Algo funcional

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Gizelly a puxou para mais perto, sabendo com toda a sua alma que faria de tudo para mantê-la em sua vida. Seu coração se inchou com uma nova consciência. Ela a amava. Ela a beijou. Um beijo apaixonado, cheio de promessas.

Os dedos dela foram descendo pelos braços de Rafaella até encontrar suas mãos. Elas entrelaçaram os dedos e Gizelly a puxou, indo em direção ao seu quarto, que agora seria dela também.

Quando entraram no quarto e Gizelly fechou aporta atrás dela, seu corpo estava trêmulo e excitado.

O quarto emanava tensão sexual. Antes de conhecer Rafaella, Gizelly via seu quarto apenas como algo funcional.

Sua cama king-size agora parecia tão atraente quanto uma agua no meio do deserto.

Gizelly vinha atrás de Rafaella como um leão atrás de uma gazela. Ela congelou; seu coração batia forte. Por mais que tivesse mantido contato físico durante todo o jantar e o tempo que levaram na sala, Gizelly sentia a necessidade de aumentar aquela proximidade física ainda mais.

Quando Rafaella se virou, com um olhar de expectativa, ela a acalmou.

- Relaxa. Vou cuidar de ti. Agora é a hora de desembrulho esse presente maravilhoso.

Rafaella assentiu. Gizelly adorava que ela a permitisse assumir o controle.

- Diga. – Gizelly ofegou. – Diga que você me quer. Que não fui a única louca para voltar para casa, para finalmente ficarmos a sós.

- Quero você. – Disse ela, entre beijos apaixonados.

Gizelly deu um passo para trás, retirou sua roupa, parando só quando estava vestida coma lingerie. Ela sorriu maliciosamente olhando nos olhos de Rafaella. Provocando uma onda de excitação que explodia um desejo latente entre suas pernas.

Gizelly segurou o queixo de Rafaella e prendeu seu olhar, possuindo-a com confiança com aqueles olhos penetrantes.

- Também quero você. – Ela sussurrou.

A respiração de Rafaella ficou presa na garganta. Ela abriu a boca para falar, mas Gizelly se inclinou e a beijou.

- Vire-se. – Disse Gizelly, totalmente no comando.

Rafaella fez o que lhe foi dito e girou na ponta dos pés. Gizelly se aproximou e beijou levemente seu pescoço, então, gentilmente passou o braço sobre a cintura de Rafaella, a puxando para perto.

Gizelly encontrou sua boca em sua orelha.

- Relaxe. – Disse num tom aveludado.

Ela estendeu a mão para massagear seus ombros , deixando a tensa de desejo. A luxúria de Rafaella fez sua garganta fechar. Ela continuou a massagear seus ombros por trás enquanto mordiscava sua orelha. Então, deslizou as mãos para a frente, para abrir os botões de seu vestido.

- Quando estávamos jantando mais cedo. – Disse Gizelly. – Fiquei fantasiando te comer de costas, com força, até que você tivesse um orgasmo alucinante. Que é precisamente o que pretendo fazer agora.

O coração de Rafaella se agitou e ela engoliu em seco.

A excitação de Gizelly era tão forte e tão poderosa, e seu corpo estava desesperado para se submeter a ela. Ainda a beijando por trás, ela passou os dedos pelas alças do vestido e abaixou-as, expondo seu sutiã de renda preta. Rafaella estava sensual naquela lingerie. Gizelly a beijou suavemente no pescoço, em seguida, delicadamente amarrou seus pulsos atrás das costas com as alças do vestido, deixando-a à sua disposição para qualquer prazer que ela quisesse lhe dar.

- Você está bem? – Aquilo não era só um jogo para Gizelly, e ela sempre fazia questão de deixar claro que Rafaella poderia dizer não a qualquer momento a fazendo parar se não estivesse se sentindo confortável.

- Sim. – Rafaella ofegou.

- Ótimo. Não se mecha, já volto. – Disse gizelly, indo em direção ao seu closet deixando Rafaella para trás.

Gizelly tinhas uns itens ainda na caixa, que estava doida para usa-los com Rafaella, um deles era uma cinta peniana. Após ajusta-la em sua cintura, voltou para o quarto, encontrando Rafaella na mesma posição que a tinha deixado.

Ela colocou o braço por seu abdômen e puxou seu quadril em direção a ela, fazendo-a se inclinar levemente para frente. Rafaella arqueou as costas, tentando desesperadamente manter o controle da sua pulsação e sentindo o corpo tremer.

- Você é tão sexy. – Gizelly sussurrou.

Ela puxou seus quadris contra o dela, deixando-a saber que estava vestida com uma prótese.

- Você tem alguma objeção em usar esse tipo de brinquedinho? – Ela perguntou roçando a ponta da prótese em Rafaella, fazendo com que ela sentisse e entendesse do que ela estava falando.

- Não, nenhuma. – Rafaella ofegou. – Eu confio em você, você tem permissão de fazer o que quiser comigo.

- Ficou mais do que contente em saber. Você estará gritando o meu nome em êxtase em breve. Gizelly passou os dedos na fenda entre as suas coxas. – Sua safadinha, sua calcinha está molhada. Você vai tirá-la ou posso ter o prazer?

Gizelly sabia que seria complicado para Rafaella concluir aquela tarefa, estando como estava, com as mãos amarradas as costas.

Ela abriu a boca, mas as palavras não saíam, apenas sua respiração ofegante.

Gizelly sorriu.

- Vou considerar isso como um " Por favor, Gizelly, tire a minha calcinha para mim". – Disse Gizelly num tom provocante.

Ela assentiu e fixou de pé. Gizelly deu a volta para ficar na frente dela, beijou-a suavemente nos lábios e, em seguida, se ajoelhou. Ainda com as mãos amarradas para trás com seu vestido, Rafaella balançou os quadris, com fome. Ela a queria muito e Gizelly sabia disso. Gizelly passou a mão por suas coxas, levantando o vestido e expondo sua calcinha rendada. Enterrando o rosto no material sedoso, ela beijou seu estômago e então agarrou seus quadris, passando a língua ao longo da calcinha. Aquela lambida provocou uma espiral de prazer que tomou o corpo de Rafaella como cavalo volúvel em um vendaval. Sua excitação era crua agora, tão intensa que chegava a ser dolorosa.

Gizelly tirou sua calcinha e então, levantou-se de repente e beijou-a enquanto desamarrava o vestido dos seus pulsos. Ela empurrou a peça até o chão, deixando-a de pé apenas com o sutiã. Rafaella respirava pesadamente, tentando manter o controle. Gizelly a observou com um sorriso satisfeito. 

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