Imagines One Direction - Book 2

Through the dark - L.T (Parte 1) #PEDIDO @Lucyhenderson22

Você me diz que está triste, que perdeu seu caminho

Você me diz que suas lágrimas estão aqui para ficar

Mas sei que você só estava se escondendo

E eu só quero te ver

Through the Dark by One Direction

Narrador

As pessoas vivem imaginando que o amor é uma visita que toca a campainha do coração antes de entrar. Não, o amor nem sempre é educado. O amor às vezes é o ladrão que chega sem avisar, sem bater., oamor te surpreende, te pega despreparado.

Quantas vezes já escutamos a velha história do amor à primeira vista? Quantos clichês adolescentes já narraram o turbilhão de sentimentos durante a primeira troca de olhar? Tudo isso nos faz pensar que o amor acontecerá da mesma forma com todos. No entanto, o amor não é sempre assim. O amor é diferente, o amor se varia.... O amor não é sempre o mocinho educado, do mesmo jeito que o amor nem sempre é o ladrão que chega sem avisar. Pode ser que o amor às vezes chegue montado em um cavalo branco, mas também pode ser que o amor apareça para você da maneira mais estranha.

Baseado na minha reflexão sobre como o amor chega na vida das pessoas, inicio aqui a história de amor de Louis e Alexia, duas metades que nem imaginavam se completar.

-Senhora, a cafeteria já está fechando e precisamos que se retire do local.

Louis tenta ser o mais delicado possível com a noiva misteriosa que ocupa a última mesa de sua cafeteria há 3 horas e chora discretamente.

-Oh, sim... me desculpe- Limpa as lágrimas e se levanta de sua mesa.- Eu perdi a noção do tempo, me desculpe mesmo se eu atrapalhei.

-Tudo bem, acontece.- Um sorriso sem graça aparece no rosto do jovem.- Desculpe perguntar, mas está tudo bem mesmo com a senhora?

Desde a chegada da mulher, Louis havia pedido que suas funcionárias perguntassem se a mesma passava bem, mas a noiva negava todas as vezes mesmo estando chorando publicamente.

-Sim, eu... Só estou meio perdida, mas já estou saindo e vou pegar um táxi. Desculpa e muito obrigada.

A noiva suspende seu longo vestido e caminha para fora da cafeteria de Louis. Louis por sua vez não demora a terminar de fechar seu estabelecimento e logo se encaminha para o estacionamento aonde tinha deixado seu carro. Ao entrar no veículo Louis olha para o retrovisor e repara a mulher que acabara de se despedir dele sentada sozinha no banco da praça a olhar para os lados esperando por um táxi que, Louis julgava que não apareceria tão cedo.

O rapaz sai rapidamente de seu carro, atravessa a rua e se assenta ao lado da mulher que olha para ele assustada, pois até então não tinha reparado que o homem havia caminhado ao seu encontro.

-Tudo bem mesmo com você? Sabe, você não parece estar nada bem e não parece estar apenas perdida... Pelo o que eu conheço aqui não vai passar um táxi tão cedo e não é bom que uma mulher fique por aqui sozinha a noite, então eu quero te oferecer uma caronha. Você aceita?

-Não estou mesmo em condições de recusar. Prazer, Alexia- Alexia estende sua ão para o anjo havia acabado de lhe oferecer ajuda.

-Louis Tomlinson – Louis cumprimenta a mulher e se levanta do banco- Vamos? Meu carro está ali do outro lado- Louis sorri e a mulher o imita com um sorriso tímido em seu rosto.

Louis começa a caminhar para o seu carro e é seguido por Alexia que caminha atrás dele segurando seu vestido para que o mesmo não arraste no chão. Louis chega em seu veículo, entra do lado do motorista e, por dentro, abre a porta do passageiro para que Alexia entre.

-Obrigada mesmo, Louis. Eu não conheço nada aqui.

-Sem problemas, agora você só tem que me dizer onde é sua casa para que eu te deixe lá.

-Eu não tenho mais casa- Alexia fala com pesar na voz – Ao menos é isso que eu acho....

-Posso te fazer uma pergunta?-Louis pede.

-Responder uma pergunta para você é o mínimo que eu devo fazer no momento.

- Você é uma modelo de revista de noivas ou você realmente fugiu de um casamento?-Louis pergunta curioso com um sorriso brincalhão nos lábios tentando descontrair o clima instaurado.

-Eu realmente fugi de um casamento-Ela ri tentando não surtar com sua situação atual

- Quer conversar sobre? Você parece precisar se livrar de algo.  Não sou psicólogo, mas sei que não é bom guardar algo ruim para si.

-Eu não pensei, apenas fiz. Quando vi eu já não sabia mais onde estava e só consegui entrar na sua cafeteria, consumir a maior quantidade de café possível e chorar por não saber mais o que fazer. Não foi meu querer, não foi meu desejo, eu só estava servindo como uma marionete na mão dos meus pais, eu perdi as rédias da minha própria vida e se eu me casasse eu continuaria sendo uma marionete, Louis. Cega de medo eu apenas sai correndo de dentro da igreja. Além de casa eu acho que nem família eu tenho mais. Eu não estou triste por completo, uma parte de mim grita de felicidade só por imaginar que eu finalmente encontrei a liberdade que eu procurei por anos.

Estático com cada palavra que Alexia havia dito, Louis sente dentro de si felicidade pela recém conquista da mulher a sua frente.

-Você não tem onde dormir hoje?-Louis pergunta por fim sem saber mais o que falar para consolar a mais nova amiga.

-Pode me deixar em qualquer hotel, por favor. Sei que ainda não deu tempo deles bloquearem meus cartões de crédito- A mulher tenta rir.- Muito obrigada mesmo, você está me ajudando muito- Ela sorri para o homem ao seu lado.

-Por nada, Alexia... Eu estou realmente na torcida por você, espero que você seja realmente feliz nesse seu novo caminho.

-Obrigada mais uma vez Louis!

Com essas palavras Louis liga seu carro e começa a dirigir a procura do hotel mais próximo. Assim que encontra para o carro e desce do mesmo e abre a porta para Alexia como um bom cavalheiro.

-Obrigada- Ela agradece pela milésima vez.- Pode deixar que daqui eu me viro.

-Se precisar de mim, pode ligar –Louis fala e tira de seu bolso uma caneta, pega a mão da moça e escreve lá seu número.- Ou, se preferir, passa lá na cafeteria..Sou um bom amigo.

-Percebi isso, Louis... Ninguém faria isso que você fez por mim hoje. 

VAMOS DEIXAR A ESTRELINHA BRILHAR NÉ, MORES?! BEIJOS!