Me excita.

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- Claro que sim - Rafa responde, já excitada.

- Confia em mim? – Gizelly pergunta a encarando.

Rafa tenta controlar a vontade de rir. Claro que ela confia, mas achava fofo ela sempre perguntar isto.

-Confio. – Enfim respondeu.

Gizelly deu um sorriso a beijou. Excitada, Rafa se agarra a ela e mergulha no beijo incrivelmente profundo, até que Gizelly a afasta.

- Antes de realmente começar, vou te explicar algumas coisas que irei fazer contigo. Não quero que se machuque ou que esta experiencia seja desagradável para você. Então ouça e se não se sentir a vontade, diga. Entendido?

- Sim... entendi! – Respondeu Rafa, tentando controlar a excitação.

- Sente-se. – Disse em tom firme para Rafa, que no mesmo instante obedeceu. – Eu vou fazer com que você experimente a bondage, porém em um nível brando. Vou amarrar seus pulsos na cabeceira da cama, mas pra isto preciso que você esteja de acordo. – Gizelly fez uma pausa em expectativa a resposta de Rafa, que assentiu com a cabeça.

-... A segunda coisa que você precisa saber é que além de atar a cama, você também ficará vendada. Não vera o que irei fazer com você até já ter acontecido. Ainda de acordo? – Gizelly a olhar, com os olhos em chama de expectativa e tesão.

- Quem meche com fogo, deseja se queima. Sim, estou de acordo.

Gizelly dá um beijo rápido após obter a resposta e rapidamente se levanta, indo até o closet, voltando de lá com uma fita e uma máscara de dormir.

- Isto deve servi. – Diz ao se sentar na cama. – Deita e estende suas mãos, segura na barra. Se ficar apertado avisa.

Rafa se agarra ao ferro da cama, e Gizelly a prende em seguida colocando a mascara em seu rosto impossibilitando sua visão dali pra frente.

Gizelly se levanta e vai até o banheiro, voltando de lá com uma vela negra e um isqueiro em mãos.

- Você não precisa saber muito do que vai acontecer, só precisa sentir. Abra sua mente e não deixe o medo tomar conta. Eu te quero gemendo de prazer, molhada, delirando de prazer, pedindo por mais, gozando. Em minhas mãos, na minha boca. Você só precisa me obedecer e escutar o que eu irei te falar. Eu quero que você implore para te foder. – Disse Gizelly, baixinho no ouvido de Rafa.

Em seguida se levanta, Rafa só pode ouvir seus passos. Gizelly caminha até o aparelho de som e o liga baixo, em um volume sutil. Ela pega a vela e a acende e se aproxima novamente de Rafa.

- Fique queta. – Diz Gizelly, começando a despejar a cera da vela no corpo de Rafa.

A vela negra não chega a ser tão quente a ponto de causar dor. A sensação dos seus pingos em contato com a pele provoca arrepios. Quanto mais perto das zonas erógenas, mais excitação ela causa.

Gizelly fazia as gotas quentes passearem dos ombros de Rafa até a ponta dos mamilos, lhe arrancando alguns suspiros. Tomava todo o cuidado para manter o fogo a uma distância segura do corpo.

- Está te machucando?

- huum... não. – Aquela sensação de calor e dor em pontos específicos em seu corpo, a estava enlouquecendo de tesão. Seu corpo implorava por aliviou, ao mesmo tempo que ela queria mais daquela sensação.

Gizelly repetiu o ritual por mais alguns minutos. Apagou a vela e a colocou em cima do side table.

- Vou te virar de costa, para que você fique de barriga para baixo. Se ficar desconfortável, ou se sentir dor nos pulsos me avisa. Tudo bem?

- Tudo bem.

Gizelly já tinha elevado o corpo de Rafa a excitação máxima. Rafa pensou que agora iria receber o toque de Gizelly, que finalmente iria sentir seus dedos dentro de si. Mas sentiu ela sair da cama. De mãos e olhos atados, Rafaella está completamente a mercê de Gizelly.

Rafa a escuta caminhar e, de repente, começa a ressoar uma musica estridente que ela não consegue identificar. A música suave já substituída. Gizelly pega uma espécie de açoite com tiras e se aproxima novamente da cama. Passa a ponta pelo corpo de Rafa.

- Não se mechar – Diz baixinho.

- Gizelly... – Diz Rafa, tomada pelo pânico de estar imobilizada, mas Gizelly a acalma.

- Confia em mim.

Ela fica queta, e faz o que foi pedido. Gizelly a surpreende ao passar o açoite por todo o seu corpo. É suave, muito suave.

Ela começa a desenhar o corpo de Rafa com a ponta do açoite, delineando a sua bunda, subindo pela lateral da coluna e voltando novamente para baixo. Brincando entre o meio das pernas. Quando Rafa já está se acostumando com a sensação, um ardor na bunda a faz soltar um grito.

- Dói? – Pergunta Gizelly.

- Não muito, é uma dor gostosa. - Admite Rafa.

Gizelly sorri, e bate com o açoite na outra nádega.

Gizelly chicoteia por algum tempo a bunda de Rafa, tendo bastante cuidado para não machuca-la. Depois desce para as cochas, alternando entre o meio e as laterais e por fim subindo para as costelas. O ardor causa uma sensação gostosa em Rafa. Quando o ardo já se espalhou pelo seu corpo inteiro, Gizelly solta o açoite a vira, a colocando novamente de costa para a cama.

- Você não imagina o quanto sonhei com isto, Rafa.

Gizelly deitou do lado de Rafa, as suas mãos começaram a percorrer cada centímetro do seu corpo acompanhando de beijos que aumentavam a excitação de Rafa, que não percebeu quando começou a mover os quadris e pedir por mais caricias com gemidos sutis que escapavam da sua boca.

Gizelly começou a percorrer suas pernas, abrindo-as para ter um pouco mais de acesso ao seu interior. Encontrando o ponto central delas, começou a acaricia-lo e deixando que seus dedos explorassem a área mais sensível. Quando Rafa sentiu que estava prestes a explodir, Gizelly parou, e começou a desamarrar seus pulsos. Mas assim que parou, Rafa protestou.

- Não para, por favor...- Em um gemido de frustação

- Eu sei que você não aguenta mais, então não quero te fazer esperar mais. Mas quero te soltar antes. – Respondeu Gizelly enquanto a soltava.

Ao sentir o corpo de Gizelly roçar o seu, quando ela se esticou para liberar seus pulsos, despejou uma carga de desejo extra em Rafa. Os seus seios ansiavam por serem tocados, os seus mamilos estavam duros. Entre suas pernas, sentia a pulsação.

- Não aguento mais, Rafa. Quero senti-la. Fazê-la minha.

- Pensava que teria de implorar.

Gizelly olhou para ela com um sorriso de divertimento e disse.

- Adoraria que depois você me implorasse - Disse enquanto beijava o seu pescoço. – Adoraria ouvir suas súplicas de desejo, me pedindo pra te foder. Mas hoje eu que estou a ponto de implorar. Você não tem noção do quanto estou excitada.

Rafa estava tão excitada pelos estímulos recebidos, que era capaz de ter um orgasmo só por saber que estava deixando aquela mulher louca de desejo e excitação, assim como ela.

Como se lesse os sinais que o corpo de Rafa estava enviando, Gizelly introduziu seus dedos na parte úmida e quente do seu corpo, fazendo movimentos circulares. A experiencia tinha deixado Rafaella extasiada. Sua respiração acelera quando Gizelly começa a fazer movimentos mais intensos, mais forte. Rafa começa a gemer, entregue a sensação. Seu corpo se chocando contra a mão de Gizelly.

Rafaella puxa Gizelly, a encaixando virilha com virilha, continuam no mesmo ritmo de antes. Os seus gemidos nascendo e morrendo dentro do quarto até que o prazer toma conta de ambas. Em um último movimento, chegam juntas as levando ao clímax.  



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