Ouço o meu nome ser pronunciado mas não dou a mínima. A Candace me puxa pelo braço me afastando assim dos rapazes.
- O quê que queres? - Pergunto de forma rude.
- Ei... Calma não fui eu que te estressei, por isso não fales assim comigo. - Ela franze as sobrancelhas e começa a descer a mão sobre as minhas calças.
- Não vamos por aí, depois tu não vais gostar. - Agarrei a mão dela e tirei.
- Tu não sabes, deixa eu experimentar. - Ela sussurra no meu ouvido e volta a colocar as mãos sobre o meu pênis.Empurro-a contra parede fazendo-a gemer de dor. Aqueles gemidos de dor me excitavam bastante, eu era sádico. A melhor parte da minha relação com a Candace era que não possuía rótulos alguns, ela era só uma menina do colégio que eu podia foder quando quisesse, porque ela ia querer.
O meu pênis começa a endurecer, empurro-a para a casa de banho masculina e tranco a porta impedindo a passagem de outrem.
Minhas mãos passam pelas pernas compridas da loira, fazendo-a gemer em meus ouvidos. Depressa levanto o top da claque destapando assim os seus magníficos e pequenos seios. Fui chupando cada um deles e com o passar do tempo mordendo, minhas mordidas não eram as mais suáveis e os seus seios começavam já a ficar com manchas vermelhas, enquanto ela implorava para que eu parasse por lhe estar a magoar. Simplesmente afastei-me dela e de forma rude mandei-lhe vestir, algumas vezes eu não conseguia me controlar tal como a pouco tempo.
- O quê que foi? - Ela pergunta preocupada.
- Nada. - Respondo rude outra vez e dou-lhe as costas sem explicar absolutamente nada.
Abro a porta do banheiro masculino deixando-a para trás e volto para o meio dos rapazes.
- E então? - O Jared pergunta todo entusiasmado.
- E então o quê? - Finjo não perceber.
- Cadê a Candace?
- É suposto eu saber?
- Sim, vocês sairam daqui juntos.
- Não sou um dos seguranças dela e além disso eu tenho uma vida para me importar com a dos outros. - Ele forçou uma tosse eu apenas o ignorei.
Não demora muito e ouço o meu nome ser pronunciado outra vez, dessa vez continuei sentado com os meus amigos a falar sobre as nossas cenas.
- Com que então os senhores não vão para as salas de aula. - Uma voz feminina se faz ouvir.
- Nós já íamos mesmo. - O Jared responde rápido a mulher que agora nos olhava com uma cara de mal disposta.
- Não íamos nada. - Respondo e ela mira-me.
- Era mesmo do menino que eu estava a procura, levanta-te e vamos que o director está a sua espera. - Ela fala encarando-me.
Levanto-me, pego na mochila e vou atrás da velha chata. Bato a porta do gabinete do director, em seguida tenho permissão para entrar. Entro e sento logo numa cadeira de frente ao director.
- O senhor mandou me chamar. - Falo.
- Mandei sim, tenho notícias não muito agradáveis para dar-te.
- Então... - Faço-lhe gestos para que ele comece a falar. Aquele suspense que aquele velho estava a fazer já me estava a irritar.
- Nós vamos ter que afasta-lo da equipa de basquetebol.
- O quê? Não pode, eu o líder, como?
- Suas notas não têm compensado, e eu acho que o seu pai não ficará muito contente com esses resultados.
- FUCK!!!
- Menino Malik, olha o palavreado. Acho que o seu pai não ficará feliz se você repetir o ano. Nós temos um método mais conhecido por aulas de recuperação, por isso nunca houve reprovações nesse colégio.
- Eu não estou preocupado com a felicidade do meu pai, o senhor é que está porque não quer perder ''os contactos'' se é que o senhor me entende.
- Seja lá como for, as aulas são dadas pelos alunos mais inteligentes do colégio.
- Nerd?? O senhor está a querer me dizer que eu vou ter um nerd de bolso? Não sei se quero.
- Acho que não tem muitas opções se quiser continuar a ser o líder do time de basquetebol e jogador do time de futebol. - Simplesmente cedi.
''Alô! Sim, mandem-me agora a menina Vaz''.
Esperamos por essa tal menina sei lá o quê por uns 10 minutos. Minha vontade era arrancar essa tal de onde quer que ela estivesse só para eu não ter que aturar esse idiota do director a falar merdas atrás de merdas para mim.
Alguém bate a porta e o director manda entrar. Logo que a porta abre avisto uma rapariga negra, com o rosto baixo, um cabelo bem estranho que cobria o rosto, saia comprida, camisa de mangas compridas e um casaco.
- Mas ela é...
- Negra, eu sei. - O director corta-me. Ainda dou um soco na cara desse homem.
- Eu não ia dizer isso, eu não preconceituoso ou racista. - Ela levanta um pouco a cabeça e consigo avistar um enorme par de óculos.
- Menina Vaz, não quero roubar mais o seu tempo vou ser bem curto e objectivo. Você poderia ajudar o menino Malik?
- Não! Agora se me dá licença preciso ir. - A resposta dela é curta e objectiva.
- Como assim não? Ela pode dizer não? - Pergunto enfurecido.
- Claro, ela não é obrigada. Nós podemos contactar outro estudante.
- Claro que é, ela vai me ajudar a bem ou a mal. - Quem é que ela pensava que era? Filha da... essa estúpida. Saí da sala do director batendo a porta com força e fui atrás daquela nerd idiota.

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NURD
SonstigesEla era tão inocente, mas tão inocente que de inocente não tinha nada. Ela era cheia dos mistérios. Mistérios esses que se escondiam por trás de um par de óculos enorme, um cabelo super desarrumado, uma saia compridona e umas camisas de mangas com...