Tempos ruins se aproxima...

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O dia amanheceu em Nova Yok estranho, para a noite do temporal, a família amanheceu com neve. O tempo estava completamente louco. Isso que Christine pensava tomando seu café no quarto e olhando pela janela: tempos ruins se aproxima.

Foi suas palavras antes de colocar o café quente na boca e degustar, fazendo a ruiva fechar os olhos.

Emily estava saindo do banheiro com um hobby e secando os cabelos, tinha acabado de tomar banho, antes de fazer esse ato ela mandou Christine ir a merda, pois a mesma falou às seguintes palavras: Tomou dois banhos e usou a mesma calcinha, bem porca mesmo.

Fazendo Emily mandar ela ir a merda, mas o verdadeiro motivo dessas duas era o sorrisos, por isso Christine gostava de implicar com ela, pois quando Emily saía de perto, ela simplesmente sorria das palhaçadas da esposa.

Ou porque gostava de apanhar mesmo. Vai saber.

- A água está bem quentinha. - Disse Emily se aproximando.

- Vem cá. - Chamou a esposa, de imediato Emily foi e se aconchegou no corpo da outra ruiva, Christine colocou ela na sua frente e abraçou, compartilhando o café.

- Que tempo louco.

- Estou com uma sensação ruim. - Emily virou de frente para Christine, notou um suspiro e um semblante preocupado. - Parece que vai acontecer alguma coisa e não é bom, sabe? - Concluiu Christine.

- Esperanza...

- Também...Pode ser. Mas é com nós, com a nossa família. Temos que estar preparados. - Disse Christine abraçando mais ainda Emily. - A sensação começou ontem...

- Como assim?

- Eu não quero te preocupar... - Emily puxou de leve a camiseta de Christine, e deu uns solavancos fracos.

- Ei, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença...Para toda vida.

- Não casamos no católico. - Disse Christine sorrindo.

- Amor, só entra no clima. - Respondeu Emily fazendo a outra dar um beijo em sua testa.

- Ontem quando abracei, Miranda. Eu senti algo estranho, senti como se fosse a última vez.

- Amor...

- Eu tenho medo, Emily. Eu tenho medo... - A diretora abraçou forte, colando os corpos e colocando a cabeça no peito dela.

- Eu te amo tanto, Christine. Te amo tanto, meu amor. - Christine deslizou a mão no corpo da esposa.

- Também te amo, meu amor. Também te amo.

Às duas ficaram abraçadas, elas pensavam no que estava por acontecer, tinha muitas coisas contras e muitas pessoas também...

No quarto ao lado, Miranda continuava dormindo, o lençol cobria seu corpo nu. O casal tinha ido dormir depois da noite calorosa, juras de amor e lágrimas de culpa.

Andrea estava sentada na poltrona, tomando café e olhando o dia de neve lá fora, 21 de dezembro estava chegando e com ele, lembranças ruins. Poderia passar o tempo que for, foi aquele dia que marcou seu destino e Valerie ajudou ele.

Olhou para a cama, Miranda dormia de lado e agarrada ao travesseiro da morena. Andrea sorriu.

Não queria mais ver Miranda sofrer, não queria a ver se culpando por algo que às duas não tiveram culpa. Ela pensava assim e já tinha comentado com Miranda, mas foi uma briga, uma briga que Esperanza presenciou e falou: Que Miranda estava certa, ela tinha que aceitar esse fardo. Essa culpa.

Dez Invernos (Mirandy - Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora