Back for you - L.P (Parte 5) #PEDIDO @oned_larrystylinson

564 41 7
                                        

Liam Payne

Karen se foi depois de passar uma semana cuidando de mim como uma verdadeira criança. Antes de ir embora me deixou aos cuidados de Marisol e pude realmente perceber a amizade das duas e a confiança que uma tem na outra. É bom ver isso quando, teoricamente, ambas parecem ser duas das pessoas mais importantes da minha vida.

Infelizmente eu ainda não recuperei minha memória. Continuo tomando os antidepressivos e indo às terapias. Tenho recebido muitos elogios da doutora que também elogia Marisol pelo companheirismo e compreensão com meu estado mental. Sol tem realmente se mostrado uma grande companheira e me ajudado com o lance das memórias.

Graças a Marisol eu não tenho mais sofrido tanto com as memórias perdido. Minha namorada tem me ajudado a construir novas e me mostrado que não é o fim, mas apenas o início de uma nova fase. Me sinto até mais aliviado por não me lembrar dos momentos ruins que passamos, sinto realmente como se estivesse recebendo uma nova oportunidade para fazer as coisas certas.

Não sei se vou recuperar minha memória. Ela pode voltar daqui a pouco ou pode voltar depois de meses e até anos! Isso me desespera às vezes, mas Marisol sempre está ali para me dizer com sua doce voz ''Liam, não se prende ao passado! Temos um presente pra viver e um futuro inteiro pra sonhar.'' Suas palavras se tornaram uma espécie de filosofia de vida para mim nessa nova fase. Agora eu vivo o presente e sonho com o futuro incluindo Marisol nele.

Como de costume, às 2:15 a campainha toca e eu pulo do sofá indo até a porta e abrindo para ver Marisol.

-Oi, meu bem!- Diz alegre e eu a ajudo com as inúmeras sacolas de mercado que carrega com suas mãos.

-Oi, Sol – digo depois de pegar as sacolas e dar um selinho em seus lábios despreparados.

Vejo minha namorada fechar a porta um pouco vermelha e caminhar até a cozinha me seguindo.

-Você tem que parar de ficar vermelha toda vez que te beijo – deixo as sacolas no balcão e vou até a pequena morena a abraçando por trás.-5 anos juntos – a lembro.

-Sinto que voltamos aos nossos primeiros meses.

-Pode crer que eu sinto isso mais que você- brinco a descontraindo.

Sol tem ido com calma, não estamos nos afobando em nada. Tudo tem sido devagar e não muito intenso respeitando nosso tempo.

-Comprei algumas coisas que dei por falta aqui ontem e que você gosta- Se livra dos meus braços e vai até a sacola tirando as coisas que comprou.

-Não precisava-Digo.

-Claro que precisava! –Ela diz – E também comprei algumas besteirinhas para fazermos uma coisa que costumávamos fazer juntos sempre que você voltava de viagem- me olha alegre e eu arqueio as sobrancelhas curioso.

-Comprou camisinhas?-Tento adivinhar.

-A gente não fazia sexo quando você voltava de viagem! Bom... a gente também fazia sexo, mas antes do sexo a gente cancelava todo e qualquer compromisso para ficarmos o dia inteiro em casa comendo porcarias, jogando vídeo game, assistindo filmes, séries e outras coisinhas mais...- me explica e vejo seu rosto ainda vermelho.

-Você fica a coisa mais linda vermelha, Marisol.-Vou até ela novamente e a agarro beijando seu pescoço.

-Liam...-Ela pede e percebo que meus lábios causaram arrepio no corpo dela

-Me chama de amor-Peço em seu ouvido- Você nunca mais me chamou assim... é perfeito ouvir isso com seu sotaque.

-Você pediu que eu não...

-E agora estou pedindo que faça-Beijo seu pescoço novamente.

-Amor- Acata meu pedido.

A palavra soa como música para meus ouvidos em uma melodia angelical cantada pela doce voz de Marisol. Fecho os olhos para desfrutar um pouco mais da sua voz ecoando em minha mente. Viro Marisol de frente para mim e a beijo rapidamente. Suas pequenas mãos acariciam minha nuca enquanto as minhas apertam sua cintura. Suspendo Marisol e a sento na bancada da cozinha enquanto nossas línguas intensificam o beijo.

O som agudo e estridente da campainha assusta nossos corpos que estremecem nervosos como dois adolescentes que foram pegos em flagra.

-Tá esperando alguém?-Sol pergunta se apoiando em mim e descendo da bancada.

-Não- A ajudo descer e vou até a porta atender.

Quando abro a porta vejo a minha nova vizinha, Paloma, que me olha sorridente com uma caneca em mãos.

-Oi, lee!-cumprimenta me abraçando e entrando na minha casa. Fecho a porta e a olho sem graça.

-Oi, Paloma! Tudo bem?

-Tudo mais ou menos... Fui fazer um bolo e só depois percebi que não tinha açúcar- gargalha.

-Boa tarde- Marisol sai da cozinha e encara a mulher risonha na sala.

-Boa...-Olha Marisol de cima a baixo e vira-se para mim novamente- Lee, pode me ceder um pouco do seu açúcar?

-Nossa, achei que isso acontecia só nos filmes!- Marisol diz irônica rindo e caminhando até ficar ao meu lado- Sabe, uma desculpa tosca para dar um pulo na casa dos vizinhos.

-Priminha do Lee?-Paloma pergunta.

-Namorada. E você pelo visto é a típica vizinha puta que a gente só vê em filmes de comédia norte-americanos.

-Sol!- Repreendo a minha namorada.

Sinto vontade de rir, mas prendo a risada diante da troca de olhares fulminantes entre as mulheres diante de mim. Marisol por sua vez revira seus olhos e toma a caneca da mão de Paloma que abre sua boca mas logo fecha.

-Liam, pega a açúcar pra ela – soa como uma ordem e eu logo acato.

-Você é bem enxerida-Escuto Paloma dirigir a palavra para Marisol e Sol gargalhar.

Pego a xícara de açúcar na cozinha e corro para sala entregando a xícara para Paloma a tempo de Marisol responder algo pior.

-Obrigada, Lee...-Paloma me olha gentilmente.

-Fala pra ela que esse apelido te irrita e é broxante?-Marisol me lembra rindo e eu rio sem conseguir me conter.

Ao me ver rindo junto com Marisol, Paloma sai da minha casa pisando duro e batendo a porta.

-Eu nunca te vi com ciúmes, mas acho que essa foi a coisa mais hilária do mundo.-Falo pra Sol depois dela me dar um tapa no meu braço nú.

-Com certeza você já me viu com ciúmes- sol fala e puxa minha cabeça para alcançar meus lábios e beijá-los- Se eu ver você de papo com essa puta eu te faço mudar de apartamento ou então eu vou começar a dar mole pro vizinho gostoso quem tem no meu prédio. Ele é irlandês e tem um sotaque que faz eu querer pendurar minha calcinha no varal dele, então tome cuidado!

Não sei como o meu antigo eu estava se sentindo para pedir um tempo à Marisol. Eu só sei que ele não deveria estar num momento muito bem mentalmente para fazer tal loucura. Olhando-a de perto, tendo-a comigo diariamente, sentindo sua intensidade de sentimentos, de carinho, dedicação, companheirismos, alegria. Marisol é alguém para se passar uma vida inteira junto.

CONTINUA...

VAMOS DEIXAR A ESTRELINHA BRILHAR NÉ, MORES?! BEIJOS!

CURTAAAAM E COMENTEM! AMO VOCêS!


Imagines One Direction - Book 2Onde histórias criam vida. Descubra agora