Gizelly percorre com os olhos o corpo de Rafa. Acariciando suas coxas e parando ali, bem no meio de suas pernas.
- Está molhada, Rafa? – Pergunta Gizelly, estampando um sorriso que era mistura de perversidade com fascínio.
Rafa não responde, em parte porque não sabe se deve responder, em parte porque esta constrangida de admitir que mesmo sem Gizelly ter feito muito, já a tinha deixado louca de excitação.
- Rafa, se toque – ordena ela. Seu tom não deixa espaço para negociação. - Toque entre suas pernas, me diga se você está molhada.
As mãos de Rafa se agitam ao lado do seu corpo, quase como se estivesse lutando contra si mesma, mas cede a ordem dada. Com uma estranha mistura de relutância e expectativa, coloca a mão no meio das pernas. Seus dedos deslizam pelo seu clitóris, e seu corpo responde com um espasmo, surpresa com sua própria sensibilidade. Ela continua, pois sabia que seu corpo queria mais daquele toque. Coloca um dedo dentro de si enquanto Gizelly assiste seus movimentos com um brilho obscuro nos olhos.
- Sim – Diz Rafa, com calma e quase docilmente – estou molhada.
Ela assente, com um sorriso de satisfação e diz.
- Use dois dedos. – Usando uma voz mais gentil agora, mas o tom autoritário ainda presente. – Use o polegar para massagear o clitóris.
Rafa hesita por um breve instante, e sem jeito enfia outro dedo dentro de si. Se tocar enquanto outra pessoa a observava lhe parecia muito obsceno, mas também muito excitante.
Gizelly estica o braço e guia delicadamente o movimento.
- Quando eu disser para você se tocar, é assim que eu quero que faça, a não ser que eu diga para fazer de outro jeito. – Gizelly volta a soltar a mão de Rafa, que segue suas instruções. Seus dedos mergulhando e se estimulando com o polegar.
Rafa está chegando perigosamente perto de um orgasmo, e por algum motivo, a ideia de gozar na frente de Gizelly, enquanto ela a observa aumenta ainda mais o seu tesão. Rafa desvia o olhar, mas Gizelly segura seu queixo a fazendo continuar olhando para ela.
- Você está perto de gozar, Rafa?
- Ai, meu Deus! – Geme
- Isso não é uma resposta. Está perto? – Pergunta Gizelly, desta vez em um tom mais autoritária.
Rafa permanece em silencio perdida em seus movimentos.
- Responda. – Ordena
- Estou muito... muito perto... – Responde Rafa, sua voz desaparece com o orgasmo quase explodindo pelo seu corpo.
Gizelly segura a mão de Rafaella, interrompendo seus movimentos, e a afasta de seu corpo.
- Ainda não – Diz
- Por favor... – Pede, ofegante. Com os olhos arregalados de surpresa e choque por ter o orgasmo negado quando estava tão perto.
- Shiii... Deite-se de costa para a cama, barriga pra cima – Ordenou – Não se mova.
Gizelly começa a despejar lentamente o vinho no corpo de Rafa. Começando pelos seus seios, passando pela sua barriga e terminando a trilha no seu sexo. Começou a fazer o mesmo caminho com sua boca, fazendo do corpo de Rafa a mais perfeita taça. Como um rio, o vinho escorregava pelos contornos do seu corpo. Gizelly suga cada gota, arranhando com os dentes a pele sensível de tesão acumulado de Rafa.
- huuum... – Gemia Rafa
Gizelly depositou o copo ao lado da cama, pegou o frasco que havia levado para o quarto, o abriu e derramou o liquido no corpo de Rafa. Então começou a passar suas mãos pelo corpo dela, espalhando o óleo com cheiro de chocolate, fazendo movimentos alternados. Concentrou nos seus seios, os contornando e apertando.
Quando Rafaella já estava se perdendo na sensação agradável que estava recebendo, Gizelly aperta os bicos dos seus seios e os puxa. Causando um choque e uma dor prazerosa em Rafa.
Seu corpo suplicava por alivio. Quanto mais Gizelly a tocava, apertava, puxava. Ele suplicava por alivio, alivio que Gizelly adiava sempre que percebia que se aproximava.
- Ahhh... Por favor – Gemi Rafa.
- Sei o que você quer, mas eu quero ouvir da sua boca – Diz Gizelly repetindo a ação.
- Hhuuum.. Isso é maldade. – Choraminga Rafa.
- Vamos, Fale. Podemos ficar aqui a noite inteira. – Ameaça Gizelly,
- Por favor... Por favor, me fode!
Gizelly sorrir antes de abrir levemente as pernas de Rafa e a penetra com dois dedos.
- Assim? – Perguntou
- Mais... – Rafa falava entre os gemidos
- Mais o que? – Provocava Gizelly
- Humm... mais forte.
- Assim? – Gizelly aumentou um pouco o ritmo que a penetrava. – Ta bom assim?
- Nossa... assim, huummm. – Entre gemidos, Rafa pede. - Me fode com força.
Gizelly atente a sua suplica, e começa a investir com força e mais rápido. O corpo de Rafa indo em direção a sua mão, acompanhando o ritmo de urgência. O corpo de Rafaella suplicava por libertação. Ela sente a chegada rápida do seu orgasmo, percorrendo seu corpo como um furacão, fazendo o quarto girar. Gizelly continua movendo seus dedos dentro dela.
- Goza pra mim, Rafa – Grunhe entre os dentes.
- Gi ... aaah... – Suspira Rafaella, mal podendo conter o orgasmo que tomava conta do seu corpo.
- Isso, goza pra mim, vai!
Rafa estava muito perto de explodir em seu gozo vigoroso e mais intenso. Gizelly se deliciava em vê-la em seu êxtase total por ela. Cada gemido, cada movimento, sua entrega.
Rafaella enfiou os dedos nos cabelos de Gizelly, sem puxá-los, sem fazer força. Apenas uma necessidade de tocá-la. Gizelly colocou mais um dedo em seu sexo, e continuou com o movimento constante de entrar e sair, enquanto sua língua e seus dentes brincavam com seu clitoris. Rafa explodiu em um orgasmo múltiplo, gozando mais forte do que já havia um dia, seja pela sua própria mão ou por qualquer outra pessoa. Seu corpo convulsionava sem parar enquanto Gizelly continuava a devorá-la com sua língua ávida. Ela não para, enquanto o juízo de Rafa se despedaça, nas suas lambidas, sugadas e se tornam mais suaves acompanhando a diminuição do orgasmo.
Quando o corpo de Rafaella se acalmou, Gizelly pairou sobre ela, beijando-lhe os lábios.
- Seu gosto é tão doce... – Disse Gizelly, com os lábios ainda colados aos de Rafa.
Rafa fecha os olhos envergonhada. Não acreditando que fez aquilo na frente dela.
- O que há de errado? – Pergunta Gizelly franzindo a testa.
- Essa foi a coisa mais sexy que já fiz. – Rafa admite com o rosto ruborizado.
Usando praticamente a mesma frase, Gizelly diz:
- E a coisa mais sexy que eu já vi. - Dando um leve sorriso de admiração.
Rafa volta a fechar os olhos e sorrir de satisfação e agradecimento, tanto pelo elogio, quanto por ter recebido o alivio que tanto seu corpo clamava por ter.
-Você gosta de panquecas? – Perguntou Gizelly a arranco do devaneio.
- O quê?
- Panquecas. Você gosta?
- E quem não gosta?
- Algumas pessoas gostam de torradas, ou ovos, ou umas palmadas na bunda. – Respondeu Gizelly dando um leve tapa na bunda de Rafa, arrancando dela um gritinho de divertimento.
- P-panquecas são boas – Respondeu tentando conter o riso bobo que tomou conta dela.
- Vou fazer panquecas – Gizelly se afasta – Mas antes, precisamos de um banho. Vamos, levante. – E estende a mão para Rafa.
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Era você
FanfictionUma romântica incurável que não consegue manter um relacionamento, mas que sonha muito viver um clichê digno dos livros de Jane Austen. Uma Solteira convicta, em quer sua felicidade estar em não manter laços afetivos com suas companheiras de cama. ...