Rítmico

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Ao entrarem no quarto, Gizelly abraçou novamente Rafaella e lhe disse que queria que ela fosse totalmente dela naquela noite e para sempre.

Um beijo as envolveu.

Com delicadeza, quase com reverência, Gizelly deslizou a ponta dos dedos pela pele macia do rosto de Rafaella e contornou os lábios.

Gizelly temia que um movimento brusco pudesse romper o encanto daquele reencontro, fazendo com que ela voltasse para a realidade. Onde estaria mais uma vez solitária naquele quarto.

- Você é tão linda! – murmurou com a voz rouca.

Rafaella fechou os olhos para tornar o toque de Gizelly ainda mais profundo.

- Você invadiu meus pensamentos, dominou meu coração, encheu-me de desejo e felicidade. – continuou Gizelly.

Gizelly enfiou ambas as mãos entre a massa de cabelos sedosos de Rafaella, os seus olhos fixos nos dela. Rafaella sentiu a pele arrepiar, sua cabeça pendeu para trás, não suportando o fogo no olhar de Gizelly, se derretendo a ele.

Gizelly se inclinou e aspirou seu perfume, depois com a ponta da língua provou-a, Rafaella era doce como mel. Os lábios de Gizelly deslizaram ao encontro dos dela, mas não ousaram tocá-los, pairando a milímetros de distância.

Gizelly sabia que aquela espera estava sendo angustiante para Rafaella, a sensação enlouquecendo-a.

A única música audível era o som de suas respirações.

Gizelly nunca desejara tanto algo tanto quanto desejava Rafaella.

O beijo começou leve, a língua de Gizelly contornando os lábios semifechados de Rafaella. Incitando-a a abri-los, provocando e mordiscando para sentir o sabor, como se Gizelly quisesse a despertar aos poucos.

As mãos de Gizelly deslizavam suavemente sobre o corpo macio de Rafaella, passeando pelas curvas com o toque leve de uma pluma até que uma delas envolveu o seio, o polegar estimulando levemente o mamilo enrijecido por cima do tecido.

Rafaella gemeu e abriu a boca. Gizelly a invadiu.

Ela estava enlouquecida. Gizelly sentia tanta falta de senti-la. De toca-la, que tudo aquele tempo afastada explodiu em um desejo enlouquecedor, um vulcão ardente prestes a entrar em erupção.

Gizelly estava desesperada. Sem pensar, a mente em confusão, o corpo ardendo de desejo, arrancou primeiro as suas próprias roupas e rapidamente fez o mesmo com Rafaella.

Gizelly a puxou para a cama.

Com uma mão no rosto de Raafella e a outra em sua cintura, Gizelly voltou a beija-la.

Um beijo quente, que parecia mais que ia engoli-la por inteira.

Ao puxa-la mais para perto, acomodando o seu corpo no dela, Gizelly pôde sentir os batimentos acelerados de Rafaella no mesmo ritmo que os seus.

O calor foi aumentando.

- Você é totalmente minha... – Gizelly murmura entre beijos.

Após um tempo, quanto já estavam quase sem ar. Gizelly se afastou um pouco, dando espaço para que ambas recuperassem um pouco o folego.

Ela olhou para Rafaella como uma predadora. Como um leão faminto ao se deparar com uma caça após um longo tempo de escassez.

Gizelly voltou a baixara cabeça, desta vez capturando um dos seios de Rafaella com a boca, lambendo-o com uma ternura deliciosa que a fez estremecer. Gizelly desenhou círculos com a língua à volta do mamilo, antes de dedicar a sua atenção à zona inferior do seio.

Rafaella era a única mulher que desejara verdadeiramente em toda a sua vida, a única com que queria estar de corpo e alma.

Gizelly passou para o outro seio, explorando-o com a mesma intensidade, levando-a Rafaella a um frenesi de desejo, caricia após caricia, beijo após beijo. Em seguida, desviou sua atenção para o pescoço, roçando a pele delicada com os lábios, parando junto do lóbulo da orelha de Rafaella. Depois voltou à sua boca e beijo-a profundamente e apaixonadamente enquanto Rafaella ardia.

Ela desceu seu corpo em direção junção das pernas d3 Rafaella, afastando as coxas suavemente e beijando seu sexo intimamente, fazendo com que Rafaella arqueasse as costas de prazer.

O corpo de Rafaella estremeceu e os seus nervos explodiram como fogos de artificio.

Rafaella agarrou Gizelly pelo o pescoço a puxando para si.

As duas bocas fundiram-se num beijo ardente que produziu um formigamento no estomago de Gizelly.

Rafaella gemeu quanto sentiu as pontas dos dedos de Gizelly brincarem com a entrada do seu sexo e arqueou-se num convite ao mesmo tempo que cravava as unhas no ombro dela.

A excitação se espalhava de maneira imparável com o avanço dos dedos de Gizelly.

Enquanto massageava a entrada do sexo de Rafaella, Gizelly imitava os movimentos com a língua nos lábios de dela.

O movimento do dedo apanhou Rafaella de surpresa, afundando-se entre as suas coxas onde antes Gizelly só a tocava superficialmente. A sensação de dor e prazer queimou os nervos de Rafaella, mas ela não resistiu e aceitou a corrente de fogo e prazer que a invadiu. Aceitou porque ela própria havia pedido. Aceitou porque era daquilo que precisava, e Gizelly mais do que qualquer pessoa sabia disso.

Rafaella gostava de como Gizelly a tocava, a prova estava no gemido que acompanhou a retirado do dedo.

- Como sentir falto disso. Do som que você deixa escapar quando se entrega para mim. – exclamou Gizelly.

Antes de qualquer reação de Rafaella quanto ao que tinha dito, Gizelly volta a penetra-la um pouco mais com os dedos e continua com um movimento forte.

A penetração causando uma onda de prazer tanto a Rafaella quanto a própria Gizelly.

Rafaella se agarrou a Gizelly como se sua vida dependesse disso. Gizelly mordeu a sua orelha e, com a ponta dos dedos da mão livre, tocou na pele de Rafaella, que estava avida de prazer.

Gizelly sentia o trovão dos batimentos do seu coração contra os de Rafaella, rítmico, forte enquanto a penetrava com seus dedos ainda mais profundo e com mais intensidade.

Desfrutava do sabor da pele de Rafaella enquanto percorria a sua garganta com os lábios.

Rafaella sorriu de pura satisfação feminina quando lhe arrancou um gemido ao arranhar as costas de Gizelly com as unhas.

As bocas unidas, os atritos entre corpos, a sensação intima provocada pelos dedos de Gizelly, os corações acelerados. Faziam ambas caminharem até o limite... e mais à frente.

As investidas de Gizelly eram fortes rápidas. Suas respirações eram ofegantes. Os suores se misturavam, impregnando seus cheiros uma na outra.

Os corpos de Gizelly e Rafaella queimavam de desejos.

E entre gemidos e sussurros o ápice foi atingido.

Os fluidos das duas se juntaram, mostrando a química que existia entre elas era enorme e que mesmo a distância não seria capaz de diminuir.

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Vindo cedo, pois se não esqueço de postar. Ai demoro mil anos achando que ja tinha lançado aqui. rsrs

Será que agora as Girafinhas terão paz? 

Vamos de reta final. 

Até breve. 

Beijos e queijos procês ;*

Era vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora