Capítulo 22 - Lápide

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Primeiro, desculpe querido leitor pela demora do capítulo. Eu estava sofrendo de um mal chamado " Apresentação de Trabalho de Conclusão de Estágio". Sim, daqueles que tem uma banca avaliadora. Mas, passou e tudo terminou bem, caso queira saber. Para compensar, postarei mais um capítulo essa semana e maior que esse, além de um bônus, com a visão de algum personagem. Quero agradecer a todos que estão lendo, inclusive você que não clica na estrelinha (mas seria bem legal se você clicasse...). Este é um período realmente triste na história, mas acreditem, depois de tempestades vem a bonança ;) Boa leitura!

...



A neve estava mais fraca, quase parando, mas o frio se mantinha presente. Ao parar a carruagem em frente aos portões da mansão Vanklein, Lonan desprendeu Annalize de seu abraço, soltou a rédea e a ajudou a descer segurando-a pela cintura. A porta de trás se abriu e Luke desceu com o cabelo um pouco bagunçado e ajudou Joana a descer em seguida. Lemon/Peter levantou a cabeça com a movimentação, bocejou e voltou a cochilar.

Luke convidou Lonan e Joana para entrarem um pouco e tomarem algo quente. Lonan achou melhor não, mas Joana queria e o lembrou de que ele era sua carona. Lonan suspirou e sorriu dando-se por vencido. Ao entrarem ouviram o barulho da porta para o sótão se abrindo e ergueram os olhos para o topo da escada. Antonia saía do aposento tirando o pó do vestido e Nina carregando uma trouxa, espirrava.

- Ah querida, coloque isso num canto e vá se livrar dessa poeira – disse Antonia cuidadosa.

- Sim senhora – respondeu Nina descendo a escada depressa em direção a cozinha, passando rápido pelos quatro jovens na entrada.

- Que bom que chegaram – disse Antonia ainda no topo da escada – fiquei preocupada com toda essa neve!

- Pois é, tivemos um pequeno problema com a carruagem, mas tínhamos um gênio conosco que resolveu tudo – disse Luke e os outros sorriram.

- Bom, não vou até aí enchê-los de poeira, mas quem é esse simpático rapaz com vocês? – perguntou ela agradável.

- Este é nosso amigo Lonan tia – disse Luke.

- Muito prazer Lonan – disse Antonia com um sorriso.

- O prazer é meu senhora – ele respondeu com uma pequena reverência e surpreso por ter sido chamado de amigo.

- Fique à vontade, mas agora, se me dão licença, vou me trocar antes que comece a espirrar como Nina – disse com graça.

Os quatro sorriram e dirigiram-se ao sofá. Mas, logo que se sentaram um grito terrível ecoou pela casa. Eles se entreolharam e Luke correu escada a cima e Annalize foi logo atrás. Os dois pararam na porta do quarto de George e Antonia, que o sacudia entre lágrimas e berros.

- Acorde! George! Por favor George! Acorde! - dizia desesperada. Luke foi até eles e segurou o pulso de George. Olhou para Annalize e lágrimas começaram a descer de seus olhos. Aquilo confirmava o que parecia. Annalize correu até a cama e deitou a cabeça no peito de seu pai e chorou copiosamente. Joana e Lonan apareceram na porta. Decidiram subir depois de uma breve demora. Joana pôs as mãos na boca e também começou a chorar. Lonan a abraçou fraterno e expressou tristeza e lamento, mas também um pouco de raiva por não terem conseguido impedir aquilo.

- O que está havendo? – perguntou Daguerre surgindo na porta. Olhou para a cena e pôs a mão no peito – Oh não – ele dizia.

Annalize ergueu-se e olhou na direção de Daguerre com fúria em seus olhos. Ela avançou para cima dele e começou a bater em seu peito com as mão fechadas. Daguerre tentava segura-la para se defender.

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