Rafaella permanece sozinha no carro por mais alguns minutos. Desbloqueia novamente o seu celular, já são quase sete da noite. Ela abri o aplicativo de mensagem.
Olhas as varias mensagens, de pessoas diferentes, ainda não visualizadas. Dentre elas a de Bianca, onde continha um texto imenso. Rafaella clica, ler rapidamente, mas decidi não responder.
Passando o dedo sobre o celular, rola a tela até chegar a conversa entre ela e Gizelly. Começa a digitar um texto, mas o apaga logo em seguida. Faz isto mais quatro vezes até desistir e sair do aplicativo.
Ela olha novamente para a frente do carro, torcendo para o retorno do motorista.
Se passam mais dez minutos e finalmente o motorista retorna.
- Demorou, mas finalmente iremos da seguimento a nossa viagem. Aperte o cinto mocinha. – O motorista fala animado.
- Finalmente! – Rafaella fala aliviada, agora dando um sorriso relaxado.
- Já estão começando a retirar o ônibus. Acredito que chegaremos ao destino em pouco tempo. Infelizmente temos que lidar com as adversidades do destino. Neste longo tempo de motorista que tenho, aprendi que tudo tem sua hora e seus motivos. Se enfrentamos este engarrafamento, tenha certeza que não foi em vão.
Os carros aos poucos começam a ganhar vida, lentamente começam a sair do lugar. Rafaella agora respirava aliviada. Em poucos minutos estaria nos braço da amada, assim ela acreditava.
Ela também torcia para que o que o motorista tinha acabado de dizer fosse real. Esperava que toda essa espera fosse por um bom motivo.
Assim como o prometido, pouco tempo depois Rafaella finalizava a corrida. O táxi parou em frente ao prédio. Após efetuar o pagamento e se despedir do motorista, Rafaella foi em direção a entrada.
Como Gizelly tinha registrado seu nome na recepção, logo após iniciarem o namoro, como alguém de acesso livre, Gizelly não teve dificuldades em entrar sem ser anunciada.
Ao entrar no elevado seu coração começou a disparar. A cada andar que passava, a expectativa e ansiedade aumentava.
Finalmente o elevador para no andar do apartamento de Gizelly. O prédio possui um apartamento por andar, com isto as portas do elevador dava para um hall exclusivo.
Rafaella anda em passos lentos, controlando a vontade de correr e tocar logo a bendita campanhia.
Quanto mais se aproximava da porta, mais ansiosa ficava.
Finalmente alcançou a campainha.
No primeiro toque aguardou por um minuto, quando viu que não teve resposta tocou novamente, desta vez com um pouco mais de insistência.
Aguardou por mais dois minutos, parada em frente a entrada do apartamento. Olhou para a decoração do hall, era decorado com esmerado e bom gosto e com cores neutras. Em uma das paredes um enorme espelho com detalhes delicados com uma bancada abaixo possuindo a mesma extensão do espelho.
Rafaella observa os detalhes do lugar pela primeira vez, não que ela se importasse com esses detalhes. Ela tentava manter a calma na espera por resposta, com isto tentava focar sua atenção no ambiente.
Apos mais alguns minutos sem resposta, volta a tocar a campainha com insistência. Até se dar por vencida. Gizelly não estava em casa.
Rafaella pega o seu celular e começa a digitar.
"Oi! Estou aqui na sua porta. Sinto muito por tudo, eu preciso muito te ver"
" Esta ai? Vim ate seu apartamento e não te encontrei. Queria muito te ver."
" Me desculpa por não ter te dando um voto, sei que deve está magoada. Mas espero que ainda possa me desculpa. Preciso te ver, estou aqui parada na porta do seu apartamento"
Assim como no táxi, apaga por varias vezes.
" Oi! Estou em sua porta, sei que deve está ocupada... Mas queria conversar contigo... pessoalmente. Podemos nos encontrar?"
Rafaella olha a mensagem, queria poder falar tudo o que desejava. Queria dizer o quanto sentia a falta de Gizelly, do quanto deseja estar em seus braços. Queria dizer que estava disposta a tentar. Porém decidiu que seria melhor falar essas palavras pessoalmente, então decidiu enviar essa curta mensagem. Apertou de uma vez por todas o botão enviar.
Seu coração se apertou por não receber uma resposta imediata, mas ela não desistiu e decidiu que iria ligar.
Foi ate sua agenda e discou o número de Gizelly. Tentou a primeira, a segunda. Na quarta tentativa as lagrimas já estavam escorrendo pelo seu rosto. Rafaella se perguntava se Gizelly estava a ignorando.
Rafaella deixou com que as lagrimas viessem a tona, assim dando de uma vez por todas vazão as suas frustrações.
Ficou ali parada por longos minutos até se acalmar.
Verificou mais uma vez o celular, na esperança de ter uma resposta de Gizelly, e mais uma vez se deparou com a decepção.
Já passava das sete e meia, Rafaella parada encara a porta em sua frente e depois se vira e começa a andar em direção ao elevador. Assim que para em frente a ele pressiona o botão.
Enquanto aguarda o elevador, Rafaella volta apensar no que o motorista tinha dito.
"... Tudo tem sua hora e seus motivos. Se enfrentamos este engarrafamento, tenha certeza que não foi em vão."
Então decide que tentará encontrar Gizelly, mas o problema esta em como iria achar. Pensou Rafaella.
A porta do elevador se abri, agora um pouco mais confiante e bastante determinada, Rafaella entra com o coração um pouco mais calmo.
A porta do elevador fecha lentamente.
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Olhaaa quem voltouu cedoo... É ela, linda e bela. A atualização rsrsrs
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Beijos e queijos procês ;*

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Era você
Fiksi PenggemarUma romântica incurável que não consegue manter um relacionamento, mas que sonha muito viver um clichê digno dos livros de Jane Austen. Uma Solteira convicta, em quer sua felicidade estar em não manter laços afetivos com suas companheiras de cama. ...