Capítulo 57

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Dormimos os três na minha cama, acordei com a Lou a chorar. Mas...

— Candace o quê que estás a fazer para de gritar com ela! - Grito com a Candace que parece desesperada assim que me vê acordado.

— Ela não para de chorar o quê que queres que faça? - Ela pergunta.

— Pergunta-lhe o que tem simples. Se te apanho a gritar mais uma vez com a minha irmã não vais gostar do que te irei fazer. - Ela levanta da cama furiosa e se tranca na casa de banho.

Faço a Lou calar e levo-lhe para que uma das empregadas tome conta dela. Volto para o quarto, e sigo para o banheiro que continuava trancado por causa da idiotice da Candace. Bato na porta e ela não abre, bato um monte de vezes e ela continua sem dizer nada ou se quer abrir a porta.

— Se não abrires essa porra vais te arrepender quando eu entrar aí! - Digo furioso e vejo a porta ser aberta.

Entro no banheiro não digo nada, tomo o meu banho por aí uns 30 minutos, enquanto ela continua lá, vou para o meu closet visto as minhas boxers brancas da CALVIN KLEIN, uma t-shirt branca da GUCCI, uma calça branca cheia de rasgões da GUESS, casaco de cabedal castanho das HERMES, calço os creepers by Rihanna castanhos da PUMA. Pego numa das gavetas o meu ROLEX prateado e uns óculos escuros da CHANEL.

Saio do closet para pegar a minha mochila e não vejo a menina de cabelos loiros. Saio do quarto e apanho o elevador para o andar de baixo, me dirijo para a mesa onde se encontra a minha "adorada família„ sintam a ironia nas minhas palavras.

— Bom dia! - Digo e puxo a cadeira para sentar.

— Oi maninho! - A Déborah diz enquanto me despenteia. Odeio quando ela faz isso.

— Eu sei que sou sexy e irresistível, mas não precisa ficar assim sempre me aproximo. - Diga para ela que faz uma careta em seguida.

— Cadê a Candace? - A minha "querida e amada„ mãe pergunta. Olho para os lados, abro a mochila, vejo nos bolsos e não a encontro.

— Se a senhora quiser também pode verificar nos seus bolsos e na sua pasta, pode ser que ela esteja lá. - Respondo e dou um sorriso arrogante, enquanto a Déborah dá gargalhadas irritando o pai dela.

— Para já com isso Déborah! - O senhor autoridade grita.

— As manhãs nessa casa são sempre assim, alegres. Por isso é que a Lou tem sempre pesadelos. - Digo irónico.

— Devias estar mais preocupado com a sua outra família, afinal daqui a pouquíssimos dias vai se casar. - A nossa progenitora tenta tirar o peso dos seus ombros.

— Infelizmente! - A Déborah diz e sai da mesa sem dizer nada. Eu sei que ela está chateada. Desde que fiquei noivo da Candace ela já não fala comigo como deve ser, e sempre que conversamos ela nem toca nesse assunto. Ela e a Candace não se falam desde pequenas, a Candace dizia que era inveja e a Déborah dizia que não tinha motivos para tal, eu nunca entendi os verdadeiros motivos de ela não gostar da Candace, ela nunca falou e eu prefiro deixar assim. Já cheguei até aqui não acredito que ela esteja a espera que eu desista, não é tão fácil quanto parece me desfazer.

Também não digo nada, acabo de comer a minha refeição de boca fechada e quando acabo saio em direcção ao meu carro, já que o Álvaro tem servido de motorista para a Déborah. Dirijo em direcção o colégio e quando chego as pessoas estão a olhar para mim como sempre. Eu chamo sempre a atenção não sei se é por ser sexy, bonito, irresistível, charmoso e muito mais, é muito engraçado do jeito que me olham, as meninas como se me quisessem muito e os rapazes com aquela inveja.

— Bela adormecida estás bem amor? - O Jared pergunta. É bom saber que as coisas voltaram ao normal entre eu e ele, porque eu não ia conseguir ficar sem o meu único e verdadeiro amor.

— Não, não fodi ontem a noite, melhor dizendo não te fodi amor, mas estava com saudades. - Digo e ele se ri junto com os outros.

— Parem de ser tão gays a minha frente, já me enjoa. - O Henry diz e nos rimos mais ainda.

— Isso é inveja porque vocês não têm uma mulher para vos amar assim como a minha fiel e amada Zarid. - O Jared diz e lanço-lhe um olhar torto que faz ele gargalhar com os outros.

Fomos para a sala de aulas. Logo que saímos para um pequeno intervalo envio mensagens para a Candace afinal ela não havia aparecido no colégio.

Zarid: Hey, estás aonde?

• 09:00

Candace: Em casa!

• 09:15

Zarid: Ok!

• 09:15

Me volto a juntar aos meus amigos que falavam do meu casamento, menos o Jared que se mantinha um pouco afastado, porque o assunto não lhe agradava.

— Vais continuar a agir assim até quando? Já não tens escapatória, eu me caso já e você não poder continuar assim mesmo que desgoste da ideia. - Digo e ele olha para mim sem expressão alguma.

— Zarid, eu até gosto de ti, gosto muito mas nem sempre vou respeitar as tuas escolhas. Estarei feliz se estiveres feliz porque és meu irmão, mas eu não posso fingir que isso não afecta de certa forma. Vou ficar do teu lado não importa quais forem as tuas decisões, mas não me peça para que goste delas. Você é meu melhor amigo, mas a Kenya é minha amiga, e não me peça para abandona-la nesse momento ainda mais agora que sei que talvez ela esteja grávida. - Ele coloca mão na boca depois da aquilo.

— Grávida? Como assim grávida? Grávida de quem? Como é que ela ficou grávida? - Faço as perguntas sem respirar.

— Eu disse talvez não tenho a certeza não foi ela que me disse, alguém próxima a ela me disse que estava a desconfiar. E essa pergunta estúpida de como é que ela ficou grávida, como é que se fica grávida?! Ela com certeza que brincou com um homem nú. - Ele diz e o encaro chateado.

— Idiota! - Digo e ele ri da minha cara.

"Então quer dizer que o Zarid Júnior era verdade? E se é porquê que ela não me falou? Será que o filho é do tal namorado novo? Será que ela está mesmo grávida?„ - Passei o dia inteiro a questionar-me.

NURDOnde histórias criam vida. Descubra agora