Point of view of Miranda PriestlyEstava dentro do carro, no banco do motorista se encontrava Christine e no passageiro Roy. Parados em frente a uma lanchonete e do outro lado o tal bordel. Às luzes ligadas, Manhattan e no final, um coqueiro. Engoli em seco. Estava nervosa, minha mão suava e respirei fundo não sei quantas vezes.
- Ela mora lá atrás. - Christine indicou a casa rosa, atrás de uma oficina. Não podia indentificar direito, tinha uma luz acesa.
- Andrea passa por aqui? - Christine confirmou.
- E agora vou te mostrar os capangas da sua mulher. - Ligou o carro, deu meia volta e passou perto deles. Baixei um pouco a cabeça.
- O que vamos fazer? - Indaguei.
- Você não sei, já eu, vou parar o carro aqui desse lado. - Ela estaciou o carro próximo ao canteiro. - Pegar minha arma e colocar um silenciador nela. - Fez isso, conseguia apenas ouvir o tilintar da arma. Olhei para o lado e estava tudo escuro.
- Vai sozinha? - Indaguei.
- Observa, Miranda. - Ela abriu o porta luvas, olhou lá para o lado de fora e puxou um maço de cigarro.
- Christine.. - Ela não me ouviu, colocou a arma na cintura e abriu a porta do carro. Quando se levantou, notei seu inseparável jeans e um casaco longo, seu cabelo estava preso. Christine parou no rua, olhou para os lados e enquanto o carro passava. Ela acendeu o cigarro, apenas consegui ver o fogo. De salto alto, deu passos largos quando viu que poderia passar.
Meu olhar estava lá, apenas a voz de Roy ecoou pelo carro.
- Ela não tem medo de nada.
Mas eu tenho, com o meu olhar atento a qualquer movimento. Percebi um dos homens abaixar o vidro assim que Christine bateu com os dedos, pedindo para abrir. Ela se agachou na janela e sorriu para eles, uns três minutos passaram e eu vi ela puxar a arma da cintura e atirar, quatro tiros saiu de arma. E sem barulho nenhum, Christine trouxe a arma até sua boca e assoprou.
Ela me olhou e sorriu, um carro com umas três mulheres entrou na oficina e passou do lado de Christine. A mesma escondeu a arma e acenou em positivo para quem estivesse dentro do carro.
Depois que passou, ela apontou para Roy fazendo sinal, de imediato ele entendeu e passou para o lado do motorista. Saindo dali, ainda pude ver Christine entrando naquele carro.
- O que ela vai fazer? - Indaguei meu motorista.
- Tirar o carro de vista.
Ele dirigiu até o início da rua e estacionou perto de um casarão velho. Estava com medo, não sabia onde tinha se metido Christine.
Passou uma meia hora, vejo uma sombra vindo na nossa direção.
- Roy... - Meu motorista ligou o carro e deu a ré. O farol iluminou o local e conseguimos ver Christine. - Ai, que susto. - Ela abriu a porta.
- Ia embora e me deixar aqui, Roy?- Falou sentando no banco logo em seguida.
- Desculpa, fiquei com medo.
- Medo do que, homem? - Indagou curiosa.
- Parem.. Christine, o que você fez com o carro?
- Larguei naquele matagal ali. - Apontou com o dedo. - E adivinha? - Pegou um telefone e mostrou o último contato.
Patroa Valerie.
- Desgraçada. - Falei.
- Está na hora dela descobrir que tem outro galo cantando no seu galinheiro. - Deslizou o dedo pelo os botões de um antigo celular.
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Dez Invernos (Mirandy - Intersexual)
عاطفيةNo dia que Andrea Sachs ia contar para sua chefe e amante um novidade que ia mudar às vidas delas, Andrea foi vitima de uma armação. O dia que era para ser feliz, foi marcado por mágoas e o início de um doloroso inverno no coração de Andy. Será que...