24 de maio de 2012 - Adeus Ohio

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18 de maio de 2012

(Santana)

"Usted es un irresponsable, Santana." Papi berrava conosco logo no primeiro minuto em que entramos no carro sem se importar com as presenças de Mike e Quinn. "Nunca debió haber firmado dicho documento. Ahora usted piensa que puede hacer todo lo que pasa em La cabeza, sobre todo lãs cosas estúpidas. Y arrasta su hermana."

"Pai, por favor." Rachel tentou me defender. "Convencí Santana para quedarse em Nova York. Yo soy el culpable."

"Usted y su sueño de ir a La maldita Broadway." Meu velho resmungou.

"Es lo que más em este mundo, pai. Santana y mis amigos ayudaron."

"Ambos clavó um cuchillo en mi espalda. No voy a mantener en el hogar, sino que además no tedrá ningún tipo de ayuda de mi parte. Has oído?"

"Sí señor!" Rachel e eu respondemos ao mesmo tempo.

Papi assinou a minha emancipação e juridicamente não tinha qualquer responsabilidade sobre mim. Mas a história de Rachel também ir à Nova York foi um choque para o meu velho. Não planejei nada disso, não queria magoá-lo, também jamais pensei que a história tivesse tal fim. Estava me preparando para morar sozinha numa metrópole. Por outro lado, gosto da idéia de ter Rachel comigo, até mesmo de Quinn e Mike. Estou feliz em ter alguém da minha família e dois amigos, mesmo que um deles não seja tão amigo assim.

Por outro lado, se eu terei companhia de Rachel, isso quer dizer que papi perderá a das duas filhas. Ficará sozinho. Verdade que agora existe Shelby e Beth, por tabela. Mas essa história caiu como uma bomba. Foi tão de repente que não sei dizer o quanto esse relacionamento é sério. É provável que papi fique um tempo morando sozinho. Ou talvez ele precise mesmo. Deve ser razoável um homem curtir a viuvez, talvez uns seis meses ou mais.

Era final da manhã madrugada quando ele deixou Quinn e Mike em suas respectivas casas. Chegamos em casa sem dizer uma palavra mais. Papi estava furioso com toda situação criada em Nova York. Carregou as duas malas escadas acima só para deixá-las de qualquer jeito na beira delas. Entrou no quarto dele e fechou a porta. Rachel e eu trocamos olhares. E movimentamos das mãos. Ela colocou papel. Eu coloquei tesoura. Ganhei. O banheiro era meu primeiro.

...

(Rachel)

Foi um presente dos deuses pular em cima da minha cama e usar o meu banheiro depois de tantos dias. Comer a comida da minha casa também foi magnífico. Tudo ali era melhor do que a assustadora Nova York. Quem em sã consciência iria querer trocar uma casa grande, um quarto enorme, um carro, tudo do bom e do melhor para uma vida de provações numa metrópole assustadora só para viver o sonho da Broadway? Eu! Mas e Santana? Ela já teria de ir embora de qualquer forma. Seria justo antecipar? Logo ela que amava aquela casa, a piscina.

"Só teremos mais uma semana em casa. Tem certeza?" Perguntei enquanto engolíamos qualquer coisa antes de partimos para a festa de aniversário de Beth, apesar do corpo dolorido e cansaço após uma noite de insônia naquele trem.

"Tenho." Sequer olhou para mim e continuou concentrada em devorar o filé de peixe requentado.

"Mas..."

"Mas o quê, Rachel?" Santana reagiu com agressividade. "Você vai estar naquela porcaria de peça, a sua carreira vai decolar, eu vou estudar feito uma condenada e ir para Harvard. Nossos destinos estão traçados. Então já que é para ser assim, então vamos logo enfrentar o dragão. Agora me deixa comer!"

"Você não quer ir." Aquela era uma constatação, não uma pergunta.

"Isso não importa... não quero é estar aqui para perder mais alguém que amo... papai, Brittany... prefiro ir primeiro." A voz dela foi diminuindo e eu a abracei. Desde a morte de papai que não via Santana chorar. Havia muita coisa acumulada.

Saga Berry-Lopez e Fabray (história 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora