carros luxuosos e olhares brilhantes

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[ei, você aí! antes de ler esse capítulo, gostaria de te dar uma sugestão. você não é obrigadx a seguir meu conselho, mas seria bem.... bacana, eu acho. enfim, no momento em que estiver lendo algo sobre uma 'música lenta' prestes a começar, aperte o play e escute essa linda canção enquanto lê. foi a música que atribui ao capítulo e usei de inspiração para essa cena específica :) de qualquer maneira, enjoy! .x]


 Era difícil de acreditar que o tempo estava passando tão rápido. De uma maneira que fazia Louis querer parar para respirar e poder retomar sua vida com um pouco mais de calma, e talvez alguns pensamentos negativos a menos. Agia normalmente, por mais que sua cabeça, às vezes, quase chegava a cozinhar o próprio cérebro por conta dos pensamentos que periodicamente lhe rondavam, assombrando-o com todo aquele pavor que atingia qualquer jovem que estivesse prestes a terminar o ensino médio.

Louis chegou a passar noites em claro, apenas pensando. O que acabava terminando em ligações no meio da madrugada para seu namorado, que atendia com uma voz extremamente pesada e sonolenta, mas nunca reclamava sobre o horário ou a imaginação fértil e desnecessária do rapaz dos olhos azuis, que questionava sobre seu futuro e repetia incontáveis vezes que seu maior medo era não conseguir tornar-se alguém bom o suficiente para Harry.

— Louis, eu vou te amar de qualquer jeito. Rico ou pobre. Estável ou simplesmente perdido nesse mundo. Somos dois, não apenas um. Você não está sozinho. Nós vamos conseguir. – Harry sempre dizia no final das contas, ouvindo seu namorado suspirando fundo do outro lado da linha e agradecendo-o logo em seguida pelas palavras reconfortantes.

E era exatamente o que acontecia naquele momento. Mais uma daquelas ligações desesperadas de Louis, com o rapaz agitado e ansioso e um Harry sonolento, mas prestativo, ouvindo cada palavra que seu namorado dizia e tentando acalmá-lo de alguma maneira.

O mais novo decidiu tentar mudar de assunto:

— Está animado para o baile?

— Sim.

— Só 'sim'? – Harry indagou.

— Sim.

— Isso não soa 'estar animado' para mim.

Louis riu.

— Mas eu estou. Só fico pensando...

— Pensando?

— É. – Louis suspirou. – Vai ser um dos nossos últimos momentos juntos no colégio.

Harry ficou alguns instantes em silêncio, tentando pensar em algo bom o suficiente para dizer e fazer com que Louis se sentisse um pouco melhor e mais aliviado diante de toda aquela situação.

— Mas você mesmo me disse uma vez. – o mais novo afirmou, depois de um pequeno tempo apenas escutando a respiração afobada de seu namorado do outro lado da linha.

— Disse o quê? – Louis questionou, franzindo o cenho, por mais que soubesse que Harry era incapaz de observar qualquer expressão que modificasse seu rosto conforme as emoções tomavam conta de seu corpo durante aquela conversa com o garoto dos olhos verdes.

— Que você iria me buscar todas as vezes depois da aula, e ficaria na porta do colégio me esperando aparecer, para que pudéssemos voltar para casa juntos. Até mesmo fizemos um tipo de cronograma, certo? Um dia você vai até a minha casa e no dia seguinte vamos até a sua. Nas sextas nós passamos na casa do Niall e nos finais de semana descobrimos um lugar diferente para irmos. Sem boliche, sem sorveteria. – o mais novo dizia, podendo presumir que Louis começava a sorrir do outro lado da linha. – Talvez até de vez em quando, mas eu estava pensando em... Você sabe... Aprimorar. Podemos ir num restaurante de comida tailandesa ou patinar no gelo, naquele clube que fica no centro da cidade. Viu só, amor? Não precisa se preocupar. Não é o fim do mundo. E mesmo se fosse, eu faria de tudo para te salvar dele.

excuse me? // larry stylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora