· Perspectiva se Rafaella.
Rafaella foi pega de surpresa ao entrar na sala de Gizelly. O modo em que ela partiu em sua direção, a fez congelar. Quando foi abraçada por ela, sentiu todos os seus problemas e preocupações se diluindo feito neve ao ser tocada pelo sol. Esqueceu por alguns segundos de tudo o que havia acontecido. Minutos breve que logo chegou ao fim a arrancando de volta para a realidade.
- Aconteceram muitas coisas em um curto espaço de tempo. Minha cabeça só estava na Bianca. – Disse Rafa, respondendo às perguntas de Gizelly.
- Como assim em Bianca? – Quis saber Gizelly, segurando todo o ciúmes e raiva que sentiu a escutar aquela frase sair da boca de Rafaella.
- Estávamos juntas em um taxi quando sofremos o acidente, ela foi a que levou a pior. Precisou ficar no hospital, saindo de lá com bem mais do que um simples arranhão. – Rafaella fala enquanto aponta para o curativo em sua testa.
- Você está bem? – Disse Gizelly, agora adotando uma voz baixa repleta de cautela e preocupação.
- Estou, não foi nada. Apenas um simples arranhão, não se preocupe. Não precisarei me afastar das funções da escola.
- Rafaella, eu estou pouco me fodendo para as suas obrigações na escola. Eu quero saber da sua saúde. Quero saber se realmente está bem. - Gizelly fala com a voz alterada.
- Estou ótima, já lhe disse que não precisa se preocupar. – Responde Rafaella, mantendo a cama na voz.
- Não me preocupar? Você me pedir isto é a mesma coisa que me pedir para não respirar. Rafa, eu me preocupo com você e tudo o que diz respeito a sua vida. Quando disse que estava disposta a me tornar a pessoa que você merecia ter ao seu lado, não falei da boca para fora. – Disse Gizelly, com uma voz mansa.
- Não estou entendo onde você quer chegar com toda essa conversa. Afinal, você me chamou aqui com qual propósito? – Pergunta Rafaella.
- Precisamos conversar sobre o que aconteceu na sexta. – Responde Gizelly.
- Não acredito que você me chamou aqui para isso, Gizelly. Logo você que disse que não gostava de misturar sua vida pessoal da profissional. Preciso ir para a sala de aula, os meus alunos me aguardam. Se não é nada sobre a escola, então esta conversa chegou ao fim. – Disse Rafaella com a voz apertada.
- Espere um minuto. – Gizelly faz um sinal com o dedo enquanto pega o telefone. – Conseguiu a substituta?
Rafaella a olha incrédula, o pensamento que estava preste a ser demitida tomando conta dela. Se Gizelly havia solicitado uma substituta, Rafaella tinha certeza que seria para ocupar o seu lugar.
- Ótimo! Estarei incomunicável pelas próximas horas, por favor não deixe que nos interrompam. Obrigada! – Disse Gizelly, finalizando a ligação.
- Você me chamou aqui para me demitir? – Pergunta Rafa.
- Não, não. Eu pedi uma substituta para que possamos conversar em paz. Sei que você não iria aceitar que eu a chamasse para conversar em outro lugar. Então teria que ser aqui, mesmo indo contra tudo que prego. Olha, sei que você tem todos os motivos para está me odiando, mas isto não tira o meu direito de ter a oportunidade de explicar. Você me deu um veredito sem direito a defesa, isto é errado. – Gizelly falava tentando ser o mais coerente e passível possível. – Eu não entendo porque aquela mulher me beijou, você acha mesmo que eu seria capaz de ficar aos beijos na escola em um local aberto onde todos pudessem saber da minha vida pessoal? O pouco tempo que me conhece, em algum momento você me viu me expondo desta maneira?
Rafaella permaneceu em silencio, sua cabeça um misto de emoções e sentimentos. Seu cérebro tentando processar toda informação que acabara de receber, enquanto suas memorias faziam questão de reprisar a cena do beijo entre Gizelly e a mulher.
Gizelly continua.
- Eu procurei por esta mulher o final de semana inteiro e ela simplesmente sumiu da face da terra. Antes do beijo, ela havia oferecido um curso para os professores. Eu tinha amado a proposta, tanto que quis que fosse de imediato o começo, mas ela informou que precisaria de um tempo para fazer os tramites necessário. E agora simplesmente some. Tem algo errado com esta história, tenta enxergar os fatos, Rafa. Você acha que eu seria capaz de fazer algo para lhe machucar? – Pergunta Gizelly firmando o olhar nos de Rafaela.
- E-eu não sei. – Rafa gagueja.
Gizelly anda em sua direção e a puxa para o sofá do canto da sala. Com um movimento a coloca sentada.
- Acredite em mim, eu nunca tinha visto aquela mulher até aquela tarde. – Disse Gizelly ao pegar às mãos de Rafaella e entrelaçar nas suas.
Rafaela olha para ela e depois abaixa a cabeça e fixar o olhar nas mãos entrelaçadas. Ela não sabia o que fazer. Sentia-se dividida em querer acreditar no que estava ouvindo e no que tinha visto. Tinha levantando uma barreira em seu coração, guardando atrás do muro seus sentimentos por Gizelly, mais agora, de mãos dadas, sentia esse muro se rompendo.
Quando Rafaella se dar conta, Gizelly já está com os lábios grudados ao dela, e agora respirando com dificuldade. Ela sente as mãos de Gizelly passeando pelo seu corpo e logo uma delas entra por baixo da sua blusa apertando o seu seio direito enquanto morde o seu pescoço fazendo Rafa soltar um gemido.
Em um movimento rápido, Gizelly tira a blusa de Rafa a deixando apenas de sutiã e volta a beija-la. No minuto seguinte, a deita no sofá do seu escritório se deitando por cima dela. Rafaella passa suas pernas pela cintura dela tentando grudar os seus corpos mais ainda. Enquanto Gizelly beija o seu pescoço descendo para os seus seios, Rafaella começa a abrir os botões da blusa de Gizelly, e a tira logo em seguira.
No momento em que Gizelly suga seu seio, Rafa senti um choque correr por todo o seu corpo. Ela leva uma das mãos a boca para abafar um grito. Gizelly abri o botão da calça que Rafaella está vestida e começa a descer o zíper, sem pressa. Seu olhar fixo no de Rafa.
Gizelly se levanta e puxa a calça de Rafa, e faz o mesmo com a sua, e volta a deitar em cima dela. Rafa a puxa em um beijo, enquanto Gizelly desce percorrendo a lateral do seu corpo ate chegar ao seu sexo encontrando o ponto quente e úmido.
No mesmo instante o telefone de Rafaella começa a tocar, a fazendo dar um empurrão em Gizelly.
- Puta merda. – Disse Gizelly com a voz apertada.
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Euu volteiii agora para atualizarrr ( leiam essa frase no ritmo da musica de Roberto Carlos que não me recordo o nome kkkkkkkk)
Espero que mamem essa att.
Sou boiolinha por vocês.
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Era você
FanfictionUma romântica incurável que não consegue manter um relacionamento, mas que sonha muito viver um clichê digno dos livros de Jane Austen. Uma Solteira convicta, em quer sua felicidade estar em não manter laços afetivos com suas companheiras de cama. ...