So para mim

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A porta se abriu atras de Rafaella e ela suspirou antes de se virar e encará Gizelly com um sorriso. Gizelly apareceu com duas canecas fumegantes, uma de café preto e outra de café com leite. Rafaella sabia que estaria do jeito como ela queria, porque Gizelly conhecia exatamente o seu gosto. Não porque ela havia dito, mas porque ela prestava atenção em tudo a seu respeito.

- Espero que tenha gostado da surpresa. – Disse Gizelly deixando as canecas sobre o gradil.

- Eu adorei. – Respondeu Rafaella, pegando o rosto de Gizelly entre os dedos.

Rafaella virou sua cabeça e beijou o seu pescoço.

Gizelly agarrou seus cabelos e puxou a cabeça de Rafaella para trás.

- Você não faz ideia do quanto eu fico feliz em te fazer feliz. Que bom que gostou da surpresa. Fiquei com medo de não gostar da nossa mais nova casa. É uma pequena que não poderemos desfrutá-la como eu gostaria. Queria viver aqui com você para sempre, longe de tudo e de todos.

- Nossa? Como assim? – Perguntou Rafaella, tentando conter a surpresa da noticia.

- Nossa. Fechei a compra ainda ontem, nada melhor do que inaugurar ao seu lado.

Gizelly juntou seus lábios aos de Rafaella. O beijo começou suave, doce e provocador, com leves lambidas no labio inferior. Rafaella abriu a boca para ampliar o contato. Gizelly virou a cabeça e enfiou a lingua na boca de Rafaella. Seus movimentos rápidos e não muito profundos só faziam aumentar o desejo de Rafaella.

Rafaella enfiou os dedos por entre os cabelos molhados de Gizelly para que o beijo pudesse se tornar mais profundo. Rafaella gemeu ao sentir que Gizelly sugava sua língua e se encontou um pouco mais em seu corpo. Os lábios de Gizelly se moviam contra os seus, cada vez mais quentes e úmidos. Estavam se devorando, ficando mais excitadas a cada segundo, como se estivessem trepando apenas com a boca, transando apaixonadamente através dos lábios, dos movimentos da lángua e das leves mordidas.

Rafaella arfava de desejo por Gizelly, atacava-a com seus lábios, soltando gemidos de tesão pela garganta.

Os beijos de Gizelly eram espetaculares. Era quando ela se mostrava por inteiro, sua força, sua paixão, seu desejo e seu amor. Nada ficava de fora, estava tudo ali. Gizelly se expunha completamente.

A tensão começou a tomar conta do seu corpo, sua pele estava cada vez mais quente. Sua língua se enfiou de uma vez na boca de Rafaella, enroscando-se com a dela. Sua respiração acelerada se misturava a de Rafaella, enchendo seus pulmões. Os sentidos de Rafaella estavam todos imersos em Gizelly, no seu gosto, no seu cheiro, e sua cabeça girava a mil por hora enquanto virava a cabeça em uma tentativa de senti-la mais profundamente. Rafaella queria lambê-la com mais força, sugá-la com mais força. Devorá-la.

Rafaella a queria demais.

As mãos de Gizelly percorriam suas costas, trêmulas e inquietas. Gizelly grunhiu, e Rafaella sentiu seu sexo se contrair em resposta. Gizelly desamarrou o cordão do seu robe, enfiando as mãos por entre suas metades abertas para agarrar os seus quadris e encravou os dentes no seu lábio inferior, para depois acaricia-lo com a lingua. Rafaella gemeu querendo mais. Sua boca estava inchada e sensível.

Por mais perto que estivessem uma da outra, a aproximidade nunca parecia suficiente.

Gizelly agarrou as nadegas de Rafaella e a puxou para cima dela. Ela interrompeu o beijo e depois atacou sua boca novamente, preenchendo Rafaella cm o gosto de seu desejo, proporcionando-a tanto prazer com o toque aveludado de sua língua que seu gesto ganhou ares de tortura para Rafaella.

Era vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora