NURD

Capítulo 56

ZARID RAIDER MALIK POV

Tenho tido noites longas demais, não durmo em condições desde que ela foi embora, ela tem me assombrado. A menina ingênua, de cabelos afro, tom de pele negro, olhos castanhos, rabo grande, seios na medida, cintura fina, óculos enormes, roupas antiquadas, com uma inteligência acima da média tem me possuído todas as noites, tem assombrado meus sonhos, tem assombrado minha mente completamente confusa com suas palavras complicadas e ao mesmo tempo tão simples.

Eu tenho raiva dela, eu quero mata-la, eu quero bate-la, eu quero odia-la, eu quero joga-la contra uma parede, eu quero fode-la, enfim eu quero ama-la como eu nunca amei ninguém. Mas ela dificulta tudo, ela estragou tudo por ser tão egoísta e agora deve estar ocupada a foder com alguém que parece comigo, mas não sou eu e isso me deixa louco, me deixa furioso. Tenho vontade de apanhar um avião agora e ir atrás dela, arrasta-la pelos cabelos e obriga-la a voltar para foder comigo sempre que eu quiser. O que mais dói é saber que já não sou eu que toca nela, já não sou eu que dou chapadas naquele rabo, já não sou eu que toca naquela cintura, já não sou que beija aqueles seios, já não sou eu que a faço gemer, já não sou eu a olhar naqueles olhos, já não sou eu que tenta decifrar seus mistérios, já sou eu quem ela vai dizer que ama.

Esse pensamentos invadem a minha mente todos os santos dias, é complicado descrever o amor e ódio que sinto. Apesar de ter esses pensamentos com ela, não é com ela que vou ter meu filho, não com ela que vou me casar daqui a 5 ou 6 dias, não é com ela que vou partilhar a minha vida futura, não é com ela que vou desperdiçar meu tempo.

Agora preciso focar meus pensamentos na Candace afinal quem será a minha mulher é ela, quem tem cuidado de mim desde que ela foi é a Candace, quem tem cedido o seu estúpido tempo é a Candace, quem tem feito coisas para me ajudar é a Candace, quem está sempre do meu lado é a Candace, então eu preciso fazer tudo o que ela faz por mim para ela, porque ela sim merece já que nós seguimos caminhos diferentes e cada um se refez do jeito que pode.

Ela mandou-me ir a merda e eu fui só que não a encontrei, talvez ela estivesse ocupada em qualquer outro sítio a foder com sei lá quem. Eu fui rude e disse palavras que não devia, chamei-lhe de vadia, de vaca, de filha da puta e ela retribuiu com um simples vai a merda e depois bloqueou-me. Fui idiota e ela foi egoísta, e agora eu quero que ela se foda ou que eu a foda, não que outro a foda e lhe dê os mesmos prazeres e gemidos que eu costumava a dar.

- Amor, o que fazes aí a essa hora? Vem já para a cama. - Ouço a voz da menina ensonada. Apago o cigarro e saio da varanda caminhando em direcção a cama. Sento na cama e sinto sua cabeça pousar sobre as minhas pernas e seus dedos finos entrelaçarem os meus. - Porquê que estás acordado baby? - A loira pergunta.

- Porque estou sem sono. - Respondo. Na verdade eu perdia o sono todas as noites desde que ela foi embora, era difícil pegar no sono se não estivesse realmente cansado.

- Passasse alguma coisa? Queres falar? - Ela pergunta enquanto se vira para que nossos olhos possam se encontrar.

- Não baby, estou bem só estou a pensar em como será a nossa vida daqui para a frente. - Minto e entrelaço mais os nossos dedos.

- Eu estou tão ansiosa amor... - Ela suspira. - Falta tão pouco para sermos um casal feliz. - Ela diz com uma certa alegria.

- Pois é. - Digo sem emoção nenhuma fazendo-lhe perceber e mudar seu sorriso enorme para um rosto meio triste, rapidamente coloco um sorriso no meu rosto e dou-lhe um beijo deixando-lhe mais calma.

- Amor... já que não temos nada para fazer e ambos perdemos o sono, porquê que não nos ocupamos? - Ela lança-me um sorriso cheio de malícia e eu correspondo.

Ela tira a cabeça do meu colo e senta-se nele, ficando assim por cima do meu pênis. DAMN! A lingerie é cor de rosa e toda rendada. Beijo o seu pescoço e deixo leves mordidas, enquanto ouço seus pequenos gemidos de prazer. Minhas mãos estão em sua cintura, enquanto ela morde-me o lóbulo da orelha. Deito-lhe na cama e começo a beijar seu corpo, vejo-lhe toda arrepiada e intensifico a brincadeira ouvindo seus pequenos gemidos. Num movimento rápido tiro-lhe o sutiã e começo a beijar e chupar seus mamilos seguido de umas leves mordidas vou descendo com a língua pela sua barriga e puxo-lhe a calcinha até no meio da coxa, quando estou prestes a colocar minha boca em sua vagina ouço baterem na porta. - Mas que porra! - Grito em frustração. - Veste! - Digo para a Candace e caminho até porta com uma certa raiva dentro de mim. Mas que raio de pessoa bate na porta do teu quarto de madrugada. - É bom que seja importante se não eu mando explodir essa merda de casa. - Grito antes de abrir a porta. Logo que abro a porta vejo a pequena Louíse, me acalmo e levo-lhe para o colo, fecho a porta do quarto e vou em direcção a cama com ela.

- O quê que foi Lou? - Pergunto a pequena agarrada ao meu pescoço.

- Posso ficar contigo mano? - Ela pergunta. Olho para a Candace vejo-lhe abanar a cabeça em reprovação.

- Podes sim meu amor. - Vejo a Candace deitar-se e virar para o lado furiosa. Eu não posso fazer nada, a Lou é minha irmã, eu não posso simplesmente dizer não só porque a minha "futura mulher„ quer, seria muito idiota da minha parte.

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