Já estava chegando o final do expediente. A tarde havia passado em um frenesi de compromissos, fazendo com que mal tivesse tempo para respirar. Gizelly se ocupou conferindo os relatórios da escola, e verificando as necessidades de reparos no ambiente. Precisou verificar como andava o quadro de professores e assinar a autorização de troca dos quadros interativos. As demais atribuições eram delegados a sua secretaria e a vice-diretora, assim a permitindo se dedicar aos outros negócios. Ela gostava de permanecer na escola, porque sentia que ali tinha o seu pai por perto.
Seu pai tinha fundado a escola antes do seu nascimento, ela sua maior paixão. Em uma de suas viagens ao Espirito Santo, conheceu a mãe de Gizelly, vindo se casar com ela pouco tempo depois. Porém sua mãe preferiu não se mudar, pois queria se manter perto da mãe que já estava com uma idade avançada. Ele se dividia entre um estado e outro, cuidando da escola e de sua família. Gizelly ainda era uma criança quando seu pai foi brutalmente assassinado. Como era muito nova, não soube lidar com a perca precoce e se tornou uma criança repleta de demônios lhe assombrando. Os assassinos do seu pai não foram punidos, quanto mais ela crescia mais revoltava ficava com a situação. Antes de sair da faculdade resolveu que deveria fazer com que legado do seu pai continuasse.
Ela preferiu fazer da escola seu escritório, pois assim sentia o seu pai próximo. Sentia sua presença se intensificar naquele ambiente.
Ela estava revisando alguns e-mails quando o seu telefone toca, o numero não possuía identificação. Não estava salvo em sua agenda. Se perguntou quem poria está ligando para o seu telefone particular.
- Alô? – Atendeu, se perguntando se conhecia o número no identificador de chamadas.
- Gizelly? É a Marcela, estou ligando para confirmar em qual restaurante será o nosso encontro. Você ficou de me dar um retorno, espero que eu não esteja ligando em uma hora errada. – Disse num tom de desculpa.
Gizelly havia esquecido do informar onde tinha feito a reserva pra o jantar onde iria conhecer a outra investidora.
- Me desculpe, acabei esquecendo que não tinha passado a localização. Tive uma tarde corrida, espero que isto não prejudique o nosso jantar. – Se desculpo.
- Sem problemas, só preciso que você me passe a localização e o horário. – Disse Marcela, com ansiedade na voz.
Gizelly sabia que ela estava mais do que inclinada a fazer com que aquele projeto fosse fechado. Sua apresentação demonstrou o quanto aquilo era importante para ela, por mais que Gizelly tivesse caído nas graças do projeto, precisava conhecer todas suas nuanças. E uma dela. Era a suposta investidora, a qual iria ser colaboradora para que aquele projeto acontecesse e mesmo assim não queria ter uma participação efetiva nele. Isto causou desconfiança em Gizelly.
Assim que passou o endereço e horário, após uma breve troca de amenidades, Gizelly encerrou a ligação. Pouco tempo depois, estava a caminho da casa de Rafaella.
Ao chegar ela já esperava na entrada, antes de sair da escola Gizelly tinha lhe avisado que estava a caminho. O fato de encontrar Rafaella a sua espera fez com que sentisse um pequeno alivio. Ainda não sabia se seria capaz de dar de cara com Bianca.
Assim que estacionou, Rafaella veio em sua direção com um largo sorriso estampado em seu rosto. Isto fez com que toda a nuvem negra que pairava sobre Gizelly se dissipasse.
Ela saiu do carro, e caminho em sua direção a encontrando no meio do caminho e a puxando em um beijo apaixonado. Rafaella deixou a mala de lado e envolveu seus braços no pescoço de Gizelly, respondeu ao seu beijo. Assim que se afastaram, Gizelly pegou a sua bagagem e levou para o porta-malas enquanto Rafaella dirigiu-se para o banco do passageiro.
Assim que Gizelly entrou no carro, Rafaella a puxou novamente, desta vez depositando um leve beijo sobre os seus lábios.
- Acho que vou ficar mais acostumada com esse tipo de recepção. – Disse Gizelly, em um sussurro próximo ao ouvido de Rafaella.
- Irei me encarregar com maior prazer em deixa-la mal acostumada, tenha certeza disto. – Disse Rafaella em um largo sorriso.
Gizelly agradeceu aos céus por não ter que lidar com um engarrafamento, conseguir chegar em seu apartamento sem muita demora. Assim q1ue entraram lembrou Rafaella do compromisso de logo mais.
- Eu queria muito passar esta primeira noite em que você veio morar aqui, tento um jantar bem intimo, depois te deixar louca de tesão, mas infelizmente tempos um compromisso. O jantar que te falei mais cedo. – Disse Gizelly, ao depositar um beijo no pescoço de Rafaella, logo abaixo da sua orelha lhe causando um arrepio visível.
Rafaella deu um gemido de frustação.
- Você tem certeza que quer me levar? Eu posso ficar aqui te esperando, aproveito para organizar minhas coisas. – Disse Rafaella
Gizelly agarrou uma de suas mão e a puxando para o quarto deixando a mala de Rafaella para trás.
Notando a confusão nos olhos de Rafaella, ela disse.
- Não se preocupe, Madalena cuidará disto. E sim, mais uma vez digo que tenho total certeza que a quero ao meu lado. Você precisa se acostumar com a ideia de me acompanhar em jantares, eventos ou seja lá o que for que eu tenha que ir. Irei querer sempre que você esteja ao meu lado.
Assim que chegaram ao quarto, Gizelly a levou ate a cama fazendo com que ela deitasse.
- Temos alguns minutos antes de ter que se preparar para o jantar. Com isto eu posso fazer algo que estava morrendo de vontade de fazer desde que te vi parada em sua porta a minha espera. Te ver ali a minha espera me deixou louca de tesão, eu queria fazer amor com você ali mesmo, mas também não queria virar manchete de jornal barato com fotos nossas sendo preza por ataque ao pudor. – Dizia Gizelly enquanto roçava seu corpo contra o de Rafaella.
O corpo de Rafaella respondia ao movimento se arqueando.
- Desta vez terá que ser rápido e objetivo, queria poder ficar aqui experimentando o sabor do seu corpo por horas e horas, mas tempos um compromisso. – Dizia Gizelly, ao pé ouvido de Rafaella, num tom rouca de excitação.
Ao ouvir aquelas palavras, Rafaella agarrou seu rosto com as duas mãos, a puxando em um beijo repleto de tesão e necessidade. Fizeram amor loucamente.
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Sentiram saudade? rsrs...
Então vamos de atualização...
Uma pequena dica procês, estejam ligados nos detalhes, mesmo que pareçam mínimos. Nada é escrito em vão, tudo está direta ou indiretamente ligado.
Boa leitura ;*

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Era você
FanfictionUma romântica incurável que não consegue manter um relacionamento, mas que sonha muito viver um clichê digno dos livros de Jane Austen. Uma Solteira convicta, em quer sua felicidade estar em não manter laços afetivos com suas companheiras de cama. ...