3 셋 • SES

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- Não vou perguntar novamente. Quem é você?

No primeiro instante, quando acordou desnorteado, achou que havia sido pego por Wang e estava em um cativeiro. Sentou rapidamente e pode notar o edredom do Rilakkuma, que o esquentava nos últimos dez dias. Namjoon observou em sua volta o quarto com decoração simples e estranhou tudo. Não se lembrava de muita coisa, apenas que estava conversando com Wang até o desentendimento generalizar em trocas de tiros.

Levantou-se e foi em direção ao banheiro, se sentindo doente e com dores pelo corpo. Fez suas necessidades e parou em frente ao espelho do quarto, observando o corpo com curativos. Saiu do quarto, parando em uma sala de estar com decoração tão simples quanto a do cômodo anterior. Escutou a porta de entrada se abrir e por ela entrar uma ocidental falando ao telefone, carregando sacolas em suas mãos. Era alguém que nunca havia visto antes.

Ana havia encerrado a ligação e encarava o homem a sua frente, sem saber ao certo o que fazer ou dizer. - Eu... Eu me chamo Ana. - Falou incerta.

- Onde eu estou? - Namjoon perguntou, ainda parado somente de cueca, no meio do apartamento da brasileira. Ela, em primeira impressão, não parecia ser um perigo.

- No meu apartamento. - Com uma calma que não condizia com seu coração acelerado, a estudante se dirigiu à cozinha conjugada e largou as sacolas em cima da pia, sentindo um par de olhos queimar a suas costas. - Eu te achei machucado, dentro de uma caçamba de lixo e te trouxe para cá.

- Ah, só pode ser brincadeira. - Namjoon se aproximou, fazendo com que Ana se encostasse na bancada atrás de si, receosa. - Você deve ser algum caso do Hoseok e eu tô aqui pro meu pai não foder comigo. Onde ele tá?

- Desculpa, mas eu não sei quem é esse teu amigo russo, Namjoon. - Ana começou a não sentir tanto medo assim do mafioso, conforme a conversa se desenrolava.

- Que amigo russo? Eu tô falando de Jung Hose...

Batidas na porta interromperam a fala do homem. Ana caminhou até ela, olhando pelo olho-mágico e encontrando a ahjumma Im do outro lado, com uma travessa em mãos.

- Quem é? - Namjoon perguntou, desconfiado.

- É ahjumma Im, ela sempre me dá um pouco de comida que prepara. - Ana começava a destrancar a porta.

- Não abra. - O mafioso alertou. Estava ferido, vulnerável e não sabia das reais intenções da brasileira. Ali ainda poderia ser um cativeiro disfarçado.

- Mas ela sabe que eu cheguei em casa, ela vai desconfiar se eu não abrir a porta. - A brasileira conhecia muito bem sua vizinha. Quando se mudou para o prédio, a senhora foi a primeira a conversar com ela. Sabia da vida de todos ali presente e se metia sempre que podia. Era uma deixa a brasileira não atender a porta e a senhora fofocar para todos, que a vizinha estrangeira era uma mal educada.

Namjoon se aproximou da porta, empurrando a estudante para o lado e olhando a ahjumma pelo olho-magico. Ana prendeu a respiração com a presença e o calor que o homem emanava.

- Abra e a despiste, ainda temos muito o que conversar. Não a deixe entrar. - Namjoon falou baixinho, enquanto parava atrás da porta, puxando a brasileira pelo braço até que ficasse de frente a ela, novamente.

Ana suspirou e destrancou a porta, dando de cara com a senhora Im em sua frente.

- Desculpa a demora ahju... - Antes que pudesse terminar, sentiu uma presença ao lado da velha e tudo se apagou.

🍸

- Mais forte, oppa, mais forte... - A garota gemia, enquanto rebolava no pau de Hoseok, este que estocava sem dó, judiando-a.

JOPOK | Namjoon [BTS]Onde histórias criam vida. Descubra agora