A caixa

797 104 8
                                        


Havia se passado quadro dias desde sua chegada aquela casa. Sempre que conseguia um minuto a sós, Luiza corria para vasculhar cada canto em buscar dos documentos. Ao mesmo tempo pensava como poderia se livrar de uma vez por todas daquele homem sem que a culpa recaísse sobre si.

No novo dia, quando Paulo precisou ir a cidade para comprar mantimentos, Luiza deu a desculpa que tinha amanhecido indisposta que estava sentindo que sua imunidade havia baixado e que pretendia ficar na cama descansando um pouco mais. A esta altura, Paulo estava completamente encantado com seu comportamento e acreditava que ela finalmente estava retribuindo de forma honesta os seus sentimentos.

- Estarei de voltar dentro de algumas horas, não se procure em se levantar para preparar algo. Trarei algo pronto para o nosso almoço. – Disse ao se despedir

Ela retribuiu com um sorriso afetuoso.

Após se certificar que estava sozinha na casa, Luiza começou a sua busca, a esta altura restavam poucos lugares que ela ainda não tinha vistoriado.

Uma hora e meia depois, voltou para o escritório, onde tinha sido o primeiro lugar a ser revirado atrás dos documentos para confirmar que ali nada poderia ser encontrado.

Ela já tinha vasculhando todos os cantos da casa, alguns mais de uma vez. Não queria se dá por vencida. Ela tinha certeza que os documentos estavam ali.

Luiza olhou para o relógio de pulso, concluindo que não tinha muito tempo até o retorno de Paulo. Ele já deveria estar a caminho.

Mentalmente, repassou todos os cantos que passou a procura dos documentos. Foi então que se deu conta de que não tinha procurado, nem uma única vez o quarto onde eles haviam se hospedado.

Ela correu até lá, como se sua vida dependesse disto.

Vasculhando cada canto daquele lugar, procurando fazer a menor bagunça possível ela procurava pelas fotos.

Na terceira vez que procurava pelo quarto, encontrou um fundo falso no guarda-roupa, nele estava escondida cuidadosamente uma caixa. Ela a pegou e correu para a cama, se sentando nela.

O coração de Luiza batia descompassadamente, a euforia corria por suas veias.

Assim que abriu a caixa e constatar o seu conteúdo sentiu um peso ser tirado dos seus ombros. Tinha finalmente encontrado o que tanto procurava. Na caixa havia muitas fotos de mulheres nuas, incluindo ela. Todas estavam com as pernas abertas e mostravam generosamente o órgão sexual. Havia fotos de orgias.

Luiza começou a verificar as fotos que ele tinha feito dela. Ela aparecia em posições muito forçadas. Havia fotos deles transando. Pênis ereto dentro de vagina.

Sentada na cama, Luiza observou com interesse cada uma das fotos. No fundo da caixa encontrou um pen-drive. O que a prendia a Paulo estava ali, ela sabia que ela não deveria ter feito nenhuma cópia.

Luiza colocou as fotos novamente dentro da caixa e depois a devolveu ao seu esconderijo.

Assim que se certificou que tudo estava no lugar, para que assim não causasse desconfiança, ela foi a procura dos itens que iria precisar para o seu plano.

Ela encontrou um pedaço de corda velha e uma garrafa de vinho vazia, os guardando para o seu projeto. Após colocar os colocar em um lugar estratégico voltou ao quarto.

Ela se arruma com o visual preferido de Paulo. Os seus cabelos em ondas soltas, perfumados. Luiza optar por ficar quase sem maquiagem, um toque de rímel, bochechas rosadas e gloss transparente nos lábios.

Era vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora