JOPOK | Namjoon [BTS]

5 다섯 • DASEOS

- Bom te ver novamente, Vincent. - O homem debochou, após ver Kim Taehyung parado na porta de seu apartamento. Fazia muito tempo que não o via, mesmo sendo o estilista preferido do líder do Bangtan.

- Não me chame assim, sabe que eu não gosto. - O mais novo suspirou, seguindo o outro até a sala de estar.

- O problema não é meu. - Deu de ombros. - Em que devo a honra da visita? - Voltou a beber seu uísque e olhar o jogo de basquete na televisão.

- É que... - O estilista desviou o olhar, o que chamou a atenção do mais velho.

- Olhe para mim quando for falar comigo, mesmo que eu não esteja olhando para você. - Disse sério, após beber um gole da bebida. - Esqueceu já?

- Ah por favor, hyung... - Tae bufou, irritado. - Eu não sou mais seu. - Já pensava em se levantar para ir embora, achando uma péssima ideia ter ido atrás do mafioso pedir ajuda.

- Ainda tem amor à vida? - Instigou, deixando o maior tenso.

Taehyung suspirou novamente. - Minha amiga achou Kim Namjoon em uma caçamba de lixo, escondeu ele em sua casa por dez dias a meu pedido, pois não sabíamos o que tinha acontecido. Achei que fosse traição dentro do Bangtan e matariam os dois se soubessem que ele estava vivo. - Falou de uma vez só, sendo observado pelo mais velho. - Ela sumiu e eu quero saber se ela está bem, pois sei que Namjoon a levou para a mansão.

O homem terminou de beber o copo de uísque e o largou na mesinha ao lado do sofá, se ajeitando melhor para encarar o mais novo.

- Eu passei os últimos dias desesperado procurando o Namjoon. - Seu rosto já começava a ficar vermelho. - Daí você vem aqui na minha casa me dizer que sabia dele o tempo todo?

Tae se sentia nervoso, sabendo que quando o homem a sua frente ficava puto, ninguém conseguia controlar. - Eu não sabia em quem confiar.

Aquilo foi a gota d'água para o mafioso. - Se não sabia, por que apareceu na minha casa pedindo ajuda?

- Hyung, você é a única pessoa que - Fora interrompido pelo mais velho.

- Por que resolveu confiar em mim agora? - Interrompeu o azulado, o vendo lacrimejar com a pergunta.

Era sempre assim quando tinham alguma discussão. A passividade e a submissão de Taehyung vinham à tona e ele sempre chorava. O criminoso começou a enrolar um baseado para se acalmar, tentando digerir tudo o que Taehyung falava. Acendeu e tragou fundo, soltando o ar em seguida, relaxando mais no estofado do sofá.

- Pega, dá um trago. - Ofereceu a ele, que negou com a cabeça. - Ah para de ser chato, vai, fuma. - Alcançou o baseado e o outro fumou, tossindo um pouco pela ardência na garganta. - Esqueceu também como se fuma?

- É que faz tempo... - Tae murmurou tímido, secando a lágrima que escorrera do olho.

- Vem cá, deixa eu fazer uma peruana em você. - Bateu com uma das mãos nas coxas, chamando o mais novo para seu colo, que negou freneticamente com a cabeça. - Eu não mordo, você sabe disso, venha.

Tae sabia que era uma presa fácil caindo na armadilha do mais velho. - Melhor não, hyung. - Também sabia, melhor que ninguém, que ele mordia sim e forte.

- Venha. - O mafioso puxara o jovem relutante para seu colo, que sentou de frente a ele com uma perna em cada lado do seu corpo. Tragou fundo o baseado, formou uma proteção em forma de concha com as mãos na volta do nariz e boca do mais novo e soltou lentamente a fumaça.

Tae, mantendo os olhos fechados, aspirou toda a fumaça que o mais velho soltava, sentindo o hálito de uísque e menta, pela proximidade. Quando estava para se afastar, sentiu um selar molhado nos lábios. - Agust... - Reclamou.