lembranças frenéticas e planos destruídos

5.9K 595 512
                                    

 PFVR LEIAM AS NOTAS FINAIS PARA O PROPRIO BEM DA HUMANIDADE OU EU EXCLUO ESSA FANFIC!!!!!!! ISSO FOI UMA AMEAÇA SIM


O caminho de volta para a casa de Harry acabou sendo uma mistura de um silêncio constrangedor e barulhos de pedrinhas sendo chutadas por Louis. Ambos mantinham uma expressão no rosto que denunciava "eu não faço ideia do que dizer agora..." com mil e um pontos de exclamação rodeando suas cabeças e uma vontade enorme de abrir a boca para começar um assunto aleatório, nem que fosse sobre a coisa mais idiota possível, como a louca obsessão que Niall tinha por se despir em todas as festas que ele ia, ou algo do tipo.

Contudo, tudo o que Louis ouviu de Harry foi um profundo suspiro e o barulho de um bocejo longo conforme ambos caminhavam em direção à casa do mais novo.

O rapaz dos olhos azuis havia prometido que deixaria Harry de volta em sua casa, e ele apenas estava cumprindo com o combinado, mesmo que alguns beijos inusitados tivessem entrado repentinamente dentro dos planos da noite daqueles garotos.

Não, Louis não estava nem um pouco arrependido. Muito pelo contrário. Naquele momento, ele até mesmo se sentia idiota o suficiente por não conseguir criar coragem e perguntar à Harry sobre o que ele havia achado, ou até mesmo, o que seria daquela relação entre Harry e Louis dali para frente, ou.... Ou qualquer outra coisa. Louis queria saber se Harry ainda estava bêbado, ou se já conseguia andar em linha reta sem tropeçar nos próprios pés. Mas faltava coragem. O único detalhe que o impedia de abrir a boca e dizer qualquer coisa insignificante para o garoto dos olhos verdes que caminhava ao seu lado.

Foi necessário apenas mais alguns minutos para que Louis e Harry chegassem ao seu destino. Parando em frente à sua casa, ainda em silêncio, o mais novo virou-se para encarar Louis, dando-lhe um sorriso.

— Você quer entrar?

Louis quase se engasgou.

— Não, obrigado. Já está tarde, e se eu não aparecer logo em casa, é capaz de que eu acabe criando alguns problemas... – respondeu, rindo baixo ao mesmo tempo em que se sentia aliviado por finalmente estar com aquela sensação de ter palavras escoando para fora de sua boca. – Você está bem?

Harry franze o cenho.

— Sim. Por que não estaria?

— Porque você nunca tinha bebido antes, e vai que...

— Não, eu estou bem. – o mais novo respondeu, rindo. – Só estou com sono. Isso é normal?

— Absolutamente normal.

— Que ótimo.

— Sim...

— É.

Louis sorriu.

— Boa noite, Louis.

— Boa noite, Harry. – o mais velho disse, antes de assistir o garoto dos olhos verdes dando alguns curtos passos em sua direção e, logo em seguida, depositando um pequeno beijo numa de suas bochechas.

O mais novo correu para dentro de casa e não se esqueceu de lançar um pequeno sorriso na direção de Louis antes de fechar a porta atrás de si. Não queria dizer mais nada, nem permanecer mais do que um segundo ao lado daquele rapaz, pois sabia que seria tempo o suficiente para que Harry deixasse escapar alguma confissão vergonhosa demais para ele, do tipo "Louis, você é tão cheiroso" ou "ainda sinto como se seus lábios estivessem pressionados contra o meu" e aquilo seria, no mínimo, patético e vergonhoso, mais do que qualquer outra situação parecida vivida pelo garoto.

excuse me? // larry stylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora