JOPOK | Namjoon [BTS]

7 일곱 • ILGOB

Nota da autora:

Só queria comentar que a fanfic inteira tem gatilhos e eu deixo bem claro na descrição dela. Óbvio que não abordo explicitamente muitas coisas, mas menciono.

Boa leitura e comentem.

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- Seus filhos da puta, eu vou mandar meu irmão matar vocês. - Ana acordara com a voz da amiga, próxima à si. Estava com dor na cabeça, mas não conseguia ver nem sem mexer, estava amarrada.

- Hyo? - Falou abafada, olhando para o lado que vinha a voz.

- Ana? Aí senhor, ainda bem que você acordou. - A loira suspirou aliviada por saber que a amiga estava bem. - Você está bem?

- Só minha cabeça dói. Onde estamos? - A estrangeira perguntou a amiga.

- Não sei, não consigo ver. - Hyo suspirou derrotada. - Mas é algum depósito que fede a mijo de rato.

Passos puderam ser ouvidos próximo as duas e os sacos pretos que envolviam a cabeça de ambas foram retirados. Ana sentiu os olhos arderem com a luz forte e os fechou rapidamente.

- SEUS FILHOS DA PUTA, NOS TIREM DAQUI. - Hyo vociferava enquanto tentava se desamarrar, inutilmente.

Olhou na volta e pode confirmar que estava em um galpão abandonado. Ana estava sentada no chão ao seu lado, piscando os olhos sem parar e um corpo de um homem estava deitado a sua frente, julgando ser o tal amigo da Ana.

A loira sentiu atrás de si o homem que tirara a venda das duas. Ele se aproximou de si e enrolou uma mão em seus cabelos, a puxando para trás. - AAAII CARALHOO! PARA, PARA, TÁ DOENDO. - Começou a choramingar, tentando segurar a mão do homem com as suas amarradas, para afrouxar o aperto.

Ana se assustou e se aproximou do corpo de Seokjin, tentando de alguma maneira achar algo nos bolsos dele para se soltar. Enquanto tateava o corpo do amigo, não percebeu outro homem com capuz ninja se aproximar e a puxar para longe, pelos braços.

- Hyo, fica calma. - Pediu para a amiga, que não parava de gritar e se debater, tentando se livrar do aperto em seus cabelos. Aquilo doía muito e a loira não suportava sentir dor.

- Onde estar o Namjoon? - Uma voz carregada de sotaque foi ouvida e um terceiro encapuzado se agachou próximo a Hyo.

- Não sei do que você está falando. - A loira falou arrastada, enquanto tentava se acalmar.

Pôde ouvir uma risada do homem. - Eu saber quem é você, sua vadia. - Passou os dedos pelo rosto da jovem, sentindo a pele macia. Lágrimas começaram a brotar do rosto dela e o homem desfez o contato. - Estava a falar do seu irmão a pouco.

- Meu irmão é policial, não é esse que você fala. - Hyo mentiu. Sentiu um tapa ser desferido em seu rosto, pela resposta. Começou a chorar mais ainda, mas manteve-se calada.

- Huángniú. - O mafioso olhou em direção a um dos comparsas e apontou para Ana. O homem assentiu com a cabeça e a levantou, colocando-a no ombro como um saco de batata.

- Espera, o que estão fazendo? Onde vão levar ela? - Hyo começava a se desesperar.

- Me solte, por favor. - Ana choramingava.

O mesmo homem que a segurava no colo deu um tapa estalado em sua bunda. - Comer puta. - Saiu caminhando em direção aos fundos do galpão. Ambas as jovens surtaram.

- SOCORRO, POR FAVOR NÃO FAZ ISSO. - Ana berrava se debatendo no colo do homem, enquanto Hyo conseguia chutar a canela do que a segurava, mas acabava o deixando com mais raiva ainda.