Logo que a Louíse sai do quarto começo a organizar a minha secretária levando os livros e cadernos necessários para que possamos estudar. Tranco a porta do quarto, para não ser surpreendido por qualquer eventualidade tendo em conta que a Kenya não quer ser vista por ninguém. Acabo de arrumar tudo e chamo-lhe para sentar e assim começarmos a estudar.
Estudamos durante duas horas sem parar, essa miúda era muito nerd para mim. Mas ela explicava muito bem, o que me fazia entender as coisas muito bem. Paramos para ir almoçar.
- Não sabia que levavas jeito para crianças. - Digo assim que ela se levanta.
- Também não sabia que eras mais inteligente que uma porta, e olha só... - Ela diz irónica me deixando irritado.
- Vai para a merda, e não me fodas okay?
- Queres mesmo que eu responda isso? Acho que não vais querer.
Joguei-lhe contra a minha cama apertando os seus braços com força. Fiquei de quatro em cima dela enquanto ela se contorcia na cama.
- Larga-me seu idiota. - Ela fala enquanto eu sorria e continuo a apertar os braços dela.
- Estou a espera da tua resposta idiota. - Meus olhos focados nos dela. Aqueles óculos enormes atrapalham um pouco a minha visão, mas hoje eu tenho que saber porquê que ela esconde tanto esse rosto.
- Na merda já estou desde o dia em que te conheci, e te foder sério?? Eu bem queria, mas não tenho um pênis como você, quem sabe assim você deixava de ser tão palhaço. Agora dá para me largar? - Ela pergunta rude.
- Isso da merda eu tenho que concordar, mas comigo foi ao contrário. E... tu não podes me foder claro, mas eu posso fazer isso contigo sem problemas. - Vejo ela entrar em desespero, o que me faz rir imenso. Passo a língua pelos lábios estabelecendo um contacto visual com ela.
- Porra! Largar-me sério, é que nem te atrevas, estou a avisar. - Ela fala desesperada me fazendo rir imenso. Largo-lhe, e consigo notar o seu alívio.
- Calma, eu não ia fazer nada. Até porque eu sei que você é virgem e eu não quero ser o culpado dos choros da menina. Devias ter visto a tua cara, anda lá vamos almoçar. - lembro da cara dela e começo a me rir mais e mais até chegarmos na mesa, só parei de rir quando olhei para a cara da minha mãe.
Sentamo-nos na mesa e o almoço foi servido. Os olhos da minha mãe não saíam da Kenya, e eu percebia que a Kenya não se sentia confortável com isso.
- A senhora perdeu alguma coisa? - Perguntei fazendo-lhe desviar o olhar dela.
- Não, ou seja ainda não. - Ela responde me mirando e eu faço o mesmo.
- Então não precisas ficar como se estivesses a procurar alguma coisa.
- Okay... Então como te chamas menina?
- Nome dela é Kenya. - Respondo sem deixar a Kenya falar nada.
- Não falei com você, falei com ela e acho que ela tem língua, porque a língua que o gato devia comer ainda não comeu. - Lanço-lhe um olhar maldoso.
- Meu nome é Kenya, senhora. - Ela responde de forma educada com um sorriso. Sorriso que a minha mãe não merecia nem da Louíse.
- Kenya, que interessante. De que família és? - Ela pergunta tentando arrancar o máximo de informações.
- Me desculpe senhora, mas eu não gosto de falar sobre isso. - Só fez ela muito bem.
- Tu és colega do meu filho?
- Sim, senhora.
- Os teus pais têm condições de pagar o colégio, não acham tão caro e... - A Louíse interrompe-a.
- Mamãe, olha só para a minha nova amiga, ela não é bonita? - Ela pergunta a sorrir para a minha mãe, que logo faz uma cara e chama a Louíse para o seu lado.
- Olha só que interessante, as crianças não nascem preconceituosas ou racistas elas aprendem connosco, com os tais chamados espelhos a seguir. Anda Kenya, vamos voltar para o meu quarto. - Falei deixando a minha mãe sem ter o que dizer.
- Com licença senhora. - A Kenya diz ao se levantar da mesa.
Vou com a Kenya até o elevador.
- O quê que queres beber? - Pergunto tentando não tocar no assunto da mesa.
- Podia ser um chá, um chá verde. - Ela responde com um sorriso forçado.
- Okay, eu peço para alguém levar para ti. Eu preciso falar com a minha mãe, já vou ter contigo.
Ela sobe até o meu quarto, enquanto eu dou meia volta e vou falar com a minha mãe. Mas antes de falar com ela, peço para uma das empregadas levar o chá da Kenya.
- Eu não sei o que você está a tentar fazer, mas te digo uma coisa o resultado dessa merda vai ser catastrófico se a senhora não parar. Vou te dar uma lição que nem seus pais foram capazes de lhe dar. - Aviso lançando-lhe um olhar desafiador, enquanto ela me encarava séria. Apenas dei-lhe as costas e subi para o meu quarto.
Fui para o quarto e não encontrei a Kenya, encontrei apenas as coisas dela. Saí olhei para o corredor e não vi-lhe voltei a entrar no quarto e me dirigi para a casa de banho a resmungar um pouco - Onde é que se meteu essa estú... - me calo logo que abro a porta casa de banho e tenho uma visão que nunca sonhei em ver. Ela estava de costas, inclinada no banheiro apenas de calcinha e que calcinha...
Passei a língua pelos lábios e mordi o lábio inferior. ''Porra, que nerd gostosa''. - Meu subconsciente gritou para mim. Eu estava cego só de apreciar aquele rabo enorme na minha frente. Quem diria, que aquela saia escondia um paraíso bem debaixo dela. Fico na porta durante um tempo a apreciar-lhe a lavar alguma coisa dentro do banheiro, quando ela se vira e me apanha, porra agora tou fodido.
- O quê que você faz aqui seu idiota pervertido? Não sabe bater não? - Ela grita enquanto coloca a saia na frente para eu não ver.
- Eu estava a tua procura e ... - As palavras me fugiram nesse momento.
- SAI AGORA DAQUI. - Ela grita comigo e eu saio.
Fico no quarto a espera dela. Ela aparece já recomposta se é assim que posso dizer. Ela lança-me um olhar de quem está chateada, me rio. Ela pega nas coisas dela e tenta sair do meu quarto quando eu a travo na porta.
- Porquê a pressa? - Ela mira-me nervosa.
- Não me chateies, vai te foder e sai da minha frente. - Ela fala rude.
- Não digas essas coisas, olha que eu não me importava muito de fazer isso com você. O que me dizes? - Pisco-lhe um dos olhos.
- Sai da minha frente seu porco. - Ela empurra-me e eu me rio da atitude dela.
- Lembras do que eu te falei sobre não querer te ver a chorar, por favor esquece e vem ao papá...
- Seu... ahh! - Ela grita nervosa e abandona o quarto enquanto eu me rio. Mas porra, eu não me importava mesmo.
Três Updates no mesmo Dia UhUhUh.
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NURD
RandomEla era tão inocente, mas tão inocente que de inocente não tinha nada. Ela era cheia dos mistérios. Mistérios esses que se escondiam por trás de um par de óculos enorme, um cabelo super desarrumado, uma saia compridona e umas camisas de mangas com...