Capítulo 2

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Ouço o meu nome ser pronunciado mas não dou a mínima. A Candace me puxa pelo braço me afastando assim dos rapazes.

- O quê que queres? - Pergunto de forma rude.

- Ei... Calma não fui eu que te estressei, por isso não fales assim comigo. - Ela franze as sobrancelhas e começa a descer a mão sobre as minhas calças.

- Não vamos por aí, depois tu não vais gostar. - Agarrei a mão dela e tirei.
- Tu não sabes, deixa eu experimentar. - Ela sussurra no meu ouvido e volta a colocar as mãos sobre o meu pênis.

Empurro-a contra parede fazendo-a gemer de dor. Aqueles gemidos de dor me excitavam bastante, eu era sádico. A melhor parte da minha relação com a Candace era que não possuía rótulos alguns, ela era só uma menina do colégio que eu podia foder quando quisesse, porque ela ia querer.

O meu pênis começa a endurecer, empurro-a para a casa de banho masculina e tranco a porta impedindo a passagem de outrem.

Minhas mãos passam pelas pernas compridas da loira, fazendo-a gemer em meus ouvidos. Depressa levanto o top da claque destapando assim os seus magníficos e pequenos seios. Fui chupando cada um deles e com o passar do tempo mordendo, minhas mordidas não eram as mais suáveis e os seus seios começavam já a ficar com manchas vermelhas, enquanto ela implorava para que eu parasse por lhe estar a magoar. Simplesmente afastei-me dela e de forma rude mandei-lhe vestir, algumas vezes eu não conseguia me controlar tal como a pouco tempo.

- O quê que foi? - Ela pergunta preocupada.

- Nada. - Respondo rude outra vez e dou-lhe as costas sem explicar absolutamente nada.

Abro a porta do banheiro masculino deixando-a para trás e volto para o meio dos rapazes.

- E então? - O Jared pergunta todo entusiasmado.

- E então o quê? - Finjo não perceber.

- Cadê a Candace?

- É suposto eu saber?

- Sim, vocês sairam daqui juntos.

- Não sou um dos seguranças dela e além disso eu tenho uma vida para me importar com a dos outros. - Ele forçou uma tosse eu apenas o ignorei.

Não demora muito e ouço o meu nome ser pronunciado outra vez, dessa vez continuei sentado com os meus amigos a falar sobre as nossas cenas.

- Com que então os senhores não vão para as salas de aula. - Uma voz feminina se faz ouvir.

- Nós já íamos mesmo. - O Jared responde rápido a mulher que agora nos olhava com uma cara de mal disposta.

- Não íamos nada. - Respondo e ela mira-me.

- Era mesmo do menino que eu estava a procura, levanta-te e vamos que o director está a sua espera. - Ela fala encarando-me.

Levanto-me, pego na mochila e vou atrás da velha chata. Bato a porta do gabinete do director, em seguida tenho permissão para entrar. Entro e sento logo numa cadeira de frente ao director.

- O senhor mandou me chamar. - Falo.

- Mandei sim, tenho notícias não muito agradáveis para dar-te.

- Então... - Faço-lhe gestos para que ele comece a falar. Aquele suspense que aquele velho estava a fazer já me estava a irritar.

- Nós vamos ter que afasta-lo da equipa de basquetebol.

- O quê? Não pode, eu o líder, como?

- Suas notas não têm compensado, e eu acho que o seu pai não ficará muito contente com esses resultados.

- FUCK!!!

- Menino Malik, olha o palavreado. Acho que o seu pai não ficará feliz se você repetir o ano. Nós temos um método mais conhecido por aulas de recuperação, por isso nunca houve reprovações nesse colégio.

- Eu não estou preocupado com a felicidade do meu pai, o senhor é que está porque não quer perder ''os contactos'' se é que o senhor me entende.

- Seja lá como for, as aulas são dadas pelos alunos mais inteligentes do colégio.

- Nerd?? O senhor está a querer me dizer que eu vou ter um nerd de bolso? Não sei se quero.

- Acho que não tem muitas opções se quiser continuar a ser o líder do time de basquetebol e jogador do time de futebol. - Simplesmente cedi.

''Alô! Sim, mandem-me agora a menina Vaz''.

Esperamos por essa tal menina sei lá o quê por uns 10 minutos. Minha vontade era arrancar essa tal de onde quer que ela estivesse só para eu não ter que aturar esse idiota do director a falar merdas atrás de merdas para mim.

Alguém bate a porta e o director manda entrar. Logo que a porta abre avisto uma rapariga negra, com o rosto baixo, um cabelo bem estranho que cobria o rosto, saia comprida, camisa de mangas compridas e um casaco.

- Mas ela é...

- Negra, eu sei. - O director corta-me. Ainda dou um soco na cara desse homem.

- Eu não ia dizer isso, eu não preconceituoso ou racista. - Ela levanta um pouco a cabeça e consigo avistar um enorme par de óculos.

- Menina Vaz, não quero roubar mais o seu tempo vou ser bem curto e objectivo. Você poderia ajudar o menino Malik?

- Não! Agora se me dá licença preciso ir. - A resposta dela é curta e objectiva.

- Como assim não? Ela pode dizer não? - Pergunto enfurecido.

- Claro, ela não é obrigada. Nós podemos contactar outro estudante.

- Claro que é, ela vai me ajudar a bem ou a mal. - Quem é que ela pensava que era? Filha da... essa estúpida. Saí da sala do director batendo a porta com força e fui atrás daquela nerd idiota.


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