Caleidoscópio de sensações

1.4K 161 2
                                    


· Perspectiva de Rafaella

Gizelly estava ajoelhada aos seus pés, olhando profundamente dentro dos seus olhos. Rafaella sentia como se aquele olhar estivesse alimentando o fogo que sentia crescendo dentro de si. A sensação que Gizelly a provocava ia alem da carne, não era somente sexual.

Rafaella não queria que aquilo acabasse, mais do que nunca não queria deixar Gizelly ir embora da sua vida sem lhe dar uma chance. Por mais que sabia que o desejo ainda estava vivo, tinha receio de que Gizelly não quisesse nada além disto. De uma noite casual como era acostumada a ter. Rafaella se perguntava se era assim que Gizelly a enxergava agora.

Rafaella engasgou-se e esqueceu os seus pensamentos, porque Gizelly acabava de colocar uma das mãos entre o seu sexo e começar a acaricia-la lentamente. Rafaella conteve a respiração e corou intensamente, quando Gizelly a fez abrir as pernas.

Gizelly voltou a acaricia-la, fazendo movimentos circulares. Rafaella tentava manter o equilibrio. Sentia que suas pernas falhariam a qualquer momento.

- Agora eu vou provar do meu sabor preferido. Você. – Disse Gizelly, em uma voz rouca, levando sua boca até o sexo de Rafaella. Agora repetia os movimentos, antes feitos com a mão, com a sua lingua.

- Eu... Ah, meu Deus... – Gemeu ao sentir que Gizelly a acariciava com a lingua.

Rafaella não conseguiu resistir a olhar para ela, com os olhos fechados e as pestanas a fazendo sombra sobre as faces. Rafaella enfiou os dedos no cabelo de Gizelly , pensando que seria capaz de morrer por causa do prazer que os labios dela lhe davam.

- Linda. – Disse Gizelly por fim, olhando para Rafaella.

Ela se enconheu, constrangida.

- Não sou.

Gizelly percebeu o embaraço na voz rouca de Rafaella.

- Você é linda, isto é um fato irrefutável. – Corrigiu Gizelly.

Gizelly se levanta e guia Rafaella até a beira da cama, fazendo Rafaella se apoiar as costas em seu peito nu. Gizelly inclina-se para frente , inundando o pescoço de Rafaella de arrepios ao contato com seus lábios macios. A sua respiração chega até os mamilos de Rafaella, que reagem de imediato. A imagem do seu corpo nu se reflete no espelho. Rafaella senti como se a imagem a agredisse como um tapa. Ela não consegue continuar se olhando e vira a cabeça de lado.

Gizelly agarra em seu queixo e a faz virar de volta ao espelho.

- Olhe como é bonita, Rafa. Você tem que amar seu corpo, ficar orgulhosa dele. Não digo que acredite que o exterior é mais importante do que cultivamos dentro de nós. Mas sim, que você não deve sentir vergonha do seu corpo do jeito que ele é. Você deve se aceitar, se orgulhar e sentir prazer em tê-lo.

Rafaella tenta, mas é difícil. A visão da seu corpo nu, do seu sexo exposto, da sua pose lasciva não a enche de orgulho, mas de vergonha. Gizelly pega uma das suas mãos e a apoia sobre seu sexo úmido e quente.

- Continue se tocando. – Sussurra no ouvido de Rafaella. – Não pare.

De olhos fechados, Rafaella obedece, assim vencendo a vergonha.

Rafaella senti quando Gizelly se levanta e sai da cama, mas continua de olhos fechados fazendo o que lhe foi pedido. Gizelly não demorou a voltar a ocupar o lugar que deixou vazio por pouco tempo.

Lentamente Rafaella sente os labios ficando molhadis, enquanto Gizelly apoia as mãos, que agora estão cobertas de óleo, nos seus seios. Um delicioso perfume de rosa acariciava a pele de Rafaella.

Os dedos de Gizelly se movem leves sobre o corpo de Rafaella até pararem em seus mamilos arrepiados. Ela os aperta, agora, enquanto suas mãos pressionam seus seios, como se quisessem dar forma a uma massa que pede para ser moldada.

Rafaella senti que só existem Gizelly e ela, só com ela Rafaella consegue sentir esse prazer indescritível.

- Sobre a ponta dos dedos. É lá que você deve estar concentrada agora. Com você inteira. – Gizelly fala ao agarrar o pulso de Rafaella e o apoia logo abaixo do ventre.

A mão de Rafaella explora, estimulada pelo desejo de conhecer, mas avança ainda insegura.

- Agora tente com meus dedos... Se lhe der mais prazer... – Sussurra Gizelly, afastando uma mão do seio de Rafaella. – Mas quero que você faça. Mais um pouco.

Rafaella agarra com delicadeza sua mão e deixa seus dedos deslizarem dentro dela, apertando para cima e para baixo ao longo do clitóris.

Depois, de repente, Gizelly livra-se das mãos de Rafaella. Começa com uma carícia leve e macia que toca ligeiramente o interior das coxas de Rafaella, e não avança mais por lá até ela abrir completamente as pernas e sua pelve comeca a arquear. Então faz os dedos deslizarem entre os lábios esternos, estimulando-os com um pequeno movimento circular e uma leve pressão.

Gizelly fecha um lábio entre polegar e indicador, apertando-o delicadamente na base, depois percorre com as polpas dos dedos a vagina de Rafaella, de baixo para cima, descrevendo a curva de um parêntese, e Gizelly a abraça, apertando forte.

- Eu quero que também me toque, Rafa. – Disse Gizelly, puxando Rafaella para a cama a fazendo deitar.

Gizelly pegou uma de suas mãos e segurou o pulso de Rafaella, levanto sua mão até o seu sexo.

Rafaella vibrou ao sentir como Gizelly estava excitada e saber que ela era a causa da sua excitação. Ela hesitou um pouco, antes de começar a movimentar sua mão, e ficou admirada ao sentir a sua pele macia sob os dedos. Institivamente, Rafaella começou a mexer a mão, seguindo o ritmo com que Gizelly continuava a acariciá-la.

- Mais força, Rafa. – Gemeu, ansiosa.- Mais rápido.

Rafaella respirou profundamente, fez o que lhe foi pedido. Gizelly cobriu-a com a boca e sugou-a, ao mesmo tempo que colocava os dedos dentro do seu corpo.

Rafaellasentiu o prazer aumentar ainda mais e subir cada vez mais alto, como se quisesse consumi-la, até que ela teve asensação de estar na crista de uma onda que atingia o seu auge e se curvava,antes de estourar num caleidoscópio de sensações, emoções e cores que pareciamafogá-la. Sob a sua mão, Rafaella sentiu que Gizelly se contraía, antes de sejuntar a ela e estremecer no clímax.

Era vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora