Capítulo 26 - Gorjeta

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EEEEEEEHHHH 1K!!!!

Obrigada a DresaGuerra, por todas as dicas de livros históricos e incentivo, a CssiaApolinrio, DLSousa, Lari_Irineu, Alicia_ruffo, NaraMichaeli, CCarol15 , que sempre estão tentando acompanhar o livro mesmo com essa vida corrida e de biblioteca lotada hahaha! Adoro vocês!

Perdão se esqueci de alguém, se esqueci de você, me falaaaa! Obrigada a você que acompanha apesar de não clicar na estrelinha rs Sua visualização também é importante pra mim :)

Grande abraço em todos ^^

Vamos ao capítulo

Jess.

...

- Mãe, calma! O que foi? – dizia Annalize passando a mão nas costas de Antonia que se balançava para frente e para trás, chorando e falando baixo coisas desconexas.

Margot explicou à Annalize que quando recolhia a bandeja do almoço que Antonia comeu no quarto, esta dormia e acordou de repente com um grito e olhar desesperado.

- Foi um pesadelo mãe? Está tudo bem agora, estou aqui – Antonia começou a se acalmar e bebeu a água que Margot trouxe, deitando a cabeça no colo da filha logo depois. Annalize percebeu que a mãe suava frio e olhando em volta pelo quarto viu dois vidrinhos sobre a cômoda ao lado da cama. Um deles estava destampado e praticamente vazio. Eram as fórmulas calmantes prescritas pelo médico.

- Margot – disse Annalize – peça a alguém para chamar o Dr. Hall.

A cozinheira saiu do quarto apressada. Neste momento Luke acabava de chegar da fábrica. Apesar de não querer ser responsável pelos negócios da família, sentiu que não deveria deixar tudo nas mãos dos sócios e de Daguerre e marcaria sua presença onde fosse preciso.

- O que houve Annalize? Margot quase me atropela descendo a escada! – disse ele observando confuso, sua tia respirando fundo no colo da prima.

Annalize contou o ocorrido e disse achar que talvez sua mãe tenha tomado uma dose muito alta das fórmulas. Luke passou suavemente a mão sobre a cabeça da tia, que mantinha os olhos fechados e já não chorava.

Depois de um tempo o médico chegou. Após examinar Antonia confirmou as suspeitas de Annalize, afirmando que o vidro vazio era para durar semanas e seu uso em excesso pode gerar alucinações temporárias. Recomendou ainda que os vidros não ficassem mais próximos a ela e que alguém monitorasse o uso, que deveria ser apenas à noite, para dormir. O médico disse ter explicado isso à Antonia.

Annalize deitou ao lado da mãe e conversou com Luke que se acomodou na beirada da cama depois que Dr. Hall foi embora. O soldado Thomas parou o médico no caminho e o questionou sobre o que estava acontecendo. O doutor explicou tudo um pouco nervoso diante da expressão gélida do soldado. Thomas assentiu, liberando o médico e caminhou para cozinha perguntar mais detalhes a Margot.

Na varanda Dr. Hall encontrou Daguerre que chegava com expressão cansada e levemente curiosa com a presença do médico, que contou rapidamente as razões de estar ali.

- Interessante... – disse Daguerre após ouvir o relato passando a mão no queixo – Antonia não sabe, mas isso será de grande ajuda...

- Mas está tudo correndo como o esperado certo? – perguntou o doutor.

Pedra NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora