Atraído

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JUNHO DE 1996

Umbridge o havia chamado ao seu escritório. Enquanto ele temia a interação, no fundo ele estava curioso para saber o que ela queria. Desde que ela "ganhou" sua nova posição, ele interiormente ria e gostava de todas as tentativas miseráveis ​​que ela fazia para tentar extinguir os problemas que cada professor, aluno e fantasma criava. Ele era adepto de evitar ajudá-la desde que ela se proclamou diretora de Hogwarts.

Ele tinha que admitir que tinha mais prazer no fato de ela mirar em Potter com frequência. Ele poderia dizer que o ambiente atual estava perturbando lentamente o menino.

Sua mente voltou ao tempo em que o frasco de Potter caiu e se despedaçou quando ele acidentalmente bateu nele com o dedo ao fazer anotações. Outro zero perfeito para Potter, e ele adorou dar a ele. Adorava o olhar odioso que Potter lhe dera.

Ele sabia que estava sendo vingativo e não se importava. Ele disse que ajudaria a proteger o menino, mas não o impediria de sofrer. Além disso, o menino não precisava se tornar um pocioneiro habilidoso. Ele tinha Granger para preparar coisas ilegais se ele precisasse.

"Você me ligou...?" Suas palavras pararam quando ele abriu a porta do escritório. Alguns sonserinos estavam segurando Granger e outros alunos da Grifinória na ponta da varinha. Potter estava preso em uma cadeira com laços rústicos.

Como esses idiotas puderam deixar a mulher pegá-los?

"Severus, graças a Merlin você é rápido. Nós temos um problema. Aquele sobre o qual conversamos e como precisamos fazer esse jovem perceber que não pode quebrar as regras à vontade. Eu preciso de mais Veritaserum."

A verborragia que Umbridge balbuciou naquele momento o fez olhar para o garoto e depois de volta para ela, seus olhos cheios de indiferença. Mais Veritaserum? Se ele não tivesse lhe dado água, ela teria envenenado os alunos que interrogou.

"Tudo bem, mas vou precisar prepará-lo, já que você usou tudo o que eu preparei." Ele cheirou. "Embora eu tenha sugerido que duas gotas eram suficientes."

"Eu estava em situações desesperadoras. Um pouco mais não doeu."

Ele franziu os lábios. "Certamente não."

"Quanto tempo você precisa? Estamos com pressa." Ele ergueu as sobrancelhas para sua estupidez. E essa mulher trabalhava para o ministério?

"Um mês", ele respondeu sem emoções, embora estivesse gostando de como essa mulher irritante estava à beira de arrancar cada mecha de seu cabelo. "Se você não precisa de mais nada, preciso começar."

Umbridge soltou um grito de frustração. "Você é tão inútil quanto o resto deles! Saia daqui, Snape, e tenha em mente que agora você está em liberdade condicional."

Tola narcisista. Ele não se permitiria ser vencido por esta mulher. Ele sabia que Dumbledore voltaria assim que ela fosse expulsa e resolvida.

"Que emocionante." Seu resmungo ganhou um olhar furioso da mulher, mas ele a ignorou e olhou para Longbottom, que estava mortalmente pálido. "Estou ansioso para envenenar Potter, mas infelizmente ainda é ilegal."

"Eu não disse nada sobre envenenamento," ela disse como se ela não fosse exatamente contra isso.

"Seria muito difícil envenená-lo. Ele morreria antes que pudéssemos lhe dar um antídoto. Ele é teimoso e prefere engasgar na nossa frente a nos dizer qualquer coisa."

Ele gostou do brilho que ganhou de Potter, mas ele desvaneceu quando viu uma pequena sugestão de pânico naqueles olhos verdes.

Por que ele estava aqui? O que ele estava tentando fazer antes de ser pego?

When All Is Lost One Is Found by Rinoaebastel - TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora