando ser rápida, pois ainda preciso me maquiar, trocar de roupa e tomar meu café antes de derreter as barras que o John B pegou e levá-las a uma casa de penhores.

- Bom dia. - Meu irmão me olha ao entrar na cozinha. Ele e Rafe estavam falando de algo, mas pararam quando entrei. - O que aconteceu? Vocês pararam de falar quando entrei.

- Só estávamos falando da festa que terá hoje.

- Que festa?

- Na casa do Louis. - Rafe me olha. - Vamos às 21:00, quer ir?

- Vou ver, talvez esteja ocupada. - Pego uma maçã na fruteira. - Tchau, até mais tarde.

Sorrio para os meninos e saio em direção a garagem para pegar minha bicicleta, mas paro escutando eles voltarem a conversar.

- Eles estão tramando alguma coisa, ela não fica quieta em casa por um dia, toda hora vai encontrar esses pogues, faz dois dias que ela chega suja de terra fedendo.

- Provavelmente estão fazendo alguma coisa que não querem que nós descubramos, hoje chegou com uma desculpa que veio do tomar banho e já iria sair, porque teria todo esse desespero para encontrar eles?

Respiro fundo, querendo voltar naquela cozinha e dar um tapa na cara de cada um para aprenderem a não ficar bisbilhotando sobre minha vida, mas preciso seguir o foco e esquecer isso.

- Boa tarde. Com o que posso ajudar? - Pergunta uma senhora de uns 65 anos quando entramos em sua loja.

- Vemos que compra ouro. - Sorrio, mas desfaço quando a senhora me olha com uma cara ruim.

- É o que a placa diz, não é?

- Bem, espero que esteja preparada para ver uma quantidade de ouro surpreendente que nunca viu antes.

- Pouca coisa me surpreende, então, anda logo.

- Tá bom, e que tal isso?

- Vocês acham que eu sou o quê? Burra? Isso não é de verdade.

golden boy - Rafe CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora